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(Não revisado)

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Canadá, Toronto – 13h45m PM

Dejota suspirou, remoendo tudo que fez na noite passada. Não podia ter se exaltado e atacado Bento. Por pouco as pessoas não descobrem o que ele é de verdade. Por pouco não descobrem sua capacidade excedida. O segredo de sua família não poderia ser descoberta, ou o pior poderia acontecer.

— Podemos conversar? — Dejota se assustou com a presença de Max. Estava tão absorto em pensamentos, que nem ao menos sentiu a presença do noivo.

— Claro... — Confirmou, talvez já sabendo do que se tratava. Max se sentou ao seu lado, na grama verde, já que o menor estava no jardim.

— Como conseguiu fazer aquilo? — Max questionou, em um tom calmo.

— Eu não pensei direito. Desculpa... — Dejota murmurou, sem encará-lo.

— Eu agradeço o que fez, mas não entendo como conseguiu derrubá-lo. Você não iniciou nenhum treinamento na máfia. Como conseguiu machucá-lo àquele ponto? — Dejota suspirou, se virando para Max, o encarando fixamente.

— Se eu estivesse no seu lugar, e precisasse de ajuda. Você me salvaria?

— Claro! É o meu dever. — Dejota sorriu, assentindo.

— É o meu dever também garantir que meu noivo chegue vivo no altar. Não pense que vai me deixar plantado e viúvo antes do tempo. — Brincou, dando um leve empurrão com o ombro em Max, que sorriu levemente com o comentário.

— Okay. Já entendi que não quer me falar, e eu não vou insistir. Dessa vez, eu deixo você escapar. — Max falou, um tempo depois. Dejota sorriu, virando o rosto para encará-lo, observando Max minuciosamente.

— Por que permite que ele te trate assim? — Aquela pergunta saiu em um sussurro. Max o olhou, suspirando exaustivo.

— Porque ele é o Capo, Dejota. Não importa se você pode com ele ou não. Enquanto ele for o Capo, é ele quem manda.

— Você não precisa passar por isso, Max. — Dejota pousou a mão sobre a de Max, apertando levemente e encarando o noivo com preocupação. Max o encarou, duvidoso.

— E por que está tão preocupado comigo? Mal nos conhecemos. — Disse, o que fez Dejota sorri.

— Vamos passar a vida juntos quer queira, quer não. Além disso, é injusto o que Bento faz com você. Eu não consigo aguentar. Apesar de tudo, você ficou com a pressão da minha família de me proteger, mas não se preocupe com isso, Max. Eu quero que você pense em si primeiro. — Dejota murmurou, se aproximando mais dele e deixando um beijo casto em sua bochecha. — Você é muito mais do que Bento faz você acreditar. Eu não quero mais ver você daquela forma. Tudo bem? Você me promete? — Max suspirou, assentindo, abaixando a cabeça. Estava pensativo, e até o momento, aquela história de casamento gay ainda não havia entrado em sua cabeça. Dejota era uma pessoa incrível, e Max adoraria ter um amigo tão compreensível quanto Dejota era. Mas não era gay, e o pensamento de que precisava consumar o casamento para aquilo tudo valer à pena, o assustou internamente. — Max? — O garoto o chamou pela terceira vez, conseguindo finalmente arrancar Max de seus devaneios. — Algum problema? — Questionou, notando a expressão desgostosa do noivo.

MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora