⏩ C a p í t u l o || TRINTA E SETE ⏪

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Canadá, Toronto – 09h:15m AM

Dejota se deixou escapar um suspiro sonolento. Aquela noite havia sido pesada para o garoto. Ele finalmente estava tendo o casamento dos sonhos, mas nunca imaginou que olhando Max, aquela criatura tão fechada e misteriosa, poderia liberar um homem dominador e extremamente sensual entre quatro paredes. E Dejota não havia descanso, e, bem, ele não queria descansar se o preço fosse ficar longe do corpo de Max. Ah, não. Ele poderia usar e abusar o quanto quisesse do garoto. Ele não reclamaria.

Dejota bocejou uma segunda vez, se revirando na cama, com um sono incomum tomando conta de si. Max já estava de pé, tomando seu café extremamente rígido e saudável, devidamente arrumado para os afazeres que o dia iria lhe proporcionar, mas não pensou que Dejota fosse dormir tanto, afinal, ele queria a companhia do marido durante as refeições. Enquanto pudesse, Max queria ter Dejota por perto, ao seu lado.

— Senhor? — Sarahy adentrou o quarto, meio receosa, avistando Dejota se revirando na cama, meio dormindo, meio acordado. Não sabia dizer em que dimensão pesava mais.

Hmmm... — Dejota grunhiu, se revirando na cama e ficando de bruços, deixando suas costas nuas amostras, seus cabelos bagunçados, sua expressão serena e descansada, Sarahy poderia se perder somente o observando. E não era para menos. Qualquer um poderia ficar babando por horas, somente em poder ver Dejota dormindo. Poderia facilmente comparar-se com um anjo. Bem, sua pele impecável não o deixava mentir.

— Senhor... — Sarahy o cutucou, engolindo em seco. Dejota despertou, meio perdido, olhando em volta e parando seu olhar em Sarahy, que sorriu docemente.

— Bom dia, Sarahy... O que foi? — Dejota murmurou, bocejando novamente e esfregando o rosto com as mãos.

— O senhor seu marido pediu para chamá-lo. — Avisou, arrancando inconscientemente um sorriso largo de Dejota. Estava começando a amar aquela palavra “Marido”. Soava tão bem.

— Hmm... Eu já estou indo. Diga a ele para me esperar, sim? — Ela assentiu.

— Sim, senhor. Com licença. — Sarahy se retirou, deixando Dejota sozinho. O garoto se levantou, meio zonzo, seguindo para o banheiro e fazendo sua higiene matinal, tomando um rápido banho e seguindo para o closet, se arrumando da melhor forma que podia, mas como não queria usar calça, colocou uma bermuda jeans destroyed, de cor clara, uma camisa social azul e um par de tênis branco. Passou seu perfume caro, penteou seus cabelos e colocou uma touca branca, descendo para a sala de jantar, onde encontrou Max sentado à mesa, tomando calmamente seu café. Dejota sorriu, seguindo até ele e cobrindo seus olhos com as mãos, risonho.

— Adivinha quem é! — Dejota brincou, fazendo Max sorri.

— Hm... deixa eu ver... Bárbara? — Provocou, recebendo um tapa no ombro de Dejota.

— Idiota! Que história é essa de Bárbara?! — Exclamou, irritado. Max riu, o puxando pelo pulso, fazendo o garoto sentar em seu colo, o beijando.

— Eu estou brincando, seu ciumento. Com essas mãos tão macias, e esse cheiro tão gostoso, é claro que só poderia ser você. — Falou, beijando o dorso da mão de Dejota, que tentava se fazer difícil, mas isso era uma missão impossível quando se tinha Max tão perto, o seduzindo, com uma mão possessivamente abraçando sua cintura, os mantendo juntos.

— Nem brinca com um negócio desses! — Dejota exclamou, fazendo bico. Max riu, o puxando para um beijo calmo, mordendo o lábio inferior de Dejota, que soltou um gemidinho manhoso, enlaçando o pescoço do marido, o puxando para mais juhto de si, se é que isso era possível. — Estou... com fome. — Dejota sussurrou, pausando o beijo para falar, logo voltando com selinhos repetidos, que faziam ambos sorrirem com aquilo, parecendo mais uma brincadeira boba de casal. — Hmmm... Seus lábios são tão gostosos... — Dejota gemeu, continuando a série de selinhos, vez ou outra mordendo o lábio de Max, e o mais velho não ficava para trás, pois devolvia o gesto extremamente excitante e gostoso entre os dois.

— Se continuar fazendo isso, eu vou te jogar nessa mesa e foder você até dizer chega. — Max sussurrou, ao ouvido do garoto, o fazendo arfar.

— Me alimente. — Dejota provocou, abrindo a boca. Max riu, assentindo, pegando um morango na cesta de frutas e levando à boca do garoto. O mesmo o mordeu com gosto, saboreando a fruta vermelha e doce. Max observou cada movimento, pegando um pãozinho de queijo e novamente levando à boca de Dejota, que aceitou de bom grado, fechando os olhos ao notar somente agora o quanto estava com fome. O olhar de MAX era pura luxúria e admiração, não sabendo se achava aquilo fofo ou fodidamente sexy. Bem, talvez os dois. Em seguida, pegou uma xícara com café, servindo com cuidado o seu marido, parecendo uma criança manhosa que não sabia se alimentar sozinha. Por algum motivo, Dejota queria aconchego e carinho do marido, nada melhor que o café da manhã para isso.

— Está gostoso? — Max questionou, vendo Dejota apenas assentir, entorpecido com aquele café da manhã tão estranhamente gostoso, talvez causado pela pessoa que o servia na boca, com tanta dedicação e admiração.

— Eu quero o sanduíche... — Dejota pediu, se aconchegando no peito do marido, meio sonolento. Max sorriu, pegando um sanduíche e servindo Dejota, como se sua vida dependesse disso. Trabalho, máfia, inimigos... nada importava. Ele só precisava ficar ali, alimentando a manha de Dejota. — Eu quero mais... — murmurou, com os olhos fechados.

— Mais?! Bebê, se comer tanto assim, vai ter uma indigestão. — Max alertou.

— Eu não fico doente, já disse. Estou com uma fome de leão. Me alimente ou vou morder você. — Ameaçou, mas sua voz estava tão preguiçosa e embargada, que Max apenas riu.

— Ah, sim, estou morrendo de medo! — Fingiu, pegando uma maçã, oferecendo ao marido. Dejota mordeu a fruta, lentamente, sem pressa, soltando um gemido de satisfação. Max suspirou, vendo que a união de uma maçã e aqueles lábios rosados era a melhor combinação para deixá-lo louco de desejo.

Dejota sorriu, erguendo o corpo o suficiente para conseguir morder levemente o queixo de Max, que o olhou indignado.

— Te mordi. — Dejota falou, rindo. Max acabou entrando na onda, rindo junto.

— O que deu em você hoje? Está realmente bem? — Questionou, risonho. Dejota deu de ombros.

— Eu quero carinho... — Murmurou, se aconchegando ainda mais no colo do marido, fechando os olhos em um sono inacabável.

Max era incapaz de recusar aquele pedido manhoso do garoto, e prontamente, o encheu de afagos, manhas e carícias.

MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora