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Manu👑

Após sair da loja super cansada passei no mercado e comprei umas coisas pra janta de hoje.

Sai de lá com minhas sacolas e voltei a subir o morro, cortei por algumas vielas e logo cheguei em casa.

Gritei pelo Lucas várias vezes mas ele não chegou a responder, deve ter ido pro boca.

Então tive que soltar todas as sacolas no chão pra tirar a chave da minha bolsa.

Assim que abri a porta peguei as sacolas do chão e entrei em casa indo em direção a cozinha, deixei tudo em cima da mesa e lavei minha mão.

Manu: Lucas? - chamei passando pelo corredor mas não tive resposta.

Ele tinha me dito que hoje não iria trabalhar.

Andei mais um pouco e meu coração até parou quando eu vi uma calcinha no chão.

Foi uma mistura de medo com ódio.

Eu realmente não queria acreditar que ele tinha feito isso comigo.

Rapidamente empurrei a porta e a cena que eu vi, foi a Laís nos braços dele.

Manu: Filho da puta! - empurrei ele que do jeito que estava, continuou.

Laís: Ai, descul..- antes que ela pudesse terminar virei um soco na cara da vadia.

Manu: Era isso que você tava procurando né? - joguei ela no chão.- me responde sua filha da puta! - comecei a dar vários socos na cara dela.

Laís: Eu não tenho culpa se o seu marido não presta!

Manu: Você é pior que esse vagabundo.- chutei a barriga dela.- e você, vai continuar dormindo? - balancei o Lucas que não acordava de forma alguma.

Nesse momento tudo rodava na minha mente, as juras de amor, os melhores momentos! Eu só conseguia sentir nojo, apenas isso..

Manu: Ou você sai da minha casa, ou eu mato você! - gritei com ela que se levantou rapidamente.

Laís: Eu preciso ver se ele tá bem.- tentou se aproximar e eu agarrei ela pelos cabelos.- me solta!

Manu: Garota você não testa a minha paciência.- empurrei ela contra a parede.

Laís: Foi remédio! - gritou.- e..eu armei isso tudo. Eu posso ter exagerado na dose.- se aproximou do Lucas.- ele não tá respirando Manuela, faz alguma coisa.

Manu: Olha o que você fez sua otária! Vagabunda, desgraçada.- gritei chegando perto do Lucas.

Laís: Eu vou chamar alguém!

Manu: Lucas? Por favor, fala comigo! Olha o que você fez.- gritei.

Laís: Me desculpa, é sério!

Manu: Some daqui sua vagabunda! - tirei meu celular do bolso, o nervosismo era tanto que eu nem tava conseguindo fazer a senha.

Ligação📞

Manu: Grego, por favor me ajuda!
Grego: O que tá pegando?
Manu: Lucas ele não tá respirando, corre pra cá. Por favor.
Grego: Como assim não tá respirando?
Manu: Aqui eu te explico, só vem pra cá!
Grego: Jaé Jaé.

Ligação📞

▪▪▪

Manu: Era tudo armação, eu iria chegar e ver o Lucas na cama com ela. Mas como ele não acordou quando eu gritei e empurrei ele, ela percebeu o que tinha feito e ficou preocupada.

Fp: Puxa aonde a Laís tá, e pega ela.- falou na radinho.

Thay: Calma! Vai ficar tudo bem.- deitei a cabeça no ombro dela.

Grego: Lucas tem que sair daqui o mais rápido possível, ele é envolvido e não pode ficar dando as cara por aí.

Fp: No postinho não tem tudo que ele precisa, e agora?

Grego: Eu posso pedir alguns enfermeiros pra cuidar dele lá no morro, assim nós pode levar ele.

- Familiares do paciente Lucas Oliveira? - uma mulher se aproximou.

Manu: Eu sou namorada.

- Com ajuda de alguns exames chegamos a conclusão, de que foi usada uma grande quantidade de boa noite cinderela! Que serve para drogar pessoas, deixa-la sem consciência dos seus atos.

Manu: Mas agora tá tudo bem? - perguntei preocupada.

- Neste momento seu namorado não corre mais nenhum risco.- respirei aliviada.- se demorasse mais, resultaria em morte.

Thayná conversou sobre mais alguns assuntos com a doutora e o Grego foi arrumar as coisas pra tirar ele daqui ainda hoje.

Amor BandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora