⏩ C a p í t u l o || TRINTA E DOIS ⏪

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Canadá, Toronto – 22h:45m PM

O casal Lippman adentrou o grande salão de festas, onde Max já não se preocupava em ser visto ao lado de Dejota, pelo contrário, ele estava feliz e orgulhoso por finalmente compreender seus próprios sentimentos e poder demonstrar isso para as pessoas, sem temer a opiniões ou olhares tortos.

Dejota estava calmo, porém, com um certo desconforto entre as pernas, já que ainda continuava com aquele vibrador dentro de si.

— Aqui. — Max chamou, apontando para a mesa onde estava reservada para os dois. Max e Dejota se acomodaram lado a lado, vendo alguns convidados os cumprmentarem e parabenizarem pelo recém casamento.

— Ahgr! Que gente falsa! — Dejota resmungou, podendo ler o pensamento nada ético de alguns que passavam ali. Max o olhou, sorrindo.

— Pelo menos eu sou o único a ter um marido especial e capaz de fazer coisas incríveis. — Max sussurrou, roubando um beijo de Dejota.

— É até estranho te ver assim. — Dejota comentou. Max bufou, se afastando.

— Nossa, e eu achando que você era o romântico da relação, mas até agora só está desconfiando de mim. — Max resmungou, se servindo com uma taça de champanhe. Dejota sorriu.

— Tenho minhas razões né, Max? — Rebateu, e Max ponderou.

— Sim, mas eu já pedi desculpas, já me redimi, e estou aqui disposto a ser somente seu. Resta saber se você vai deixar eu fazer isso. — Falou, deixando Dejota calado por alguns minutos, sorrindo bobo. E então, Dejota o abraçou, o beijando.

— Tudo bem, então. Eu vou confiar em você, Max. Só não me decepcione mais, ou as coisas vão ficar muito feias para você. — Max o olhou, rindo.

— Eu não duvido. — Dejota sorriu, mas logo gemeu de susto, ao sentir o vibrador começar a se mover dentro de si. — Max, seu filho da... — praguejou, tentando prender os gemidos. Max sorriu, presunçoso.

— O que foi, bebê? Não te fiz nada. — Provocou, recebendo um olhar assassino de Dejota.

— Max, eu sei que é você... desligue esse negócio! — Ordenou, deitando a cabeça no ombro de Max, gemendo baixinho, quase inaudível. Max apenas sorria, se deliciando com as expressões do marido.

— Ah, que bom que vieram! Sejam bem-vindos! — Um homem se aproximou, muito bem vestido, cumprimentando Max. Dejota forçou um sorriso, tentando manter sua postura, porém, Max não colaborava.

— Obrigado, senhor Navarro. Já conheceu meu marido? Dejota Vermont. — Apresentou, com um sorriso brincalhão nos lábios, recebendo um olhar assassino de Dejota.

— Ah! Então este é o seu marido de quem tanto falam? Seja muito bem vindo, senhor Vermont. — O homem o cumprimentou. Dejota novamente forçou um sorriso.

— Obrigado... — Murmurou.

— O senhor está bem? Está suando... — O homem comentou, com uma expressão preocupada.

— Estou. Estou bem. Obrigado por se preocupar. — Falou rapidamente, apertando com força a coxa deax por baixo da mesa. Max o olhou, repreensivo. O homem se distanciou, indo falar com outros convidados.

— Olha, você precisa controlar essa sua força! — Max resmungou, massageando sua coxa.

— Quem disse que eu quis controlar?! — Rebateu.

— Tudo bem. Vamos ali. — Chamou, já se levantando.

— Aonde?

— Não quer tirar? — Questionou, deixando Dejota desconfiado.

— Posso fazer isso sozinho.

— Mas nem pensar! Venha. — Chamou, e ambos seguiram para o banheiro masculino, na qual estava vazio.

— Max, e se alguém chegar? — Questionou, enquanto Max abaixava a calça do garoto, retirando com cuidado o vibrador, o guardando.

— Pronto. — Falou, sorrindo. Dejota se vestiu, acabando por sorrir também.

— Você não vale nada, sabia? — Murmurou. Max se aproximou, abraçando a cintura do garoto e o prensando contra a pia.

— Tem certeza disso, uh? — Rebateu, com um tom baixinho, fitando a boca rosada de Dejota.

— Tenho. Absoluta certeza. — Confirmou, sorrindo. — Mas, melhor voltarmos para o jantar antes que...

— Não, bebê. Vamos ficar um pouco aqui. Aquela festa está muito chata. — Pediu, manhoso. Dejota o olhou.

— E o que tem de interessante em um banheiro? — Questionou, insinuoso.

— É a só usar a criatividade. — Rebateu, risonho, puxando Dejota para um beijo, que prontamente retribuiu. Max logo subiu Dejota para a pia, o deixando sentado na mesma e ficando entre suas pernas, nunca parando o beijo.

Max o abraçou novamente pela cintura, saboreando e devorando a boca de Dejota. Ambos envolvidos em uma bolha de desejo e cumplicidade na qual só eles iriam entender.

Dejota sorria entre um beijo e outro, passeando suas mãos pelos braços fortes e rijos de Max, podendo sentir cada músculo definido que o mesmo carregava.

Tudo estava normal, até iniciar um pequeno terremoto, que quase fez Dejota cair da pia, porém, Max o segurou.

— Achei que estava conseguindo controlar seus poderes, Deh. — Murmurou, confuso. Dejota olhou em volta, estranhando.

Não foi eu quem fez isso...

MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora