Canadá, Toronto. - 14h:01m PM
Max acorda ouvindo batidas na porta. Olha a hora no relógio de pulso e já são duas da tarde. Ele se assusta com o horário e levanta abrindo a porta. Thomas entra sorridente. O seu único e fiel amigo. Um homem pouco alto, cabelos ruivos e cacheados com os olhos da cor de mel.
— Grande Max! Soube do casamento. Cara, é sério isso? — Pergunta Thomas, sorridente, e se sentando na beirada da cama. Max fecha a porta e se encosta na mesma cruzando os braços.
— Não me lembre desse casamento que já me causa náuseas. — Disse, bufando e girando os olhos. Thomas gargalhou e passou os dedos entre seus cabelos.
— Não sabia que era gay. Ele ao menos é bonitinho?
— Primeiro: eu não sou gay. E segundo: sei lá, nunca vi ele! — Disse, dando de ombros. Thomas sacudiu a cabeça caindo na risada. Max por sua vez mantinha a expressão monótona.
— Difícil... Espero que meu pai não venha com essa história de casamento.
— Te desejo boa sorte. Ninguém merece uma coisa dessas.
— Bom, mas mudando de assunto... eu acabei me esbarrando com a July... ela está bem bonita hoje... aliás, todos os dias. — Fala pensativo. Max estreita o olhar e finalmente um sorriso quase imperceptível surge em seu rosto.
— Está afim dela é?
Thomas o olha rapidamente engolindo as palavras. Coça a nuca comprimindo os lábios.
— Eu não sei dizer... Eu gosto de está perto dela, não sei explicar.
— Se você não sabe... Imagine eu. — Thomas riu.
— Aí, vamos dá uma volta?
— Beleza. — Max abriu a porta e Thomas passou. Assim que chegaram na sala, depararam-se com Bento, Angellina e um casal que de vista, Max não conheceu.
— Ah, que bom que está aqui, filho. — Bento disse, calmamente. Max ergueu uma sobrancelha sentindo a falsidade do pai. Abriu um sorriso sarcástico e se segurou para não dizer umas poucas e boas. — Veja, estes são Luciana e Marcos. Pais de sua noiva. — Bento os apresentou e Max sentiu um nó na garganta. Tudo que ele menos queria era se lembrar desse acordo absurdo e agora está de frente com os pais de seu futuro e desconhecido esposo. É definitivamente estranho. Thomas deu dois tapinhas no ombro do amigo e saiu, prendendo o riso. Luciana e Marcos se levantaram indo em direção a Max que sequer se mexeu.
— É um prazer conhecê-lo, Max. — Disse Luciana, sorrindo amigavelmente. Max forçou um sorriso fraco em resposta.
— Ele parece ser forte... Vai ocupar muito bem o lugar de Chefe. — Disse Marcos, o analisando.
— Sim, ele está treinando para isso. — Bento afirmou e encarou Max desafiadoramente. Max apenas virou o rosto ignorando aquele olhar nublado e ameaçador.
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MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY)
Romance"Eu me apaixonei pelo jeito que você me tocou, sem usar as mãos". PLÁGIO É CRIME! CRIE, NÃO COPIE :3