True love can never be broken

Fuga

Pov Lauren

Já estava na hora de me encontrar com Cara para sairmos por algumas horas desse lugar, eu tenho que confessar estou morrendo de medo de que sejamos pegas, até parece que eu nunca fugi de nenhum lugar em toda minha vida.

Quando estava chegando na porta do seu quarto, Cara abriu o mesmo me puxando para dentro.

- Isso vai ser divertido. – falou batendo palminhas como se fosse uma criança, girei os olhos e bufei. Ela levantou os braços em reedição. – tudo bem, você vai passar na minha frente. Eu vou falar com o guarda sobre o jogo e ele vai ficar entretido, enquanto isso você vai virar a câmera para o outro lado, como são muitas câmeras ele nem vai perceber. – Assenti em silencio enquanto ela me mostrava estranhas desenhadas em um papel. Segurei para não rir, Cara também é mega desorganizada. Assim como Camz. – é isso agora vai.

É isso foi a última coisa que ela falou antes de correr para o balcão do guarda, me deixando com uma mochila com nossas roupas para trocar fora. Fui para a grade verde tentando ser o mais casual possível. Fiquei observando pelo corredor esperando o sinal de Cara para virar a Câmera, é ele veio logo em seguida.

Corri e virei a tal câmera, depois de virar ela e mais duas que ficavam próximas,finalmente todas as câmeras estão em sentidos oposto. Eu ir ficar esperando cara atrás do muro de arbustos que havia ali. Mal sabiam que dava de uma pessoa passar entre eles.

Já estava do lado de fora do muro, quando Cara chegou com um sorriso imenso no rosto, foi gratificante ver ela assim, ela tem me ajudado tanto na adaptação aqui dentro, retribuir um pouco seria bom.

- Livreeees. – ela falou girando com os olhos fechados e braços abertos.

- Gênia, sem querer estregar seu momento, mas, como vamos sair daqui? Vamos a pé? – Falei me lembrando que o hospital ficava um pouco distante da cidade.

- Não seja ingênua. Olhe para o fim da rua. – ela disse apontando para um carro preto com um sorriso sarcástico no rosto.

- Então vamos logo. – disse apressando o passo. Não estava nos meus planos ser pega.

Quando chegamos ao carro havia um homem que parecia ser um pouco mais velho que nós duas. Ele riu e destravou a porta traseira para que entrássemos.

- Eu te amo poncho. – ok o nome dele é poncho. Ela falou bagunçando o cabelo dele pelo banco de trás o fazendo bufar. – Poncho, essa é Lauren a amiga que eu te contei, Lauren esse o o poncho meu primo irmão, é parceiro de crimes. – ela falou rindo.

- Oi Lauren. – ele falou com um sorriso torto estendendo a mão. A peguei e ele beijou.

- Poncho. Ela cola velcro e tem namorada não começa. – Cara o cortou e eu agradeci mentalmente. Ele parecia estar surpreso mas logo negou com a cabeça. Eu olhei cara a bolsa e para Cara, então ela logo entendeu.

- Poncho, feche os olhos, vamos trocar de roupa aqui. – ele voltei a olhar para trás surpreso. Segurei para não rir. – Se você olhar eu corto seu amiguinho. – ele levantou os braços em sinal de rendição e colocou o moletom no rosto.

Foi um pouco complicado trocar de roupa ali naquele carro com cara me chutando a cada segundo, mas depois de longos minutos terminamos. Cara avisou que poncho já podia olhar e ele logo tirou o moletom do rosto. Depois falou que já podíamos ir e ele sabia onde encontrar. Ele não virou para trás apenas olhou pelo retrovisor como se perguntasse se ela tinha certeza. Não queria me meter mas eu acho que ele sabia de muito mais coisas que eu, então me concentrei em ficar quieta.

As ruas estavam pouco movimentadas, não conhecia o bairro onde estávamos, mas pelo que parece não é tão amigável assim. Cara parecia estar nervosa, vez ou outra me lançava um sorriso amarelo tímido.

- Ela esta ali. – Poncho falou parando o carro. Vi Cara ficar tensa.

- Fiquem aqui, eu vou lá. – ela disse destravado a porta.

- tem certeza? – Poncho falou lançando um olhar preocupado, e eu realmente fiquei tensa com aquilo. Estava completamente perdida. Cara apenas assentiu e saiu do carro.

Ficamos observando ela indo rumo ao um grupo de pessoas que estavam fumando, ela ia calmamente com as mãos dentro do moletom. Até que uma garota a viu e ficou encarando. Aquela seria a namorada de Cara? A Garotinha tinha estatura mediana cabelos longos e castanhos, bem bonita. A garota puxou Cara antes de que ela chegasse perto do grupo de pessoas e foram para um canto mais afastado onde não dava de ver as duas.

- Qual o lance? Pode me contar. – perguntei quebrando o silencio. Poncho observava tudo atentamente.

- Muitas Drogas, Lali não vai sair disso por ela nem por a Cara, ela não entende que isso não tem mais futuro. Lali era minha amiga, todos do nosso grupo já tentamos a fazer sair disso, bom pelo que você está vendo ela não quer. Ela vendeu praticamente todos seus pertences pessoais quando seus pais pararam de lhe dar dinheiro. A mãe dela a expulsou de casa, mas depois a acolheu e ela prometeu não voltar a fazer isso. Cara tentou de todas as formas a fazer sair disso, mas ela fala que não tem mais volta, isso é uma grande estupidez. Eu não queria ajudar Cara a vir a ver mas ver minha prima sofrendo não é nada bom. Por isso estou aqui. Acho que essa parte da história você não sabia ne? – Ele falava calmamente enquanto mexia no volante. – Me ajuda fazer ela desencanar dessa encrenca.

- Isso é muito.. wow. – eu realmente não sabia o que dizer. – quando voltarmos passa no hospital eu vou conversar com ela. Espera o que ele esta fazendo aqui?

A última pessoa que eu pensava encontrar nesse lugar era ele. Sempre tão certinho e envolvido com esse tipo de gente? Que só pelas roupas pareciam mendigos sem casa.

- Ele? De quem você está falando? – Poncho me olhava confuso.

- Meu ex namorado esta ali.