Kaira
__ mestre só falta uma criança a sexta lua de sangue já está se aproximando, porém iremos conseguir a última antes disso. - fala o escravo ajoelhado no chão de frente ao o homem que matou várias mulheres e crianças a procura de Íris, a procura de minha única filha!
__ eu pedi pra que todas as crianças estivessem aqui, e agora, onde estão elas? - pergunta Croix o líder do reino dos Trompis, passando uma espada de prata levemente pelo pescoço do escravo.
__ mas já temos a última garota! - diz o escravo com a voz trêmula.
__ onde ela está? - pergunta Croix fixando seu olhar no homem que deixava várias lágrimas cair demostrando seu desespero.
__ ela mora em uma aldeia mestre, vive com o seu irmão, Queiróz! Ela nasceu na primeira lua de sangue e agora buscaremos ela para o senhor. - diz o homem fazendo Croix soltar um leve sorriso irônico.
__ como não me disse isso antes seu traste inútil? - pergunta Croix demostrando um bom humor.
__ queríamos fazer uma surpresa para o senhor! -diz o escravo levantando lentamente sua cabeça.
__ Agora estou surpreso, totalmente surpreendido. - diz Croix sentando em um "trono" que não estava muito distante da sua posição inicial.
__temos mais uma informação. - diz o escravo assim que me aproximo do trono de Croix e deixo um suco matinal que ele sempre tomava todas as malditas manhãs.
__ então diga. - fala Croix pegando o suco e rápidamente bebendo.
__ um dos nossos recrutas acredita ter visto uma garota que aparentemente tinha uma coloração diferente em seu olhar, de uma beleza admirável! Aparentemente a chamam pelo nome Lívia e a princípio a garota luta de uma forma surpreendente de uma forma sobrenatural! - fala o escravo que faz meus batimentos cardíacos se descompassarem ao pensar que seria minha filha.
__ bom... - fala Croix que rapidamente se levanta e permanece em silêncio. -então vamos fazer uma rápida visita ao meu irmão, aliás é muito bom rever a família. - diz Croix que se retira da sala meio preocupado junto ao escravo.
Lívia
__ chegamos. - diz Felipe parando de frente a um alto e largo portão de ferro - vou dar o comando para abrir o portão, esperem aqui! - fala Felipe me ajudando a descer do cavalo e em seguida me dando sua enorme blusa de frio, pois a neve já começava a cair de uma maneira intensa. O mesmo me solta um sorriso assim que eu coloco o capuz sobre meu rosto e em seguida correr montado em seu cavalo em volta do muro e sumindo devido a distância.