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 Canadá, Toronto – 16h56m PM

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Canadá, Toronto – 16h56m PM

— Aqui está a aliança de noivado de vocês. Já entreguei a do Max e agora estou entregando a sua. — Angellina era certamente a mais empolgada para este casamento. Ela tinha esperanças de que Dejota pudesse trazer um pouco de alegria para o seu filho, e talvez, só talvez, os dois se apaixonassem.

Dejota estava deitado no sofá da sala, ouvindo música em seus fones e estudando filósofos que foram importantes para a História do mundo. Ele não gostava de ficar parado, então estudava todo dia, mesmo que para os outros parecesse bobagem.

Dejota se sentou no sofá, analisando a aliança de diamante negro, com a inicial do seu nome e de Max esculpida em ouro branco em cima. Era grossa, bonita e única. Certamente custara uma fortuna.

— Quem escolheu? — Dejota questionou, curioso. Estava acostumado a ver alianças de ouro, douradas e finas.

— O Max. — Angellina fala, sorridente. — O que você achou? Se não gostou, eu posso pedir para Max trocar.

— Não, não! É linda. É bem a cara dele mesmo. Eu adorei. — Declarou, já a colocando, sorrindo docemente. Angellina sorriu, mas em seu olhar não havia alegria. Ela pegou a mão esquerda de Dejota, observando a aliança feita sob medida para ele.

— Dejota... eu sei que vocês mal se conhecem, e que estão se casando sem amor. Mas... eu peço de coração que proteja o meu Max. — Pediu, chamando a atenção de Dejota.

— Protegê-lo? Desculpe, senhora... Eu não faço essas coisas na máfia. — Na verdade, Dejota sabia atirar muito bem, lutava como ninguém, porém, ele não queria que as pessoas descobrissem.

— Não, não é isso... Protegê-lo... emocionalmente. — Pediu, com os olhos cheios de lágrima. — Max sofreu muito e ainda sofre nas mãos do pai. Ele não tem ânimo em viver e eu tenho medo que ele acabe desistindo até mesmo da própria vida. — Dejota enlaçou as pernas, a olhando com atenção.

— Pai? Max falou que ele morreu antes que ele nascesse. — Murmurou, baixo. Angellina sorriu fraco, abaixando a cabeça.

— Max guarda muita mágoa de Bento. Não o considera como pai, mas... Bento continua sendo pai dele, mesmo que ele negue para todos, não pode negar para si mesmo.

— Então... todas as vezes que Max chega machucado no quarto...

— É por culpa do Bento. Ele que faz isso com o meu filho. Não o ensinou a amar, e eu quero pedir que você o ensine.

— Mas... — Angellina o interrompe.

— Eu imploro, Dejota! Max pode ser difícil, eu sei que é. Mas você é a minha única esperança. Eu quero ver meu filho sorrir. Sabe o que é ser mãe de um homem de 26 anos e nunca ter visto o seu sorriso? É a pior coisa do mundo. Eu suporto qualquer coisa, menos ver meu filho se afundando em torturas e treinamentos exagerados. Prometa, Dejota. Prometa que vai salvá-lo. Por mim! — Dejota havia se comovido com a declaração de Angellina. Ele não poderia negar, nem ao menos queria. Depois de ouvir aquilo, também desejou ajudar seu noivo. Já que iriam se casar, que ao menos valesse à pena.

MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora