Capítulo 50 - A grande sala de estrelas

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🌙 Palavras iniciais: Olá, tudo bem? Bom

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🌙 Palavras iniciais: Olá, tudo bem? Bom... Essa já é a minha 7a tentativa de publicar este capítulo e espero que não precise tentar novamente. Há duas semanas venho tentando publicar capítulos, mas por problemas técnicos da plataforma, todo o índice foi bagunçado e alguns capítulos apagados. Acho que recuperei tudo. Então, vamos tentar novamente, não é? Bem-vindos a um dos capítulos mais esperados de toda a história. ✨

Com amor, Italo Anatércio. 🌙✨

Dessa vez, seu despertar foi como se estivesse submerso em um oceano do qual lutara durante muito tempo para emergir e finalmente respirar ar puro. Tonto tremia, suava e começou a tossir enquanto seu coração palpitava violentamente no peito. Demorou muito tempo até que tivesse alguma noção de onde estava e quando finalmente conseguiu fazer isso, os pelos de seu pescoço se eriçaram como espinhos de uma roseira-selvagem.

Boquiaberto e ainda enfraquecido como se sua força tivesse sido sugada por um buraco, sentou e estava no chão. O que causara sua admiração e total incompreensão foi ver que acima de sua cabeça havia milhares de estrelas brilhando como se estivessem tão próximas que poderia tocá-las com o auxílio de uma escada; seus olhos começaram a lacrimejar com o brilho incandescente de corpos celestes e cometas que atravessavam aquele teto e dava para ver uma imensidão de cinturões leitosos e galáxias de cores inimagináveis. Sua atenção voltou ao lugar onde estava quando ouvira um som tilintando muito próximo. Ali, percebeu que estava agora sentado em um grande sofá que era tremendamente confortável e de cor azul-nuvens. Talvez tenha sido isso que o fez dormir como nunca dormira em toda a vida. O som ainda estava lá, parecia se havia mais alguém naquela sala e trabalhava em alguma coisa.

Quando levantou do sofá, reparou que estava descalço e que o chão abaixo de seus pés era tão frio como neve, — se algum dia ele pudesse sentir a neve sob os pés, faria essa comparação. – e olhou á frente para onde uma longuíssima e gigante estante com livros estupendos se mostrava tão bela quanto qualquer paisagem de Haga. A iluminação das estrelas e corpos cósmicos dava uma calma aos olhos e emoção que tudo aquilo era antiquíssimo. Tonto deu alguns passos arrepiando-se a cada movimento e se assustou quando outro cometa cruzou o teto deixando um rastro intenso e brilhoso que deu tons ainda mais belos a sala.

Nem por um segundo ele pensou em olhar para trás, pois aquele som estava vindo de lá, do lado oposto da sala e da enorme estante. Naquele momento ele queria apenas apreciar tamanha riqueza e beleza das quais nunca tivera oportunidade de imaginar. Quando se aproximou dos primeiros livros da fileira da estante a sua altura, seus olhos não conseguiram assimilar o que acontecia: exatamente todos ali eram envoltos por um tipo de pó luminescente e que mudava de cor a cada segundo ou talvez muito mais rápido que isso, a estante parecia sussurrar uma canção confortável não para a alma, mas para tudo que existia ou poderia existir. E então seus olhos fixaram-se na primeira lombada de um grosso livro e o título era de letras maiúsculas onde o pó luminescente parecia sentir graça em iluminar e deixar mais e mais belo: O LIVRO DOS SERES ALADOS DE NON.

O Inventor de EstaçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora