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Sofia's POV

- " Já temos os bolos todos feitos, certo? " - Louis certifica-se.

- " Já te disse que sim. " - eu respondo. - " Louis, tira-me lá aquela travessa dali de cima. " - eu peço, abrindo o armário de cima. Ele larga a caneta e o papel, e caminha até perto de mim, para me conseguir ajudar a tirar a travessa. - " Obrigada. " - eu agradeço, depois de ele a tirar, e me a dar para as mãos.

- " Sendo assim, eu vou andando, meninos. " - dona Ana diz, pondo o avental atrás da porta da cozinha.

- " Sim, dona Ana, vá lá. Nós tratamos do resto. " - eu digo, olhando para ela com um sorriso nos lábios.

- " Mas, decerteza que vocês ficam bem os dois? "

- " Sim, Dona Ana, não se preocupe. Nós já somos grandinhos. " - eu riu.

- " Prontos, tudo bem, mas se precisarem de algo ou se acontecer algo liguem-me logo. "

- " Ai, dona Ana, dona Ana, você está tão preocupada. Não nos vai acontecer nada, fique descansada. "

- " Vá, vá, eu vou indo. " - ela avisa. - " Não se esqueça. O bacalhau está no forno, e depois amanhã, é só ligá-lo meia hora antes de jantarem. "

- " Ok, ok, Dona Ana. " - eu riu. - " Tenha uma boa vespéra de Natal, e um bom Natal. " - eu desejo, dando um beijo na sua bochecha.

- " Vocês também, meninos. " - ela sorri. - " Ah, e amanhã eu ligo para dar os parabéns ao Louis. " - ela informa. - " Bem, eu agora vou indo. Até amanhã, meninos. " - ela diz, saindo da cozinha.

- " Ela é mesmo querida. " - ele sorri. Eu ouço a porta de entrada a bater, ao que eu sei que dona Ana acabou de sair.

- " É mesmo. " - eu sorriu.

(...)

- " Ahh, eu estou morta. " - eu suspiro, atirando-me para cima do sofa.

- " És tu e eu. " - ele diz, pegando no comando da televisão.

- " METE NA QUATRO, OUTRA VEZ! " - eu grito. Ele faz o que eu lhe mando. - " Os meus amores. " - eu digo, metendo-me em frente da televisão. - " Ai, Luke, Luke, o que eu te fazia se fosses meu namorado. "

- " Epaa, a menina Sofia a ter pensamentos prevertidos. Mas, o que é que está para vir? " - ele ri.

- " Epá, cala-te e deixa-me apreciar. " - eu peço. A mulher do telejornal começa a dizer que a recente boyband vem a Portugal no dia 4 de maio de 2015, e que a venda dos bilhetes tem sido um sucesso. - " Eu estou tão orgulhosa dos meus meninos. " - eu deixo uma lágrima escorrer.

- " Calma Sofia. " - ele diz, pondo-se ao meu lado.

- " Eu estou tão orgulhosa deles, Louis. Os meninos que faziam covers para o Youtube, já atuam em arenas mundialmente conhecidas, e agora, no dia quatro de mais de dois mil e quinze eu vou conhecê-los. " - eu sorrio.

- " Ai, ai, que fan girl orgulhosa. " - ele ri.

- " Opá, não gozes. " - eu riu, dando-lhe uma leva chapada no braço.

- " Vá, mas agora sai da frente da televisão que eu quero ver o futebol. "

- " Oh, tudo bem. " - eu encolho os ombros. - " Vou para o meu quarto. " - eu aviso. - " Se precisares de algo, já sabes. " - eu digo, já a sair da sala. Eu caminho para o meu quarto, e quando entro no mesmo, fecho a porta.

Eu tiro o 'Se eu ficar ' da estante, e sento-me na cama de pernas à chinês. Eu ainda não acabei de ler o livro, aliás, eu ainda vou no início, mas eu posso já dizer que estou a adorar. Eu não sei o que vai acontecer daqui para a frente, mas até onde li, já deu uma grande reviravolta. Inicialmente, e para mim, o livro transmite a ideia de que nós não sabemos o que vai acontecer a seguir, porque a rapariga estava numa viagem de carro, normal, para a casa dos avós, e de repente tem um acidente. Estava tudo bem, e depois, de um momento para o outro ficou tudo mal; Exatamente como eu e o Niall. Nós estavamos bem, e depois, de um momento para o outro, e por certa parte, culpa minha, tudo ficou mal.

