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Thayná👅

Grego: Tudo certo? - entrou no quarto e eu assenti fazendo um rabo de cavalo no meu cabelo.

Thay: Só vou passar na recepção antes.- ele assentiu saindo na frente e eu fui até a recepção.

Depois de resolver tudo caminhei até o Kauã e saímos até a garagem.

Entrei no carro colocando minha bolsa no meio das pernas e ele também entrou dando a partida.

Já não aguentava mais ficar no hospital, sério.

Os médicos disseram que eu não corro mais nenhum risco.

O que me deixa bem mais aliviada.

Bianca voltou pra casa, conversei com o Felipe hoje mais cedo e ele disse que mandaram ela voltar. Porque ainda não estava na hora.

Grego: Tu acha que é o que?

Thay: Hm? - olhei pra ele.

Grego: Menino ou menina.

Thay: Não sei.

Grego: Tu pensa em nomes já? - assenti.- quais?

Thay: Henrique, Gustavo, Vinícius, Thiago.

Grego: Eu gosto de Thiago.

Thay: Eu também.- sorri de lado.

Grego: E menina?

Thay: Se for menina eu quero Lua, significa iluminada.

Grego: Eu gosto de Anastácia.

Thay: Grego? - encarei ele dando risada.

Grego: É brincadeira.- deu risada.- Lua, gostei desse nome.

Ele continuou surgerindo os nomes e eu ia respondendo, até dormir.

▪▪▪

Os tiros já tinham diminuído, alemão já tinha ido embora. Eu só tava esperando o Grego passar pela porta.

Chegamos em casa e nem vinte minutos depois disso os tiros começaram.

Deu nem tempo do Kauã ficar mais tempo comigo.

Fiquei deitada na cama sentindo meu bebê mexer e ouvi a porta ser aberta.

Thay: Kauã?

Grego: Qual a boa? - se inclinou me beijando.

Thay: Felipe tá bem? - ele assentiu e eu sentei na cama.

Grego: Invasão de hoje foi moleza.

Thay: Você ainda vai pra missão que o Felipe disse?

Grego: Eu vou.- beijou minha barriga e levantou o rosto me beijando.

Thay: Hum.- fechei os olhos sentindo ele beijar a minha testa.

Grego: Tenho que mandar um papo pro Felipe, esqueci desse bagulho.- tirou o celular do bolso.

Thay: O que foi?

Grego: O cara já disse que foi alguém que mandou.- mudei meu semblante na hora.- mas ele não quer dizer quem foi.

Thay: Como assim não quer dizer? Alguém queria acabar com a minha vida e ele não vai dizer?

Grego: Relaxa, eu vou mandar o Felipe torturar ele. Uma hora ele vai ter que falar quem foi.

Thay: E se ele não falar quem foi? - cruzei os braços.

Grego: A família dele tá na minha reta, se ele não contar. Mas ai ele vai morrer do mesmo jeito, contando ou não contando.

Thay: Kauã o que a família dele tem com isso?

Grego: Nada.

Thay: Então porque você tem que usar a família do cara? Ninguém merece sofrer pelos erros dele.

Grego: É só pra deixar ele na corda bamba, será que ele vai deixar de escolher a família pra proteger quem mandou ele fazer isso?

Thay: Ai que ódio, eu quero saber quem foi essa pessoa. Porque ai eu mesma mato ela.

Grego: Vamo sair? - assenti.- Manuela e o Lucas tão lá no bar.

Thay: Vamos, tô precisando mesmo sair.

Levantei da cama abrindo meu lado do guarda roupa e vesti um vestido bem colado.

Grego ficou conversando no celular com o Felipe, explicando tudo pra ele.

Soltei meu cabelo passando a chapinha por cima e quando o Grego saiu do banheiro eu já estava arrumada.

Descemos as escadas juntos e saímos de mãos dadas.

Era nítido ouvir e ver as pessoas falando sobre nós dois, Grego fingia que não escutava mas eu só ficava prestando atenção.

Lc: Suave? - fez toque com o Grego e beijou meu rosto assim que paramos na mesa deles.

Manu: Como tá essa coisinha? - passou a mão na minha barriga.

Thay: Tá bem.- sorri pegando uma cadeira e o Grego pegou a outra.

Lucas pediu um copo pra ele, e um refrigerante pra mim.

Thay: Aquela ali não era a sua peguete? - falei no ouvido dele que olhou pro lado.

Grego: Eu nem peguei ela, naquele dia nós só trocou uma idéia.- colocou a mão na minha coxa, e eu comecei a  alisar o pescoço dele enquanto conversava com a Manu.

Amor BandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora