O portal do fogo

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Desde que sai para andar não havia nada além de terra seca e poeira alta. A sensação climática que esse lugar tinha devia acabar estragando um termômetro de tão quente, era como se eu estivesse na parte mais quente da terra.

Olho com cuidado para meus pés e observo que algumas bolhas apareciam em suas solas, o chão quente deixava de si sair algumas fumaças.

Com tanta informação sobre o terreno ainda sim era difícil de compreender esse fenômeno.

Ouço um barulho de galhos se quebrando um pouco distante de mim anunciando que alguém estava próximo.

__ quem está aí? - pergunto sem deviar o olhar tentando aproximar com cuidado minha mão até minha cintura para tentar segurar o cabo de minha adaga.

Aos poucos o barulho de passos ficou menos audível simbolizando que a pessoa já havia parado de andar. Seguro com força em minha adaga na intenção de me virar e lançar a mesma na direção de onde o barulho havia vindo.

Der repente, antes que eu me virasse uma pedra quente acerta minha mão fazendo com que a mesma latejasse.

Em um impulso eu solto a adaga que eu segurava e me viro para olhar o local e quem estava presente.

__ o que? - pergunto ao ver que não havia ninguém presente.

Olho para o chão e observo a pedra que foi lançada com um forte tom avermelhado, ela concerteza havia sido aquecida.

Continuo olhando para a mata e consigo identificar algumas pegadas quentes que subia para o alto da montanha.

__ Kaitan? - pergunto confusa.

"Tudo que a chama tocar irá queimar"

__ como assim? Para de sussurrar em minha mente e fala o que eu devo fazer! - falo auterada olhando direto para a estrela que brilhava com mais intensidade.

Mais do que os outros dias.

De repente a estrela se move indo em direção ao pico da montanha, pisquei meus olhos mais de uma vez para ver se não se passava apenas de uma ilusão.

Um tremor na terra fez com que várias rachadura se abrissem em volta da montanha.

Era lá que eu deveria ir.

__ SOCORRO. - ouço a voz de Kaitan desesperadamente fazendo com que eu destravasse meu corpo indo em direção ao topo.

Foi involuntário, eu nem pensei no que fazer e em como fazer, eu só corri eu mais rápido que eu pude. 

 

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A última domadora de dragõesOnde histórias criam vida. Descubra agora