Eu desperto destes pensamentos, quando o som de toque do meu telemovel começa a tocar, o que me faz dar um pequeno salto. Eu levanto-me da cama, e caminho ate a secretaria, onde o meu telemovel se encontrava.

- " Estou? "

- " Estou? Sofia? Sou eu, a Filipa. "

- " Oh, sim, desculpa, eu não tinha visto quem era. "

- Aha, eu percebi, mas bem, o que e que tu compraste para o Zayn? "

- " Uns air force, porquê? "

- " Oh, por nada, e que eu vim comprar as prendas de Natal com a minha mãe, e não faça a mínima do que lhe comprar. "

- " Oh, compra uma coisa que tu aches que ele va gostar. "

- " Oh, grande ajuda que me estás a dar. "

- " Também te adoro, querida. "

- " Olha, adeus. "

- " Bye. "

Ela desliga, e eu volto a colocar o telemóvel em cima da secretária. Volto a ir para a cama, onde eu retomo a minha leitura.

(...)

- " Vai abrir tu. " - ele manda. - " Eu vou pondo a mesa. " - ele continua, levantando-se do sofa. Eu assinto, e caminho ate a porta de entrada. Eu abro-a, revelando um rapaz com uns seus 25 anos.

- " Vou só buscar o dinheiro. " - eu aviso, e o rapaz assente. - " Louis, o dinheiro que o meu pai deixou? "

- " Está na comóda da entrada. " - ele responde. Eu caminho até à comóda castanha, e abro a pequena gaveta, tirando de lá o dinheiro. Eu volto a caminhar para a porta, e quando lá chego, eu dou o dinheiro para ao rapaz, e este dá-me a caixa da pizza.

- " Obrigada, e tenha um bom apetite. " - eu sorriu, e fecho a porta, caminhando para a cozinha. Quando lá chego, eu vejo a mesa posta e pouso a caixa da pizza, em cima da mesa. Eu sento-me, e começo a comer.

- " Então, pronta para estar com o Niall depois de mais uma discussão? "

- " Na verdade, eu estive com ele esta tarde. " - eu informo, fazendo o Louis olhar-me diretamente nos olhos.

- " Oh, a sério? E como foi? "

- " Nada do que aconteça entre mim e o Niall é bom ou mau, por isso, acho que posso dizer que foi constrangedor. " - eu suspiro, ouvindo uma gargalhada saída pela boca de Louis. - " Porque te ris? " - eu pergunto, claramente, na dúvida.

- " Vocês são tão estúpidos. Vocês gostam tanto um do outro, mas estão a deixar que o ódio preencha esse forte sentimento que ambos nutrem um pelo outro. "

- " Louis, não binques com a minha cara, por favor. " - eu digo. - " O Niall gostar de alguém? Por favor, ele nem a capacidade de gostar de si próprio têm. " - eu dou uma gargalhada seca.

- " Não, Sofia, não tenciones dizer que o Niall não tem sentimentos, porque tem. Todos temos sentimentos. Podemos não demonstrar da melhor forma, mas temos. " - eu suspiro, olhando para o prato. - " Eu sei que tens sentimentos pelo Niall, e tal como ele não os demostras. " - eu apenas olho para o prato. - " É verdade que eu nunca tinha conhecido alguém assim como ele, e imagino que tu também não mas, mesmo assim, eu acho que tu devias de te por no lugar dele. Já imaginaste que ele pode ser da maneira como é, rude, frio, e tudo mais, por um motivo? " - ele diz. - " Eu acho mesmo que tu és a única pessoa a ajudá-lo a ser como nós, amigo, divertido, mas a última palavra é tua, e eu não posso nem te vou obrigar a fazer algo. Se tu gostas tanto dele como os teus olhos dizem, por favor, trata-o bem, sê simpática, e demonstra os teus sentimentos e verás que não tens nada a perder. "

- " Sim, eu irei. Eu irei mostrar/ensinar o Niall o que é o amor, porque, na verdade, eu amo-o. "

*

olaaaaaa. desculpem se eu demorei mais tempo do que disse a postar este novo capítulo.

eu espero que vocês tenham gostado desde. bem, como vocês já devem de ter reparadl, as coisas, a partir de agora vão aquecer; muitos sentimentos, muitas emoções, vão estar à prova entre o casal maravilha aha
.

e, aww, obrigada pelas mais de 6.000 leitutas. eu não sei mesmo como vos agradecer. obrigada, meninas, isto é mesmo muito importante para mim aha

∆ Votem, comentem, e adicionem às vossas bibliotecas ∆

Different People » n.hOnde histórias criam vida. Descubra agora