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Thayná👅

Thay: Felipe, eu vou embora.- deitei a cabeça no ombro dele.

Fp: Calma aí Thayná, eu vou te levar.

Thay: Você já me disse isso várias vezes, eu tô indo! Tenho que acordar cedo amanhã.

Fp: Só mais cinco minutos.

Thay: Não dá sério, eu tô muito cansada! Beijos.- beijei o rosto dele.- amanhã a gente se fala.

Fp: Quer que eu mande alguém te levar? - neguei.- cuidado.

Thay: Para de misturar.- ele assentiu voltando a conversar com os amigos e eu olhei pro Grego que me olhava disfarçadamente.

Sai da casa do Felipe andando devagar e virei o beco que dá na minha casa.

Hoje eu não acordei muito bem, sei lá, um mal estar.

Tontura, e muito cansaço no corpo.

Não sei explicar, talvez seja uma virose.

Manu: Thay? - ouvi a voz dela e me virei.- tudo bem?

Thay: Oi, tudo.- sorriu fraco.

Manu: Tá muito tarde pra você voltar sozinha, quer que eu vá até a sua casa contigo? - neguei.

Thay: Não precisa, tá tudo bem.- ela assentiu ajeitando a sacola nos braços.- como tá o salão?

Manu: Tá indo bem, contratei mais duas meninas e as coisas melhoraram!

Thay: Tô precisando fazer meu cabelo, qualquer dia passo lá.

Manu: Me avisa, que eu encaixo você em alguma hora.- assenti.- a gente precisa conversar sobre aquele assunto lá.

Thay: Eu não quero discutir Manuela, sério, deixa isso quieto.

Manu: Mas não é pra discutir, é pra gente se entender! Eu sinto falta da sua amizade.

Thay: Eu também sinto falta da sua.- ela sorriu.- amanhã a gente pode fazer alguma coisa juntas sei lá, mas agora eu vou indo, tenho que acordar cedo amanhã.

Manu: Tá, boa noite.

Thay: Boa noite.- desejei voltando a andar.

Sinto muita falta da amizade da Manu, afinal depois do Felipe foi ela que me ajudou.

Por isso tenho o maior carinho com ela.

Se der tudo certo e a gente conseguir voltar a ser amigas pra mim tá tudo certo.

Caso contrário irei deixar do jeito que tá, não vou forçar uma coisa que não é pra ser.

Passei por alguns becos cumprimentando alguns vapores que eu conhecia e continuei seguindo meu caminho.

- Thayná? - olhei pro homem que tava encostado na parede.

Thay: Oi? Me conhece?

- Só por foto, mas sei que é tu.

Dei dois passos pra trás pq eu não me lembro de ter visto esse homem antes

Olhei pra trás vendo que não tinha ninguém, tudo escuro, apenas algumas luzes iluminavam o beco.

- Uma pessoa veio falar comigo.- cada passo que ele dava, eu dava dois pra trás.- ela me disse que tu tava atrapalhando demais o caminho dela.

Thay: Quem te disse isso? Moço, deve ser algum engano!

- Eu te reconheceria de longe, essa pessoa quer tu fora do caminho dela.

Olhei pra trás mais uma vez assustada e pensei em correr, mas se esse homem estivesse com uma arma não ia adiantar.

Thay: Por favor me deixa passar.- implorei com o coração na mão.- quem foi a pessoa?

- Acabou pra tu novinha.- me puxou pelo braço e tirou uma faca da cintura.

Thay: Não, não, por favor! Não faz isso.

Tentei me soltar e na mesma hora escutei passos perto da gente.

Grego: Solta ela, agora! - ouvi a arma ser destravada e ao mesmo tempo uma dor imensa na minha coxa.

Cai no chão escutando dois disparos e comecei chorar desesperadamente quando vi a faca cravada na minha coxa.

Grego: Thayná.- se abaixou do meu lado.- se acalma pô, vai ficar tudo bem.

Thay: Tá doendo muito! - quase gritei.

Grego: Quero dois aqui no beco sete, manda o papo pro Fp colar aqui também.- falou no raidinho.

Nessa hora já vi tudo rodar e apaguei.

Amor BandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora