XIV - Parte II.✓

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Abraço o corpinho da minha menina e a coloco no meu colo sentindo seu cheirinho doce que me da tanto tesão, mas agora não é a hora pra eu estar pensando nisso, então beijo sua nuca e a solto

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Abraço o corpinho da minha menina e a coloco no meu colo sentindo seu cheirinho doce que me da tanto tesão, mas agora não é a hora pra eu estar pensando nisso, então beijo sua nuca e a solto. Ella me olha com os olhinhos azuis claros brilhando, da um sorriso envergonhado com as bochechinhas vermelhas e levanta voltando a conversar com a Diandra no telefone. Eva passa correndo e abraça as pernas da mãe, seus cabelinhos louros estão bagunçados na sua cabecinha e seus olhinhos são de sono. Ela ainda está com seu pijama do capitão América e a pantufa que nós demos a ela de tigre, descobrimos que ela adora esse bicho tanto quanto gosta de heróis. Mirella a pega no colo e, depois de se despedir da amiga no celular, começa a conversar baixinho com nossa pequena, Eva resmunga abraçando a Ella do jeito que ela sabe que sempre me convence a fazer suas vontades, mas Mirella é mais resistente que eu e quase nunca atende os quereres dessa menina quando está fazendo birra.

— Deita no colo do papai que a mamãe já volta com seu remédio, está bem? — Eva fica emburrada, Mirella da um beijo na testa dela e a solta no chão que vem correndo pra mim. Pego ela no colo e beijo sua bochecha, Evie me abraça deitando a cabeça no meu ombro.

— Não quero tomar aquele remédio, papai — resmunga baixinho.

— Mas você sabe que pra ficar bem precisa tomar, gatinha. — A olho e sorrio, seus olhinhos esverdeados se reviram em frustração.

— Mas papai! — Bufa fazendo um biquinho. Levanto com ela e vou para a cozinha onde a Ella está com um copo de água na mão e três comprimidos na outra, ela nos olha e sorri carinhosamente se aproximando.

— Aqui está, minha pequena. — Eva olha pra ela e balança a cabeça negativamente.

— Não quero! — Decreta virando o rosto, Mirella me olha e suspira acariciando as costinhas da nossa gatinha.

— Evie, não faça isso — sussurro acariciando seus cabelinhos claros. — Toma os remédios, você nem vai sentir o gosto, minha linda. — Sorrio afastando seu rosto, ela está com a carinha triste. Nos olha interrogativamente e cruza os bracinhos.

— Por que só eu tenho que tomar isso? O piolho e a Charlie não precisam! Só eu! — Exclama irritada, vejo seus olhinhos enchendo de água e meu coração se parte com isso. — Não quero! Não quero! — Grita fechando os olhos e cobrindo o rosto com suas pequenas mãos quando começa a chorar. Mirella me olha tão apavorada quanto eu estou me sentindo, ela pega a Eva do meu colo e a beija sentando com ela na mesa, abraço as duas e beijo a cabeça da Evie.

— Não fica assim, Evie, a mamãe e o papai sabem que isso é muito chato — sussurra abraçando ela mais forte.

— Mas você precisa, minha gatinha. Lembra como você fica quando não toma? — Ela balança a cabeça e limpa os olhinhos que ainda escorrem lágrimas.

— Fico com raiva e eu não gosto de ter raiva — sussurra chorosa ainda esfregando os olhos avermelhados, assim como suas bochechas e seu narizinho.

Imprevisível✓ - Livro 5 da série Corrompidos. Onde histórias criam vida. Descubra agora