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Fp💦

Grego saiu da casa passando pela multidão que tinha e eu fiquei parado olhando a mina chorar sem parar em cima do corpo do pai.

- Vai embora, me deixa sozinha.

Fp: Calma.

- Calma? Você tá me pedindo calma? Vocês mataram meu pai, agora eu tô sozinha, sem ninguém, vocês não passam de psicopatas.

Fp: Eu sou sentimental garota, não fala assim comigo.

- Minha vida acabou, agora eu tô sozinha.

Fp: A vida dele acabou a tua não, segue tua vida mina, arruma um emprego sai dessa casa e pronto. Procura ser melhor, se não tu vai acabar ficando como ele.

- Eu não sou uma drogada.

Fp: Tá se doendo pq? Eu não te chamei disso.

- Cara, vai embora! Me deixa, o que eu vou fazer? Eu não tenho nem condições de pagar um caixão pro meu pai.

Fp: Ih pô, vale a pena gastar grana com esse merda ai não, fica suave que nós some com o corpo.

- É assim? Bem simples né? Entra na casa de alguém mata, e depois some com o corpo, você não sente remorso? Você acabou de deixar uma menina de dezessete anos, sem ninguém, sem emprego e sem condições de pagar o aluguel da casa! Me mata também, eu não vou pagar a dívida pq eu não tenho o dinheiro.

Fp: Pra começo de conversa quem matou foi o Grego, eu só assisti a cena, e outra. Teu pai não era trabalhador, ele vivia nas drogas sem ter condições de pagar! Aposto que tu sofria na mão dele, tá chorando pq? Bola pra frente fia, nós some com o corpo mermo, se teu pai fosse um homem direito ele não tava morto!

- Nada justifica! - abaixou a cabeça e eu olhei os cara entrar.

Fp: Pode pegar o corpo!

- Não.- entrou na frente.- ninguém vai levar o corpo do meu pai.

Fp: Sai da frente estressadinha, na moral, não quero perder a paciência.- ela negou e eu puxei ela pelo braço.

- Me solta.- pediu chorando tentando se soltar enquanto os mano carregava o corpo.

Segurei ela que tava se debatendo pra se soltar, e um tempo depois ela me abraçou chorando mais ainda.

▪▪▪

Thay: Já pode ir Felipe, eu vou ficar bem.

Fp: Tô confiando em ti em, espalha meu nome não.- ela sorriu fraco e assentiu.- vamo pra minha casa, tu não pode ficar aqui depois disso não.

Thay: Eu não quero, eu vou dar um jeito.

Fp: Isso não foi um pedido foi uma ordem, arruma algumas coisas na bolsa que tu vai passar uns dias comigo.

Thay: Eu não sou sua amiga, eu odeio você.

Fp: E quem disse que eu sou seu amigo? Confunde as coisas não emocionada.

Thay: Pq você tá me ajudando?

Fp: Pq eu já passei por isso, e eu não tinha ninguém do meu lado.

Thay: Como eu posso confiar em você?

Fp: Se eu quisesse te fazer mal eu já tinha feito, anda logo.

Ela assentiu de cabeça baixa e foi em direção ao quarto.

Eu sei que ela ainda tá puta da vida, mas foi melhor assim.

Thayná é uma mina firmeza, e pelo que ela me contou o pai abusava e prendia ela.

Foi mais que certo matar ele.

Dá pra ver nos olhos que ela é fragilizada, sem ninguém pra contar as coisas, sem apoio de ninguém.

Eu até gostei da rata, por isso tô querendo ajudar ela.

Vou pagar as contas que estão atrasada, pra não dá mais problema com o Grego e depois nós resolve o resto.

Comigo essa ratinha não vai passar necessidade.

Ela saiu do quarto com uma bolsa pequena nas costas e eu peguei meu fuzil em cima da bancada.

Antes de sair ela olhou pra trás deixando uma lágrima escorrer e depois nós começamos a andar

Amor BandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora