***
Nossa viajem de volta a BH ,em carro de policia foi um tanto perturbadora, eu e Isaac viemos em um dos carros com mais três policiais, e meu pai no outro, melhor assim admito eu sabia que não ia poder dar tantos detalhes a policia sobre o caso, e teria tempo o suficiente para pensar em como conter isso, e ainda tinha a rivalidade de meu pai é Isaac.
_ Isaac não liga para meu pai .- disse baixo para que somente ele ouvisse, ele talvez ainda irritado mesmo depois de oito horas de viajem, apenas balançou a cabeça em concordância.
Confesso que se pudesse assim que desse corria ate onde minha mãe está mesmo não sabendo de suas condições eu preciso dela comigo, o carro parou em frente a delegacia estadual, desci de cabeça baixa quando vi muitos repórteres totalmente desnecessários, desesperados por uma nova capa nova para jornal local, impedindo a entrada logo os policiais afastaram, não deixei de escutar suas perguntas impertinentes .
A entrar me deparei com a família de Isaac que me olhavam cautelosos, observando cada traço do meu rosto, com toda certeza estavam me condenando pelo desaparecimento do filho querido ,Christian estava sentado de cabeça baixa talvez pensando em como guardar nosso segredo em frente a policia.
Passei neutra sem esboçar nenhuma reação ate a sala de interrogatório da policia, sentei na cadeira da sala vazia e sem cor e meio engraçado se pensar parece que eu preciso de responder por um crime.
Instantes depois o delegado entrou realmente serio colocou um amontoado de papeis na mesa. _Senhorita diante da sua situação e necessário que você conte o que realmente aconteceu já que afirma que não fugiu de casa.- revirei o olhos e respirei fundo.
_ Eu não fugi. – afirmei convicta para a autoridade a minha frente. _ Então o que aconteceu na tarde de 7 de julho, que a impediu de seguir para casa .
_Após sair da escola eu segui para reunião, do buffet M&C, como representante da minha mãe assim que sai da mesma segui para o hospital para vê-la.- fui interrompida pelo delegado._ Essa reunião foi com Leonardo Andrade.
_Sim, saindo do hospital fiz um caminhada longa ate um café próximo a região da lagoa, sentei la e liguei para que meu pai me buscasse, quando tive a sensação de esta sendo perseguida.- dei uma pausa para checar que ele estava me ouvindo._ Consegui corre ate que me cercaram, tentei lutar contra eles, mas não consegui quando fui ameaçada com um arma e logo depois me doparam, acordei talvez na manhã seguinte em um lugar fechado.
Tive de dar detalhe por detalhe do ocorrido com muita cautela ocultando a parte que ninguém deveria sabe, a parte que colocava todos nos na berlinda, quando finalmente fui liberada pelo delegado , sai da sala um tanto aliviada por ter esclarecido toda a historia.
Fui para a sala por onde passei e tinha me encontrado com nossos familiares quando cheguei, ao ver Barbara corri pra la como uma louca com olho lagrimejando, e a abracei com tanta força que acabamos caindo no chão._ Que saudades de você sua louca.- Ela disse assim que nos soltamos recuperando a compostura.
_Pode acreditar eu estava mais.- Olhei para o Chris que ria da nossa cena. _E ai como e sumir por um mês.- Ele pergunta desfazendo nosso momento BFF.
_Christian. – babi fala o repreendendo._ Nada interessante se você quer mesmo saber.- Caminho ate o bebedouro pegando um copo de agua.
No mesmo instante Isaac aparece caminhando pelo corredor, passa por mim e diz baixo._ Vão tentar achar os caras, mas acharam a historia meio sem cabimento.- Apenas concordo sabendo que não e muito bom se aproximar agora.
Paloma a apareceu na sala com um olhar furioso, já tinha a visto na entrada mas não tinha percebido o nível de seu estresse. _Desculpa mas alguém de vocês dois poderia explicar essa historia.
_ Calma Paloma, eu não sequestrei seu filho na verdade o que aconteceu foi.- fui interrompida por Isaac._ Mãe já te expliquei toda a historia.
_ Eu sei mais não faz sentido algum.- ela diz brava._ Eu juru que e a verdade o que ele disse por favor acredite em nos.
_ Queira me desculpar mas tem algo errado nessa história .- passei as mãos pelos meus cabelos como se pudesse aliviar minha tenção o que não adiantou de nada.
Meu pai apareceu logo em seguida._ Vamos para casa Madison.- ele disse firme não queria discutir so queria minha casa, acenei dando tchau para Isaac e segui para fora da delegacia , onde encontrei Chris e babi de novo.
_ Madison, posso dormir na sua casa hoje? – ela diz sorridente._ Claro, só quero ver minha mãe antes.
_ Sinto muito mas o horário de visita acabou, e não tem como entrar fora do horário, filha.- Meu pai diz um pouco mais calmo que instantes antes o que me impressiona muito sua mudança de humor.
_ Sem exceções?- meu pai apenas balança a cabeça discordando, meu pai entra no uber que havia chamado logo depois eu e babi.
E tudo o que realmente parece martelar na minha cabeça constantemente e que não deveria ter sido tão fácil assim fugir, e sempre tem algo para vir depois
...
aproveitem o capitulo fresquinho deixem a estrela e seu comentário.
ps: capitulo curto eu sei
VOCÊ ESTÁ LENDO
Alem do olhar
RomanceAlém do Olhar Assim como uma rosa nasce, E floresce feliz...se despedaça, E suas pétalas são levadas pela vida ...Eu nunca tive uma vida fácil sempre passei por altos e baixos , eu confie demais em alguém em uma paixão...