Não se apegue.

40° Capítulo

Marllon...

Tudo que eu precisava era descarregar minha tensão, preciso agir logo meu tempo está se esgotando e pelo que eu conheço de Mell logo arrumar um jeito de vir atrás de mim.
Talvez esteja na hora de pegar pesado e fragilizar o romance desses dois, Fernanda é totalmente previsível e não vai se conter diante da pressão de ter seu noivo cobiçado por outras em sua mente o passado virar a tona...
Ou melhor Mellany pode ser o ponto que faltava pra os jogos começarem.
Preciso ligar para minha vadia preferida..

— Querido não quer mais uma horinha de diversão, adorei ser chamada de Fernanda..

Não contive o sorriso, até que a proposta era bem interessante, mas daqui a algumas horas teria de estar em mais uma reunião importante e hoje não poderia dar o furo de ontem.

— Apesar de você ser extremamente deliciosa, nosso tempo hoje se esgotou já está na hora de partir...

— Você é um brasileiro delicioso, faria de graça e é ainda maior excitante podendo ser mil mulheres em uma só, estou ansiosa para o próximo nome.

— Não gosto de dever ninguém, valeu cada centavo gasto minha querida, mas vamos seu táxi já está lhe aguardando.

Que puta linda, do jeito que eu gosto robusta e que aguenta tudo, odeio trepar com mulheres frescas.
Gentilmente a levei até a porta com a promessa vazia que a procuraria antes de voltar o Brasil, quem sabe realmente de tempo de outra foda gostosa.

Ao abrir a porta para minha surpresa, Via estava com a mão na campainha, sorri sarcasticamente.
Seu olhar era mortal, a moça não se deu o trabalho de retribuir com sua bolsa caminhou as pressas para o elevador que por sorte dela logo abriu as portas.
Em segundos sentir um ardor no rosto, era uma bofetada daquelas de deixar um puta vermelhidão.

— Sua doida, o que foi isso?!

— Você é mesmo nojento, olha o tipo de puta que se envolve
..

— Quer mesmo a resposta?!

Só deu tempo de agarrar seu punho, já viria uma outra bofetada, quem diria Gia com ciúmes do papai aqui, fiquei até excitado ao ponto de toma-la a força e do jeito que ela gosta.
Puxando seus cabelos e fazendo aceitar contra gosto minha fome de sexo.

— Não me beija!!

— Cala a boca, ainda tem muito aqui pra você..

Nem preciso dizer como amanhecemos né?!..
Tivemos o nosso momento de diversão, agora era a hora de ter assuntos sérios.
Pude contar a ela o que tinha em mente e dessa vez entramos em um acordo  e não poderia dar errado jogando com as peças certas,  nosso novo quebra cabeça seria montado mais rápido do que imaginávamos.
Mellany passou a ter Gia como referência no Brasil ficaram bem próximas compartilhando confidencias obviamente de interesses de Gia assim pode arrancar o máximo de informações sobre nosso passado e a vadia confirmou minhas desconfianças, tudo parecia se encaixar da melhor forma, nosso plano estava bem arquitetado era só por em prática.
Só teria de ter cuidado pois nessa diaba não tem como confiar cem por cento e não posso esquecer que é somente um degrau para que eu possa subir mais e mais.
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Gia...

Infelizmente tenho que me sujeitar a essa nojeira, porém é para um bem maior, finalmente boas ideias nos cercam odeio quando o ódio me domina e fico extremamente cega, como não pensei na ninfeta antes é óbvio que será mais fácil do que imaginei, jogar com Fernanda Bianchi será um prazer e vê-la perder o controle e está ali para ajudar meu querido primo no momento certo será melhor ainda, não precisarei nem fazer muito esforço para ele acabar em meus braços, e dessa vez por conta própria.
Mal posso me conter de tanta alegria, preciso ficar bem no anonimato, claro que vou ligar mais só para que saiba que estou na cidade e a trabalho obviamente.
Sinto que vai me preocupar para saber sobre a suposta doença do titio isso também será um trunfo.

— Aonde você vai?!

Tentei sair da cama sem que percebesse mais o idiota acordou antes do previsto.

— Temos trabalho a fazer hoje, não se esqueça disso!

— Sim senhora, mas um pouquinho de diversão não atrapalha nada.

— Chega Marllon, me solte preciso ir tenho muita documentação para revisar e planos pra pôr em prática.

— Aonde está hospedada?!

— Melhor não saber, te ligo mais tarde, ah por gentileza não se atrase.

Saí do quarto de hotel direito para um salão que costumava frequentar com a titia, quero estar linda e radiante para meu amor.
Chega a ser cômico pensar desse jeito, quase que consigo acreditar nessas minhas palavras.
Mas enfim um dia de loja e um bom Spar só faz bem.
Nossa próxima reunião só estava agendado para o início da noite, então ganhei tempo o almoço de negócios foi conduzido pelo idiota e dessa vez da maneira correta.
As coisas no Brasil estavam um tanto melancólicas, Rose minha secretária me mantinha sempre atualizada, Edgar teve um mal súbito e não foi ao escritório no dia de hoje, acho que tenho que correr com o plano ou teremos que agir em São Paulo.

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Eu sei que está curto o capítulo, mais é só uma prévia do que vira por aí!!!
Reta final do livro, curtam e não deixem de comentar.

Forte abraço, vulgo Sr.Suett.