Não se apegue.

32° Capítulo

Renzzo

Foi bem difícil convencer a dengosa a sair, porra parece até que estamos fazendo algo errado os meses estão se passando e essa palhaçada continua, as vezes me deixa puto, não entendo esse medo besta, as vezes acho que quer na verdade se esconder de alguém.

Desde que bati o olho nessa mulher o meu conceito de ficar solteiro acabou, foi de ralo a baixo não foi só o desafio de tê-la, é foi também, mas eu me apaixonei isso é fato e não sei explicar é uma necessidade estar com ela e cada dia que passa eu simplesmente quero mais.

Tinha muitos planos para nós dois, começando por hoje, um jantar no lugar favorito dela com a ajuda da minha cunhada e seu fiel escudeiro um anel de compromisso porque breve irei esfregar na cara desses filhos da pu.ta que essa aí saiu do mercado direto pra minha vida, putzz se me ouvir falando assim é greve de sexo na hora.
É muito foda sentir o cheiro dela em meu quarto, eu definitivamente não me reconheço mais, nunca nem imaginei que gostar de alguém de verdade te transformava tanto.
De frente ao espelho arrumando minha camisa completamente absorto em meus pensamentos nem noite a presença de Judh na soleira da porta me observando.

— Essa moça realmente faz bem para você meu filho.

— Faz sim Judh, Fernanda é o que eu quero pra vida.

— Fico tão feliz de lhe ouvir dizer isso meu menino, não deixe que nada nem ninguém invenenem vocês dois, Fernanda é uma boa moça, vejo em seus olhos que já foi muito ferida.

Judh sempre foi de uma sensibilidade incrível,de uma percepção incrível, uma mulher sensível e de alma boa.
Muitas vezes apenas conversando de forma carinhosa me fazia enxergar além, esse minha mãe redondinha era muito importante para mim, era uma extensão do amor de dona Olga.

— Judh, eu tento muito mas Fernanda mesmo acaba dificultando as coisas, com essa mania de ninguém pode saber.

— Meu filho, vocês são pessoas conhecidas, tente entender o lado dela também, talvez queira realmente uma afirmação de seu sentimento.

— Mãe você me conhece, eu nunca brinquei com sentimentos de ninguém.

— Eu sei meu filho, eu a conheço mas sua fama não é a das melhores no meio dessas mulheres todas né?!..

Judh com seu sorriso veio até a mim, arrumou meu colarinho enquanto conversávamos, como sempre com seu jeito meigo e delicado me fez enxergar não só por um ângulo e sim por vários.
Já no carro retirei a caixinha do bolso e encarei o anel com um pedra delicada como a futura dona.

As palavras de Judh martelavam em minha mente e voltei a noite ao qual quase transamos e as palavras de Mellany também se faziam presente...
Dei partida no carro, liguei o rádio para tentar desviar as perguntas que agora só alimentavam a minha curiosidade.
Pouco mais de vinte minutos cheguei em seu prédio, agora não mais só Sam era íntimo do velho porteiro, eu também tinha passe livre, e por falar no Italiano foi ele mesmo que abriu a porta e a vontade demais pro meu gosto.

— Fala Brother!!

— Tá faltando uma roupa aí não acha?!

— Hã?!

Me perguntava com sua careta de desentendido, fazendo minha cunhada rir.

— Há tá, pode parando com ciúmes besta tá cunhado.

Aby veio em minha direção e deu um beijo em meu rosto e Sam ainda com cara de perdido me fez rir, ambos estavam se aventurando na cozinha e o cheiro até que estava bom.

—Nem tá calor, pra ele está assim?!

—Assim como brothers?!
Se olhava procurando algo de anormal, fazendo com que Aby risse alto.

—Vá saia daqui logo, Feh está quase pronta..

Sorri de volta e desapareci pelo longo corredor, chegando a porta do quarto dei uma batidinha logo, ouvi sua voz doce me mandando entrar.
Puta que pari.uuuu, linda simplesmente linda com um vestido que marcava toda sua silhueta e um decote nas costas que mais um centímetro mostrava algo que agora só pertencia a mim.
Sem virar totalmente sorria de lado para mim, porra no ato minha reação apertou a calça, seus olhos foram do meu rosto para o meu pau, essa safada já sabia como meu garoto reage a ela.

—Você está gostosa para caralh
.ooo!!!

Botou a mão na boca fingindo indignação sobre minhas palavras..

- Que grosseiro!!

Não consegui tirar os olhos daquele rabo empinado, involuntariamente apertei o pau sobre a calça, não conseguia mais raciocinar com a cabeça de cima.

—Não me olhe assim, se não irei acabar com essa produção toda...

—Nem pense nisso agora, a ideia foi sua agora vamos logo..

Eu por mim jantaria em cima dessa cama, já que meu prato favorito estava ali na minha frente, mas se eu abrisse a boca para dividir essa ideia ela poderia aceitar e acabar com meus planos então, puxei o ar para os pulmões..

—É garotão descansa aí, mas tarde nós conversamos.

Fernanda colou a mão sobre o rosto não acreditando no que estava ouvindo, ria lindamente e com a boca coberta por um batom vermelho que só me dava mais vontade de borra-lo.

—Vamos perder as reservas amor.

—  Você está linda!!

Esse sorriso fode com a minha vida, eu já não consigo disfarçar, ouvir ela me chamar de amor assim tão entregue é muito foda.

— Você também está lindo, e cheiroso.

Pegou sua bolsa e veio até a mim, selando nossos lábios e antes que eu tentasse algo me arrastou para fora do quarto.
Um sonoro uauuu saiu da boca do casal quando nos viram na sala, Nanda virou e fez um breve desfile me fazendo fechar a cara, já vi que terei dor de cabeça hoje com os olhares em cima da minha mulher.

A noite estava muito agradável, o caminho foi rápido trocamos carícias, apesar de sentir um certo desconforto da parte dela, no restaurante.
Nosso jantar foi maravilhoso, bebemos vinho, isso por vez depois da terceira taça a deixou mais relaxada, não tinha como passar despercebidos eu sabia que a escolha do restaurante nos deixaria bem exposto e era proposital, sempre teria rostos conhecidos o foco era três ex affeur no mesmo ambiente com olhares descrentes do que viam.

— Essas putianes nem disfarçam..

— O que amor?!

— Renzzo não se faça de disintendido isso não combina com você.

— O que eu fiz Fernanda?!..

Estava tentando conter o riso e isso a deixava mais irritada, segurei sua mão por cima da mesa, mostrando que era apenas eu e ela ali.

—Comeu a metade desse restante.

Sua carinha de brava era uma coisa de louco, tentou puxar a mão mas segurei firme e beijei seus delicados dedos..
Sem desviar o olhar, puxei a caixinha do bolso com a outra mão fazendo com que seus olhos brilhassem de um modo diferente.

— E desde o momento que bati os olhos em você naquela premiação, eu só desejo comer você!!

—Renzzo, Renzz o que?!!

— Eu sei que pode parecer cedo, mas eu só sei dizer que aqui dentro tudo me diz que é você!!

Eu esperava outro tipo de reação, de repente Fernanda estava mais branca que o normal, e o clima de romance virou pesado quando avistei o ingomadinho do Marlon vindo em nossa direção.

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É está um pouco difícil, mas irei cumprir com minha palavra, o livro já está perto do fim.
Temos pouco mais de vinte capítulos pela frente...
Espero que estejam gostando deixem seus comentários e não esqueçam de curtir isso é um grande incentivo, a todos uma boa leitura!!

Um abraço, Vulgo Sr.Suett.