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 Canadá, Toronto – 19h:10m

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Canadá, Toronto – 19h:10m

Dejota se encontrava visivelmente nervoso. E mesmo com as palavras de conforto do marido, ele não conseguia ficar calmo estando entre tantas pessoas, ainda mais quando essas pessoas sabiam do seu não-mais segredo.

A festa estava linda, com uma decoração maravilhosa e um bifê requintado. A música era animada e algumas pessoas dançavam, bebiam, namoravam... Tudo parecia perfeito. E, de fato, estava.

— Eu... preciso de um calmante. — Dejota murmurou, seguindo pelos fundos da piscina e entrando na cozinha, pegando duas doses de calmante e um copo com água, tomando logo em seguida.

— Se sente melhor? — Max surgiu na cozinha, olhando Dejota com certa preocupação.

— Sim... me sinto... um pouco melhor.

— E aquele homem? — Max questionou, encarando Dejota, que havia se sentado na bancada.

— Que homem?

— O que você enterrou vivo na igreja! — Falou, indignado. Dejota terminou o líquido gelado que restava no copo e deu de ombros.

— O que tem ele?

— Recebi a notícia de que tiveram que quebrar o piso para soltá-lo. Você ia deixá-lo morrer lá?

— Ele ia atirar em você.

— Sim... — Max se aproximou de Dejota, apoiando as mãos na bancada, deixando o marido sem saída. — E por que ele teve tanta certeza que você ia me proteger? — Dejota engoliu em seco, desviando o olhar.

— Hm... porque estávamos no casando, talvez ele achou que... eu me... importava com você.

— Bem, ele provou estar certo, não? — Dejota suspirou, com a respiração dificultada, nervoso.

— Max...

— Você realmente já transou com alguém? — Questionou, de repente, deixando Dejota ruborizado.

— Claro... que sim! — Exclamou, incerto. Max suspirou.

— Não está mentindo para mim, está? — Dejota balançou a cabeça em negativa. — Tudo bem... vou confiar em você, mesmo que meus sentidos gritam que você está mentindo. Vamos para o quarto. — Chamou, e Dejota rapidamente o olhou, com espanto.

— Por quê?! Mal chegamos na festa.

— São regras da máfia, Dejota. Enquanto ocorre a festa, os noivos vão para o quarto. É como se os convidados estivessem comemorando o momento em que o casal está consumando a relação.

— Mas, você...

— Relaxa. Não vai acontecer nada. Só vamos ficar no quarto.

— E perder toda a diversão?! Não me casei para no fim ficar trancado dentro de um quarto enquanto tem uma festa linda para mim! — Resmungou, cruzando os braços.

MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora