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Três meses depois

Thayná👅

Manu: Pode ficar tranquila Thay, nós estamos aqui do seu lado.

Thay: Vocês são os melhores sério! - sorri.

Bianca: Felipe, pega um copo de suco pra mim.- pediu e ele levantou indo pegar.- trate de ter logo um bebê Manuela, Lucas vai fazer até o que tu não pedir.

Manu: Agora não, daqui uns meses quem sabe.

Bianca: Trás bolo pra mim também amor.- falou assim que ele chegou com o copo de suco.

Fp: Bianca eu sou o pai da criança mas não sou escravo não tá? - reclamou voltando e eu sorri junto com as meninas.

Era tão linda a relação que o Felipe tinha com o bebê.

Bianca disse que muitas vezes ele ficava fazendo perguntas pro bebê e fingia que ele tava respondendo.

Grego ainda não aceitou a gravidez, e isso me dói muito.

Tentei conversar com ele diversas vezes, não só eu como a Manu, Bianca, mas ele sempre sugeriu que eu abortasse.

Eu amo muito aquele filho da puta, mas eu não vou deixar ele me fazer escolher entre ele e o meu filho.

Já fiz minha escolha e é com ela que eu vou continuar.

Pouco me importa se eu tiver que ficar vendo o Grego aparecendo com uma e outra por aí.

Eu já estou no quarto mês de gravidez, e a ansiedade tá a mil pra saber se é menino ou menina.

Depois da meio que separação eu aluguei uma casa pra mim.

Decidi que sair da casa do Kauã seria melhor, ele até sugeriu que eu ficasse. Mas eu não quis, afinal a casa é dele.

Fp: Bora da um rolezin? - se jogou no sofá.

Bianca: Pra onde?

Manu: No bar da esquina tá tendo churras.

Thay: Então vamos! - levantei.- antes vou passar em casa, quero tomar um banho.

Bianca: Então você encontra a gente lá?

Thay: Sim.- confirmei abrindo a porta, e sai.

De relance olhei o Grego conversar com uma loira e em seguida veio na minha direção.

Grego: Tá bem Thay?

Thay: Ótima.- tentei ser o menos grossa possível.

Grego: Qualquer coisa que tu precisar pode falar, eu te dou a assistência, já que tu quis continuar com a gravidez.- falou enquanto estávamos andando.

Thay: Não precisa Grego, você deve usar seu dinheiro pra sair com as suas nega.

Grego: Já vai começar? Mesmo eu não querendo é o meu filho pô, eu tenho que ajudar.

Thay: Não se sinta obrigado a nada! Seu dinheiro não vai tampar a sua rejeição.- falei abrindo a porta.- além disso eu consigo me bancar.

Grego: De boa então.- fez beleza saindo e eu entrei fechando a porta.

Caminhei até o meu quarto separando uma roupa e entrei no banheiro.

Depois de um banho sai enrolada na toalha e peguei meu vestido em cima da cama.

Depois de colocar a calcinha e o sutiã vesti ele que deixou minha barriga bem marcada, amo tanto!!

Passei meu perfume e calcei a minha rasteirinha, peguei minha carteira em cima da cama e sai do quarto passando pela cozinha.

Assim que sai de casa já pude ver de longe o Felipe, Lucas, Grego, Bianca, e a Manu sentados na frente do bar.

Tranquei a porta indo caminhando bem devagar até o outro lado da rua.

Fp: Thayná! - gritou vindo correndo e quando olhei pro lado já vi o carro quase em cima de mim.

Fechei os olhos e abri lentamente vendo tudo em câmera lenta e senti meu corpo caindo no chão.

Grego: Thayná? Thayná? Caralho.- gritou.- por favor fala comigo, Thayná porra.- passou a mão na minha barriga.

Fp: Você é maluco filho da puta? Presta atenção caralho.- ouvi ele gritar com alguém.

Eu não conseguia abrir os olhos, só sentia uma dor imensa na minha barriga.

Thay: E..eu não quero perder o meu filho.- susurrei.

Grego: Nada vai acontecer nada com vocês dois, nada! Eu te amo Thayná tu não pode me deixar não pô, eu amo vocês dois.

Manu: Não mexe no corpo dela Grego, não mexe.

Eu só conseguia escutar o choro baixinho da Bianca e o Felipe gritando com alguém.

E a mão do Grego alisando a minha barriga enquanto ele falava no celular.

Aos pouco tudo foi parando e eu já não escutei mais nada.

Amor BandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora