IX.✓

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Termino de cobrir a Cee e dou um beijo na sua cabeça, depois volto para a sala onde a Diandra está com sua amiga Mirella e o marido dela, Estevan, além dos seus dois filhos que vieram, Aley e Eva. Eles estão brincando com o Chris na varanda, tem uma menorzinha chamada Charlotte, porém ela ficou em casa. A garotinha ainda mais loira que o Chris vem correndo e pula no colo do pai dela.

— Olha papai. — Abre a mãozinha e mostra uma joaninha vermelha com bolinhas pretas. Sento ao lado da Diandra e sorrio, a menina está encantada com o inseto.

— Ela é linda, gatinha, cuidado para não matá-la — Estevan alerta.

— Mamãe, qual nome dou a ela? — A Mirella sorri.

— Dê um que você goste — a mãe aconselha.

— Que tal Clara? — Ela olha para a mãe que tem um sorriso doce e um olhar carinhoso.

— Achei lindo. — A Eva sorri alegre e sai saltitando pra varanda junto com os meninos. — Então vocês vão mesmo final de semana, não é? — Ela volta sua atenção para a Diandra e pra mim, o Estevan fica mais calado e sério, só se abre com seus filhos e com a mulher.

— Claro, nós vamos sim — Diandra fala e sorri me olhando.

Elas começam uma conversa animada entre as duas e logo estão explorando a casa, Mirella é só simpatia o tempo todo.

— Ele que é o seu pai? — O Aley fala entrando pela porta da varanda com o Chris logo atrás.

— Não, ele é o namorado da minha mãe — Chris responde sentando ao meu lado.

— Onde está seu pai então? — Aley pergunta genuinamente.

— Aley, pare de curiosidade — Estevan o repreende, percebo o menino confuso, mas obedece ao pai. Chris não diz nada e eu o abraço.

— Por que não mostra os heróis que você ganhou? Fiquei sabendo que o Aley adora eles — sugiro e Chris sorri levantando.

— Eu também gosto, ta bom? — Eva fala entrando correndo, a menina é só eletricidade.

— Ah, você gosta? Viu só, Chris? Ela também gosta, vai mostrar pra eles. — Sorrio, eles sobem correndo as escadas. — Cuidado pra não acordar a Cee.

— Ta bom!

— Ele ainda lembra daquele cara? — Estevan pergunta. Concordo o olhando, ele da um sorriso irônico. — Nem consigo imaginar como deve ter sido crescer com ele como referência de pai — seu tom é amargo, sei que ele odeia muito o Ivan.

— Mas ele é um bom menino — defendo pronto para começar uma briga com o cara caso ele discorde, mas Estevan apenas levanta as sobrancelhas.

— Se não fosse, você acha que deixaria meus filhos sozinhos com ele? — Sorrio do seu jeito rude de falar.

As mulheres voltam ainda conversando, Mirella senta ao lado e abraça o Estevan beijando o ombro dele.

— Ele está sendo rabugento com você, Taylor? — Ela pergunta feito uma mãe severa.

— Ah, não, não. Ele é um amor. — Sorrio fazendo ela rir e apertar a bochecha dele, Estevan resiste, mas não é forte o suficiente e acaba sorrindo também.

Quando eles vão embora já é noite, Diandra está toda feliz pela visita. Eu me despeço deles, me demorando mais com a Diandra, e volto pra casa.

°

Entramos na fazendo enorme dos Petterson e estaciono em baixo de uma grande árvore aonde já tem um carro estacionado. Nós descemos e a Mirella nos chama acenando da escada na varanda, Aley vem correndo sorridente.

Imprevisível✓ - Livro 5 da série Corrompidos. Onde histórias criam vida. Descubra agora