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 Canadá, Toronto – 03h:59m AM

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Canadá, Toronto – 03h:59m AM

— AAH!!! — Dejota se assustou quando ouviu um grito bastante conhecido. Ele havia acabado de chegar da festa e até se divertiu, e apesar a insistência de Luca, não passou de beijos. Dejota seguiu para a sala de treinamento, espiando pela brecha da porta. Max estava ajoelhado, preso por correntes, enquanto aguentava chicotadas de couro em suas costas, que já estavam em carne viva, coberto por sangue.

Dejota cobriu a boca, impedindo que um grito saísse.

— Quantos voltz você pode aguentar, Max? — Bento questionou, segurando uma arma de choque em mãos. Dejota sentiu vontade de invadir aquele lugar, mas não poderia. Olhou em volta, não vendo ninguém. Retirou a luva da mão direita e se abaixou, colocando a mão no chão e fechando os olhos. Isso causou um pequeno terremoto, que foi capaz de quebrar as correntes que prendiam Max, e derrubar Bento, que fora atingido pela própria arma. Dejota sorriu, calçando novamente a luva e saindo dali, indo para o quarto.

Dejota se sentou na cama, respirando fundo e pegando o celular assim que o sentiu vibrar.

— Oi, mãe! — Dejota exclamou, assim que atendeu.

— Oi, meu amor! Estou com tanta saudades. Como você está?

— Bem... bem, eu acho. É só que... está sendo difícil. — Confessou, baixinho.

— Max está te tratando mal?!

— Não. Não é isso. É que ele... ele... Deixa para lá. Não importa.

— Claro que importa, filho! Tudo que se relaciona a você me importa. Anda, me diz o que está acontecendo. — Dejota suspirou, indeciso, mordendo o lábio inferior.

— O dia do casamento está cada vez mais próximo, e eu não sei se vou conseguir esconder... aquilo dele. As regras daqui são antigas, eles querem expor o sangue no dia seguinte. Mãe, eu estou apavorado! Não sei o que vou fazer. Ultimamente, não consigo controlar.

Você está usando as luvas?

— Sim. Estou sempre com elas.

— Ótimo. Isso controla seus poderes. E na noite de núpcias, você não pode tirá-las de nenhuma forma! Ainda não aprendeu a controlar seu dom, pode acabar machucando alguém.

— Mãe... tenho a impressão de que isso está crescendo. Eu não sei... me sinto... mais forte a cada dia. E se as luvas não ajudarem mais? E se eu não conseguir me controlar?! — Dejota questionou, em desespero.

— Filho, primeiro de tudo: fique calmo. É normal seus poderes crescerem com o tempo. É um processo evolutivo. E... talvez fosse melhor contar ao seu noivo, não acha?

— O quê?! Claro que não! Se ele ou o Bento descobrem... não sei o que pode acontecer comigo.

— Não vai te acontecer nada! Você pode derrubar um exército com um estalar de dedos! Ai deles se tentarem te machucar.

MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora