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Grego☠

Thay: Acabou?

Grego: Acabou.

Thay: Tá bom então.- cruzou os braços.

Grego: Coé? Tu sabe que vai ser melhor assim, eu não tô com cabeça pra isso agora não.

Thay: Tudo bem, depois é você que vai se arrepender.

Grego: Tá sendo mó desafio pra mim viver em uma cadeira de rodas Thayná, tu acha que é bom ficar dependendo das pessoas pra tudo? É um bagulho chatão.

Thay: Eu sei que você é forte pra conseguir superar isso, os médicos já disseram, mesmo que a gente não esteja mais junto eu ainda me preocupo contigo.

Grego: Desculpa pelo o que tô fazendo tu passar.

Thay: Eu posso pelo menos cuidar de você?

Grego: Pq tu ainda quer ajudar?

Thay: Você pagou uma dívida que não era sua pra salvar a minha vida, a vida de uma garota que você nem conhecia direito, também salvou a minha vida quando Alice armou pra mim, por isso eu quero te ajudar.

Grego: Eu te admiro pra caralho, papo reto.

Thay: Sua fisioterapia começa amanhã tá? - assenti.

Grego: Tu vai ficar morando aqui ainda? Pra mim não tem problema.

Thay: Eu tenho condições de pagar um aluguel, mas você vai precisar de alguém o tempo todo, por isso eu prefiro ficar.

Grego: Valeu mermo Thay, tu é importante demais pra mim, e eu te amo.

Thay: Eu também te amo, Grego.

Grego: Eu queria ir ai te dá um abraço, mas tu vai ter que vim aqui.- ela sorriu levantando e sentou meu colo me dando um abraço.

Não vou negar que tava sendo difícil pra caralho deixar a Thayná assim.

Mas eu não tava na condição de continuar o namoro com ela.

Eu tenho mó vergonha de ter que ficar dependendo de todo mundo, a todo momento.

Eu sei que a Thay iria fechar 10/10 comigo, com ela não tem tempo ruim.

Mas agora eu tô mal pra caralho, e ela não merece passar por certas coisas.

Desde o dia do hospital que a gente tava diferente, depois que eu tratei ela mal.

Eu voltei pra casa e não continuou a mesma coisa, por isso eu quis terminar.

Eu sabia que ela tava toda bolada pela minha grosseria, e ia continuar sim, pq eu não tenho a mínima condição de dar amor nem carinho, pelo menos não agora.

Thay: Eu vou trazer alguns coisas suas que tá no quarto de cima.

Grego: Tem que dá uma limpada legal nesse quarto daqui de baixo, ninguém usa a mó cota.

Thay: Eu limpo, é coisa rápida, o quarto é bem pequeno.

Concordei com ela e desbloqueei meu celular entrando na minha rede social, onde só tinha boatos sobre o que aconteceu comigo.

Tinha até gente falando que a Thayná me empurrou da escada, uns bagulho sinistro, mas tudo mentira.

Quem não sabe inventa.

O que me deixa um pouco aliviado é que os médicos disseram que tem uma grande chance, se eu tiver força de vontade eu vou conseguir voltar a andar.

Mas eu nem sei quanto tempo essa porra vai continuar, só quero que acabe logo.

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Os capítulos são movidos a comentários, sem comentários sem capítulos.

Por esse motivo postei apenas dois hoje.

Amor BandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora