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{Eu escrevi este capitulo a ouvir Stay Wiht Me, do Sam Smith, por isso, se quiserem ouvir a música enquanto leem, eu vou deixa-la ali ao lado.

Boa leitura }

Niall's POV

Eu acordo, mais uma vez, bastante cedo. Nestes últimos dias tem sido sempre assim; Eu acordo cedo, e deito-me tarde. Eu não sei o que se passa comigo, mas isto não é nada normal. Eu devia de me deitar tarde, e ao mesmo tempo acordar tarde, mas não.

Hoje, por volta das três da tarde, eu vou a casa da Sofia, para combinarmos melhor as coisas do aniversário de Louis. Para ser sincero, eu não estou com muita disposição para ir, e muito menos, passar a véspera de Natal com Sofia, mas com tanta insistência de Maria, eu acabei por concordar

Desde aquele dia, eu nunca mais vi ou falei com Sofia, e admitindo, eu também não o quero fazer; Não depois do que ela disse/fez. Eu sei que errei, mas no mundo todos erram, e todos merecem uma segunda oportunidade. Custava muito para ela dar-me uma oportunidade para lhe mostrar o verdadeiro Niall? Eu sei que consigo melhor. Apenas preciso de um incentivo para o ser, e ter a amizade dela era um.

Muitas das vezes, eu trato-a mal, sou rude com ela, mas não é porque eu quero. Algo dentro de mim me faz ser assim para ela. Eu não a quero tratar mal, antes pelo contrário; Eu quero trata-la bem. Eu sei muito bem o que a minha mãe sofria nas mãos do meu pai, e eu não quero mostra à Sofia um Niall igual ao Jack. Eu lembro-me de muitas vezes o meu pai chegar a casa bastante tarde, podre de bêbedo, e começar a bater na minha mãe, ou até mesmo abuzar dela. O nascimento de Constance foi um abuso, mas mesmo assim, a minha mãe teve-a. Aliás, a minha mãe esperou que Constance nascesse para se suicidar.

Eu gosto da Sofia, quer dizer, ela é simpática, querida e amiga. Ela é uma boa companhia. Eu já percebi que ela tem possibilidades mas, ao contrário de muitas raparigas, não anda a exibir o seu dinheiro. Ela é uma rapariga simples, e isso é o que eu gosto mais dela. De todas as raparigas eu já conheci, Sofia é das melhores. Ela não é como as outras; Ela não é convencida, atiradiça, atrevida. Eu não estou a dizer que todas as raparigas do mundo sejam assim, mas a grande parte que eu conheci, sim. Sofia, de alguma forma, que eu não sei explicar, é especial. Ela é das melhores pessoas que eu já conheci até hoje. Pelo o que eu percebo, ela não teve um passado muito fácil, devido à morte da mãe, mas mesmo assim, ela hoje é uma guerreira. Pelo menos, eu acho. Ela, tal como eu, deve de ter um motivo para ainda continuar neste mundo. Perder a nossa mãe é das piores coisas que podem existir à face da terra. Não é nada fácil, ainda por cima, quando a nossa mãe se suicida. A mãe da Sofia, morreu de cancro, e não deve de ter sido nada fácil, ver a própria mãe a morrer aos poucos.

- " Niall. " - Constance saltita, entrando pelo meu quarto.

- " Princesa. " - eu sorriu. Constance sobe para cima da minha cama, e vem até perto de mim, dando-me um beijo na bochecha.

- " Maninho, podemos ir comprar a prenda de Natal da avó à tarde? "

- " Amor, eu gostava muito, mas não vai dar. " - ela faz beicinho. - " O mano já tem coisas combinadas, mas eu prometo que amanhã assim que acordarmos vamos logo. "

- " Tudo bem. " - ela bufa, e eu solto uma gargalhada. - " Tu vais ter com a Sofia, não vais? " - ela pergunta, pondo a sua cabeça no meu peito. Constance, nos últimos tempos, tem vindo a falar muito de Sofia. Ela diz que gostou muito dela, e que quer que ela venha cá a casa outra vez, e segundo ela, nós os dois somos a Barbie e o Ken.

- " Sim. " - eu acabo por confirmar. De certo modo, não é mentira nenhuma dado que ela vai estar lá.

- " Vocês vão namorar? Dar beijinhos na boca, como fazem nos filmes? "

Different People » n.hOnde histórias criam vida. Descubra agora