os Trompis

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Glên

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Glên

A noite parecia eterna, por várias vezes eu me levantei de minha cama inquieto como se Formigas estivessem caminhando pelo meu corpo. me coloquei de pé pela nonagésima vez permitindo que a visão da floresta cobrisse meus olhos, não me cansava de olhar cada canto das árvores na esperança que Lívia aparecesse e retrocedesse nas suas atitudes, atitudes que tinha um efeito de uma faca cravada no peito. Eu daria tudo para apenas olhar o simples sorriso que só ela tinha, um sorriso que poderia me desmontar em questão de milésimos de segundos e ao mesmo tempo me reconstruir. Durante toda noite eu ficava vendo a lua mudando de posição sinalizando que estava mudando de posição com o sol, trazendo lentamente o dia que eu ansiava tanto para aparecer.

__ acredito que você não conseguiu dormir a noite toda. - diz uma voz grave que era facilmente reconhecida ao se aproximar.

__ por que você acha isso? - pergunto sem manter contato visual.

__ porquê uma vez já estive no seu lugar, por dois anos eu passava a noite em claro a procura dessa garota. - diz Felipe olhando diretamente para a floresta soltando um suspiro pesado. - mas...eu percebi que toda a minha preocupação não era necessária. - fala puxando um pouco suas luvas de couro para o seu pulso.

__ por que? - pergunto

__ quando eu reicontrei Lívia, eu estava literalmente impossibilitado de lutar, o meu sangue jorrava de uma maneira absurda na neve, Lívia apareceu e lutou sem nenhuma dificuldade, ela mostrou todo o seu potêncial e mostrou que ela não depende de ninguém, que ela mesma era o suficiente. - diz Felipe colocando suas mãos dentro do bolso de sua blusa feita de algodão. - não fique se preocupando Glên, ela sabe muito bem se cuidar e sabe muito bem o que tá fazendo, poupe suas energias para a guerra que vai vim. - finaliza olhando os primeiros raios de sol tocar seu rosto de uma maneira delicada.

__ vou acordar o pessoal, já está na hora.- falo finalizando o assunto.

__ deixa que eu faço isso, pense mais um pouco. - fala Felipe dando leves batidinhas em meu ombro me deixando sozinho.

Continuo olhando os fracos raios de sol toma um pouco a floresta, por algum motivo essa floresta não exalava um cheiro normal, era cheiro doce que me deixava um pouco tonto... Era simplesmente peculiar.

Depois de alguns segundos, senti alguém segurar meu braço e deslizar seus dedos pelo mesmo até chegar na minha mão e entrelaçar nossos dedos, já pré-visualizei quem era pela forma delicada de ser.

__ dormiu bem? - pergunta safira se pondo em minha frente, aproximando nossos corpos e encaixando seu rosto contra meu peito.

A última domadora de dragõesOnde histórias criam vida. Descubra agora