FIM

234 9 1
                                    


Lauren POV

3 ano depois...

- Camila quantas mil vezes eu vou te pedir para não deixar mais toalha jogada? – Devia ser a milésima vez que eu reclamava com Camila por deixar alguma coisa fora do lugar. Mesmo sabendo que a melhor escolha que eu fiz na vida foi ter me casado com essa mulher foi a melhor escolha que fiz na vida. As vezes fico muito irritada com a desorganização e a preguiça que Camila faz algumas coisas.

- Como é chata essa minha mulher. – Ela falou enquanto me abraçava mas continue com o olhar firme para toalha. – Ok. Mamãe já vou pegar.

- Você sabe que odeio bagunça. Consegue ser pior que Vero e Theo juntos.

- Que a Vero? Eu não aceito isso – ela disse levando as mãos a boca. Segurei para não rir. – Eu não sou como a Vero. Ela gravida faz tudo aqui. Deixa tudo tudinho uma bagunça e você não fala nada Galeguia. Theo é criança e bagunça tudo mas dou desconto.

- Ela esta carregando nosso afilhado. Eu tenho que deixar ela a vontade. – falei a puxando para um abraço. Vero acabou de descobrir que a inseminação que fizeram deu certo. Theo é o filho dela com Lucy adotivo. Sim adotivo. Foi incrível como encontramos ele. Eu acabo deixando ele me fazer de capacho. Já sou madrinha dele com Camila e seremos do novo menino ou menina que esta a caminho.

FlashbackOn

- Vero anda logo, vamos atrasar. – já passava das 10 da manhã estamos indo encontrar com Lucy. Elas se casaram a 2 meses e já inventaram de ter filhos. No começo eu achei loucura mas como sou uma boa amiga as apoio em tudo. Mesmo depois do casamento Vero me recorre para tudo. Tanto que vou acompanha-las a clinica.

- Lauren me desculpa. Eu devia ter aceitado vir de carro. Achei que era mais perto. – ela disse ofegante enquanto acompanhava meu passo ofegante.

- esquece, vamos logo.

Ela assentiu e voltamos a caminhar. O clima estava bem agradável. Havia tido uma garoa mais cedo então esta fresco.

- Ow tia. Me da um trocado? To com brocadão de fome. – um menino loirinho se colocou na frente de Vero quase nos matando de susto. Ela me olhou assustada esperando que eu falasse algo.

- Você ainda não comeu? – disse me abaixando para ficar na sua altura.

- Estamos atrasada é melhor irmos Lauren. – a voz de Vero se fez presente. – Você tem algum dinheiro ai? Eu estou apenas com cartão. – disse dando um sorriso sem dentes.

- Eu não tenho. – ele já ia saindo quieto. Ele era bem magrinho com os olhos claros e cabelos bagunçados. – Espera. Vem comigo que pago um lanche para você pelo cartão naquela lanchonete ali.

- Tia cê ta querendo chamar a policia pra mim né. Eu nem robo não. Meus amigos sim. Mas chama a policia não.

- Claro que ninguém vai chamar a policia para você garoto.- mas uma vez Vero respondeu por mim. Não sabia o que estava acontecendo com ela.

- Onde você mora? Te pagamos um lanche e depois te mandamos de taxi para casa. – ele abaixou a cabeça e ficou quieto. – o que aconteceu com seus pais? Onde você mora?

- Tia minha mãe me largo lá na casa da minha avó quando nasci pelo que dizem ai ela morreu. Me levaram para um orfanato. Eu tive um amigo lá que ia fugir e falou que cuidaria de mim. Ai ele me trouxe quando fugiu, ai o dia que ele tava robando pra gente comer a policia prendeu ele. To sozinho com os meninos que sobraram. Não me manda pro orfanato de novo tia. La eles são ruim. Me bateram la. Os meninos que ficaram soltos não gostam de mim. To por ai. – ele terminou de falar e eu junto com vero já estávamos chorando.

True love can never be brokenWhere stories live. Discover now