(Não revisado)
Canadá, Toronto – 14h:25m PM
A nova mansão na qual Dejota e Max iriam conviver de agora em diante era realmente algo de outro mundo. Angellina era privada de muitas coisas, e como seu melhor passatempo era gastar, ela não poupou esforços para gastar uma fortuna em uma belíssima mansão no centro da cidade, composta por 5 pavimentos e com um jardim imenso, cheio de plantas de vários tipos, árvores grandes, flores exóticas e belas, e as três piscinas na área de lazer. A suíte principal ocupava o quinto andar inteiro, recebendo uma vista incrível de quem ficasse lá. Porém, os demais quartos não ficavam por fora. Eram grandes, espaçosos, carregados de luxo e decorações valiosas.
Max de certa forma, odiou o “presente”, afinal, seriam somente duas pessoas que viveriam ali. Sempre gostou da simplicidade. Para mapear e saber onde ficava tal ambiente, seria certamente semanas andando para lá e para cá até decorar onde ficava cada coisa.
Já Dejota não se admirou. Estava acostumado com aquilo, e para ser sincero, ele gostava de luxo, e se sua família tinha condições, então... por que não?
— E como vou ficar agora? — A ama Sarahy questionou, meio perdida, já que agora Dejota viveria com o marido.
— Ama, pode voltar para a França se quiser. Mamãe e papai te adoram, certamente ficarão felizes com sua volta. — Dejota sugeriu, pousando a mão no ombro da garota. Mas, senhor, eu fui mandada para cuidar do senhor! — rebateu, controlando seu tom.
— Bom... então... o que acha de ajudar a dona Marta na cozinha? Eu amo sua comida e assim terei você por perto para quando eu precisar. — Dejota sugeriu novamente, sorrindo. A garota abriu um largo sorriso, encantada com o seu patrão. Sempre fez todos os gostos do rapaz, desde quando eles eram crianças, já viviam juntos. E isso acarretou em uma paixão platônica, na qual ela sempre sofreu calada, justamente por saber que Dejota não era hetero, e agora ele estava casado com o Capo da máfia. Era inalcansável, mas ela sempre se contentou em ficar perto dele, cuidar dele, tocá-lo raramente. Dejota era tão doce, tão simpático e tão gentil, que a garota não pedia nada mais que sua presença. Só em vê-lo, ela já se sentia bem. Acreditava ter nascido para serví-lo eternamente.
— Sim! Eu aceito! — Sarahy concordou de imediato, sorrindo. Dejota contornou um lindo sorriso para ela, que logo se derreteu toda com o gesto simpático do rapaz.
— Mãe! Qual é?! Eu já sei, okay?! — Dejota ouviu Max resmungar, na entrada da mansão, ouvindo inúmeras interjeições de sua mãe.
— Não se esqueça de se alimentar no horário correto, e nada de comer porcarias! — Exclamou, fazendo Max revirar os olhos.
— Mãe, eu não vou me mudar para outro País. Ainda poderemos nos vermos a hora que quisermos. Então... tchau! — Max pegou as malas, as levando para dentro.
— Ei, seu bunda mole! — Dejota reconheceu a voz inconfundível de Isaac. O garoto correu, pulando nos braços de Dejota, em um abraço de urso. — Nunca pensei que fosse dizer isso, mas porra! Senti sua falta, mano. E que lua de mel flash foi essa? O negócio é tão rápido assim, é? — Brincou, recebendo uma cotovelada no estômago por Dejota. Ele gemeu de dor, rindo em seguida.
— Você é um completo idiota! — Dejota resmungou, revirando os olhos.
— Nossa, é assim que se recebe um amigo? Aliás, eu vi uma coisinha que é a sua cara. Vamos lá?
— Agora?
— Não, no dia 35 de fevereiro! É claro que é agora, lerdeza! — Ironizou, já puxando Dejota pelas ruas até ambos pararem em frente a uma loja de animais. Dejota encarou o amigo, confuso.
— Por que me trouxe aqui?
— Bem, é o meu presente de casamento. Espera aqui. — Isaac falou, já entrando na loja e não esperando nenhuma resposta. Dejota suspirou, não vendo escolhas se não atender ao pedido de Isaac, que longos minutos depois, saiu da loja com um cachorrinho nos braços.
— Dejota, conheça o pequeno Orbez. — Isaac falou, entregando o pequeno cachorrinho nos braços de Dejota, que estava encantado com aquela criaturinha.
— Isaac... ele é tão... lindo! — Exclamou, fazendo um carinho na cabeça do cachorro. Estava vestido com uma roupinha e lambia o rosto de Dejota, demonstrando alegria.
— Já que seu casamento não é lá essas coisas, então que ao menos não se sinta sozinho quando estiver em casa. Então... este é o meu presente. — Isaac falou, rindo. Dejota sorriu largamente, encarando Isaac.
— Muito obrigado, Isaac!!! — Agradeceu, o abraçando fortemente.
— Aii!!! Menos força aí! — Exclamou, gemendo de dor. Dejota se afastou rapidamente, o olhando.
— Desculpa, te machuquei?
— Ah, talvez deslocou o ombro, nada demais. — Exagerou, fazendo drama. — Vai me pagar um X-tudo por conta disso. E também... me explicar sobre aquela coisa irado que você fez na igreja. Cara, você me fez gostar de ir em casamentos. Vamos! — Exclamou, e ambos riram, seguindo juntos para a lanchonete mais próxima, juntamente com o novo Pet de Dejota.
— Dejota?!! — Dejota olhou para trás, ficando surpreso e confuso ao ver Yuri, carregado de malas e o mesmo livro da viagem em mãos. Os fones nunca saindo do seu pescoço, parecendo finalmente ter um descanso.
— Yuri?!! O que faz aqui? Achei que passaria em Califórnia. — Comentou, surpreso, vendo o garoto se aproximar.
— E eu ia. Estava com as passagens compradas. Mas meus tios disseram que estavam entrando em uma colônia de férias e que não daria tempo de eu chegar lá nem para dizer oi. Então, eu peguei um metrô e saí procurando um lugar para comer. Estou meio perdido, sabe?
— Que ótimo então! Nós vamos comer algo na lanchonete. Quer vir com a gente? — Dejota convidou.
— Não sou fã de fast-food, mas uma vez não vai matar, né? Quero sim.
— Ótimo. E antes que eu me esqueça, Yuri, este é meu amigo, Isaac. Isaac, este é o Yuri, o conheci no Japão.
— E por que não ficou por lá? — Isaac rebateu, com descaso.
— Isaac! — Dejota repreendeu. Yuri sorriu, sarcástico.
— Porque consegui uma bolsa para estudar na melhor faculdade do Canadá, e logo estarei formado em Patologia Forense. — Orgulhou-se, e Isaac ergueu uma sobrancelha em questionamento.
— Pato... o quê?!
— Patologia Forense. A área que estuda...
— Tá, tá! Chega, não me interessa saber sobre seja lá o que você disse. Já estou ficando com sono. Vamos logo, porque minha fome está aumentando. — Ditou, puxando Dejota. Yuri os seguiu, já não gostando do jeito desleixado e desinteressado de Isaac.
Ambos eram como água e óleo, não se misturam.
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MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY)
Romance"Eu me apaixonei pelo jeito que você me tocou, sem usar as mãos". PLÁGIO É CRIME! CRIE, NÃO COPIE :3