A revolta da cidade

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Lívia

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Lívia

__ EU IREI TER QUE PERGUNTAR NOVAMENTE? - novamente a voz exclamar.

__ príncipe Felipe não tem como você esconder mais nada, todos aqui já sabemos a verdade e também queremos saber quem é a garota. - diz uma voz masculina no meio da multidão.

__ A CIDADE MERECER SABER!!!! - grita uma voz feminina puxando uma onda de argumentos e uma enorme discussão com quem aparentemente devia ser o príncipe.

Nunca conheci ninguém da realeza por causa das poucas saídas de casa, na verdade eu nunca sai, só algumas vezes durante a madrugada para ver algumas chuvas de meteoros que acontecia poucas vezes ao ano, nunca me importei com esses negócios de príncipe, princesa, rei, rainha etc...
Enquanto as vezes eu ouvia Melissa chorar pra chegar perto do príncipe, eu só queria distância, distância de toda a realidade que culminaram a minha existência ou distância de qualquer coisa que a sociedade achava importante.

A gritaria só se tornava cada vez mais alta, as pessoas só queriam ver sangue sendo jorrado contra neve para alimentar as suas falsas seguranças, os cavaleiros entre si conversavam aleatóriamente sobre que decisão tomar, todos sabiam que a multidão não iria ser acalmar antes de saber quem realmente era a garota que eles tantos procuravam, a fome insaciável de ver ela queimar entrigavam cada vez mais as garotas que estavam de joelhos só ouvindo uma pré morte sobre elas.

__ ESCULTEM BEM. - grita uma voz masculina, que aparentemente eu não reconhecia, direcionando toda a atenção da multidão para si. - O PRÍNCIPE DECIDIU OPTAR PARA OS PEDIDOS SUGERIDOS, ASSIM QUE TERMINAR ESSA PALHAÇADA E VOCÊS ENXERGAREM QUE NÃO EXISTE NENHUMA GAROTA QUE VOCÊS SUPÕE QUE EXISTE NESTE REINO, O PRÍNCIPE ORDENA QUE RAPIDAMENTE VOCÊS VOLTEM AO SEUS AFAZERES DIÁRIOS E NUNCA MAS NINGUÉM TOCARÁ NESSE ASSUNTO.

a multidão se põe em silêncio, como se estivesse aceitado tudo que o cavaleiro havia dito! A agonia que algumas garotas exalava me causava um desconforto por fazerem elas passarem por isso, mas não entendo pra que tanto desespero! Eu sou a garota que eles procuram, não elas.

Felipe

Em nenhum momento concordei em expor essas garotas para toda a cidade, mas assim como eu Diogo sabia que se não fizessemos isso a multidão poderia se revoltar e se virar contra nós.

As garotas estavam em uma linha reta na vertical virada de costa para toda a cidade, Diogo decidiu começar da direita pra esquerda por escolha própria. Ele se aproximou de uma garota loira que aparentemente tinha uns 16 anos de idade, sua postura firme demostrava que ela não sentia medo do que a poderia acontecer a ela,mas essa imagem logo se desfez assim que uma lágrimas desesperadora rolo sobre seu rosto, que se dissolveu na neve. Rapidamente Diogo retirou o saco escuro que estava em seu rosto que a deixou meio zonza por alguns segundos, em seguida Diogo levantou seu rosto e olhou diretamente em seus olhos, consegui repara um leve sorriso que se formou em seu rosto ao ver que os olhos da garota era um castanho escuro, Diogo em seguida se direcionou para trás da garota e tirou uma adaga de sua cintura e cortou o vestido da garota do ombro até a cintura e em seguida abriu seu espartilho deixando a mostra todo o seus tronco marcado por varas que certamente foi feita pela multidão.
A garota foi entregue a família que chorava ao ver tal brutalidade com sua filha. O processo foi feito cinco vezes até que sem querer Diogo faz um pequeno corte na quinta garota a fazendo soltar um alto gemido. Só faltava duas garotas e tinha uma grande chance de uma delas ser a que tanto procurávamos, pedi que Diogo deixasse eu terminar de fazer com as últimas duas para que não acontecesse cortes futuros.

Delicadamente tiro saco escuro da cabeça da sexta garota de cabelos cacheados escuro, levanto levemente sua cabeça e direciono meus olhos até os delas! A garota era bem bonita, sua beleza era totalmente diferente de qualquer outra garota do reino, seus olhos pretos tinha um realçamento avermelhado, parecia que ela tinha passado a noite inteira chorando.
Retiro minha adaga e rapidamente corto o seu vestido branco do ombro até a cintura a garota não possuía espartilho então facilito muito o meu trabalho, mas ainda não era a garota que eu procurava!!

A sétima garota tinha uma poça de sangue manchada em seu vestido branco, pelo visto ela tinha tentado lutar mas infelizmente não conseguiu vencer! Delicadamente retiro seu saco escuro que tampava toda a sua visão e deixo-a por uns momentos olhar a sua volta, coloco a mão em seu queixo e faço uma leve pressão para levantar seu rosto, mas logo a garota direcionava seu olhar para o chão, me ajoelho na sua frente e consigo ver seu nariz absurdamente sangra, corto um pedaço de minha blusa e ponho em seu nariz, para estancar o escorrimento que freneticamente não parava. Ela levou um belo soco.
Novamente seguro em seu queixo mas firme o direciono seus olhos nos meus. Foi o momento mais aterrorizante e impressionante de toda a minha vida. Era ela! Fiquei por muito tempo admirando aqueles olhos, e o seu cabelo liso castanho realçava mais cada detalhe de seu rosto, naturalmente por mim, devia ser considerado aberração como todo povo achava, mas dessa vez era diferente.

__ Felipe. - ouço a voz de Diogo a me chamar devido ao tempo demorado que eu fiquei, em seguida sinto ele repousar sua mão sobre meu ombro me despertando de vez do transe que eu tinha mergulhado.

A garota direciona seu olhar para o cavaleiro que repousava sua mão sobre meu ombro o fazendo dar uns passos para trás, rapidamente me levanto antes que mais um cavaleiro percebesse a cena que estava se formando e olho diretamente em seus olhos para tentar o acalma.

__ não faça nada ainda. - digo.

__os olhos dela é como diamante.- diz Diogo com a voz trêmula.

__ eu vou ter que abrir o espartilho dela, preciso que você convoque todos os cavaleiros para fazer uma barreira envolta dela, pois toda a multidão vai tentar mata-la, e crucifica-la. Entendeu? - falo com a voz firme e tentando manter a calma de Diogo.

__ sim...sim, entendi. - diz Diogo.

__ obrigado irmão, confio em você. - digo e me direciono até a Parte dianteira da garota.

A multidão se aproxima mais para ver se a última garota era a que tanto eles esperavam, eu lentamente cortava seu vestido branco com a adaga e aos poucos os cavaleiros se aproximavam fazendo um círculo informal para que ninguém percebesse a barreira imaginária que estava se formando.
Começo lentamente a abrir seu espartilho cortando com a ponta da adaga até o final de sua cintura, pois a multidão só ficaria satisfeita se todo o tronco dela ficasse completamente exposto. A tatuagem de um dragão era totalmente visível em suas belas costa, a garota era forte não demonstrava nenhuma fraqueza ou medo nenhuma emoção ou sentimento ao contrário das outras garotas.

__ É ELA A FEITICEIRA!!. - uma voz masculina grita no meio da multidão levantado vários homens e mulheres para atacar. - crucifiquei-na.

 - crucifiquei-na

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A última domadora de dragõesOnde histórias criam vida. Descubra agora