Capítulo 48

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Renzzo

Não tenho muito o que reclamar tudo estava melhor do que eu esperava, nunca pensei sentir-me a mesa com minha família nessas condições, apresentando minha noiva se não fosse pela infeliz aparição de Gia teria terminado tudo bem, coitada dessa vez mal se aproximou de mim e veio a trabalho e dessa vez os ciúmes de Fernanda foi totalmente exagerado.
Porra minha cabeça está cansada e não estou com disposição para encarar crises agora, o melhor que eu faço e deixá-la sozinha para pensar.
Resolvi descer e procurar por Edgar, escutei a voz de mamãe vir de seu escritório a porta estava semi aberta, por educação bati e quando me viram pararam a conversa.

— Posso entrar...

— Sim filho, amor feche a porta ao sair por favor.

Foi um impacto ser chamado de filho depois de tantos anos de rejeição, acho que notaram meu espanto minha mãe se levantou e trocou um olhar terno com Edgar, caminho em minha direção fez uma carícia em meu rosto e olhou profundamente em meus olhos, pude notar uma certa tristeza, mas logo fechou a porta atrás de nós.
Ainda parado como uma estátua Edgar fez um gesto apontando para a cadeira a sua frente, e logo eu entendi o que queria e sentei.
Eu não sei por quanto tempo conversamos mas foi algo que precisava de fazer eu fiquei meio perdido mas não estava preparado para perder meu pai e tem certeza que não só eu como toda minha família faríamos de tudo para encontrar uma solução, por mais que o momento era de medo eu tinha certeza ficaríamos um tudo e dessa vez unidos.
Hoje ele conseguiu reconhecer o homem que eu me tornei,  sem sua ajuda  mas com grandes anjos da guarda e com toda certeza tenho orgulho do que me tornei e de tudo que conquistei até aqui  nunca imaginei que ouviria tudo isso de Edgar  e acho que daqui pra frente teremos chance de ter uma relação pai e filho.
Finalmente baixamos a guarda, e falamos abertamente tudo que tínhamos de por para fora, angustiado pedi licença e sai do escritório, precisava de ar e resolvi pegar o carro da minha mãe e dar uma volta por São Paulo, precisava ficar sozinho e saí sem celular acabei esquecendo no quarto, parei em um Pub que sempre frequento quando estou na cidade, o mesmo que fiquei bêbado da última vez na companhia de Sam e de Gahel.

— Cuide de sua mãe caso aconteça o pior, temos de estar preparados para tudo. — Conseguia ouvir nitidamente a voz do meu pai em meu ouvido, não acredito que essa doença tenha se alojado em seu corpo, e jamais estaríamos preparados para o pior.

Tomei uns três chopps, queria me desligar um pouco dos problemas sei que estou sendo egoísta em deixar minha mulher sozinha em meu quarto, mas no momento não quero brigar.
Acho que fiquei ali a ermo por umas 3 horas ou mais vi alguns rostos conhecidos mas não estava aberto a conversas, resolvi ligar para casa, Jane atendeu e eu pedi para que passasse para Beto, dei o endereço de onde eu estava e pedi que viesse me buscar, paguei a conta e não demorou muito para que eu o avista-se já do lado de fora encostado no carro da mamãe.

— Desculpa te fazer vir me buscar Beto.

— Vamos garoto, é meu trabalho estou costumado.

— Mas eu não...

Sorri meio sem jeito, era realmente verdade essas regalias não faziam parte da minha vida a muitos anos, esqueço que nasci em berço de ouro.
Beto respeitou meu silêncio, eu novamente o agradeci ao chegar em casa, respirei fundo mas tinha outros problemas para resolver, estava visivelmente a abatido.

— Meu filho, estava preocupada e Fernanda também.

— Está tudo bem mãe, ela jantou com vocês?

— Sim, subiu tem menos de meia hora.

— Tá bom, amanhã conversamos mais tá.

— Filho, mamãe te ama tá.

Dei graças a Deus por ter encontrado só com ela até o caminho do meu quarto entrei de uma vez.
Fernanda estava com uma das minhas camisas brancas e com os cabelos presos em um coque alto, com seus óculos de leitura era raro vê-la os usando, visão sexy demais, tão linda e tão minha.
Olhou de lado ao ver a porta se abrir, mas logo voltou a atenção para o que estava fazendo.
Sei bem que era a minha vez de pedir desculpas, mas antes precisava de um banho.
Em silêncio entrei direto para o banheiro, arranquei minhas roupas e tomei uma ducha, queria ficar mais tempo mas precisava encarar a minha Fera linda.
Saí enrolando na toalha, percebi que nossas malas haviam sido desfeita, procurei pelo lado do guarda roupa que estariam as minhas coisas, quando achei soltei a toalha ficando nu, sei que dava para ela ver bem, agi naturalmente procurando por uma cueca box.

— Você sabe aonde estão minhas cuecas?!

— Nas sua gaveta.

Me respondeu um pouco corada, tentando fingir naturalidade era engraçado ver seu rostinho muito ruborizado.

— Dessa vez ela trocou de lugar...

Falei despreocupado, e me vestindo calmamente.
Me aproximei mas do seu corpo, estava sentada na minha escrivaninha, já tinha montado seu escritório temporário estava com uma das pernas em cima da cadeira giratória.
Me facilitou para girar a cadeira e praticamente deixá-la sem saída e obrigada a me olhar nos olhos.

— Precisamos conversar, e eu te devo um pedido de desculpas.

— Agora você quer conversar Renzzo, tem certeza.

Muito irritada cospiu as palavras em minha cara, e me olhou muito brava ou pelo menos tentou fazer uma cara de brava, até seus olhos passarem por meu corpo.

— Eu não deveria ter saído do quarto.

— Não deveria mesmo, nem ter saído do quarto e nem de casa me deixando sozinha sem saber o que dizer para sua família.

— Eu precisei, me desculpa.

— Eu sei, mas não dá para sair assim e me deixar sem saber o que fazer eu sou sua noiva.

— Fernanda eu estou assumindo meu  meu erro.

— Será que vai ser assim daqui para frente, brigas?!

Ela parecia não me ouvir e eu só a deixei por pra fora toda sua raiva, é claro que usou uma tática ridícula, olhou o tempo todo para as suas mãos, seu pé tudo e quando olhava pra mim começava a gaguejar, tive a brilhante idéia de provoca-la e fui chegando cada vez mais perto de seu rosto na verdade centímetros de sua boca, perdeu a fala e amassei a beija-la.
Fui parado com suas delicadas  mãos empurrando meu peitoral, as segurei e fui guiando por todo meu abdômen fazendo com que me acaricia-se, o desejo ficou estampado em sua face e agora sim cedeu.
Em questão de segundos a segurei com firmeza tirando seu corpo da cadeira e caindo por cima do mesmo em minha cama.

— Eu te amo!!

— Não é assim que resolvemos as coisas.

— Hoje será, preciso de você eu preciso me afundar em você...

Em poucos segundos rasguei o pequeno tecido que cobria sua intimidade, tirando o que cobria meu pau e enterrando em sua carne quente e úmida, sempre pronta pra mim a fodi com muita vontade, suguei seus lábios completamente faminto, Nanda gemia baixinho me arranhando a pele, segurei firme em sua coxa apertando sua bunda gostosa, meus movimentos eram ágil e certeiro não demorou muito para provocar nela um intenso orgasmo, e sentir meu pau ser espremido e sugado, caralho que delícia tentei segurar mais foi mais forte que eu, gozei enterrando meu rosto na minha camiseta grudada em seu corpo.
Sensação absurdamente maravilhosa, é como se o mundo inteiro parasse a nossa volta, eu amo muito isso e cada vez eu quero mais.

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Boa noite galera, esperando com veemência que estejam curtindo a reta final do livro.

Forte abraço vulgo Sr Suett.

Não se apegue.Onde histórias criam vida. Descubra agora