Canadá, Toronto – 15h:12m PM
— Onde está entrando tanta comida?! — Max exclamou, surpreso, vendo seu marido comer o terceiro sanduíche, com um copo cheio de suco.
— Culpa sua! Me deixou com fome! — Dejota resmungou, com a boca cheia. Max riu, dando uma leve mordidinha no ombro do garoto.
— Não necessariamente. Você tomou uma dose de leite bem quente, esqueceu? — Sussurrou, para que só Dejota pudesse ouvir. O garoto passou de branco para vermelho sangue.
— Max! — Repreendeu, olhando bravamente para o marido, insinuando a presença de Sarahy, que tentava ignorar, lavando a louça. Max apenas deu de ombros, sorrindo.
— O que foi?
— Vem cá. — Dejota chamou, se levantando e puxando o marido pelo braço, até chegarem na sala. Checou se não havia ninguém e olhou para Max. — Não pode falar essas coisas na frente da Sarahy. Ela pode ficar triste. — Max bufou, revirando os olhos.
— Não posso falar com meu marido dentro da minha própria casa? Era só o que me faltava! Olha, Dejota, sinceramente, não me importa se ela vai ficar triste ou não. Somos casados e ela sabe disso! Continua aqui porque quer! — Dejota suspirou, sabendo que estava entre a cruz e a espada.
— Eu sei, Max... É que... eu não quero ver ela mal.
— Quem manda ser gostoso? — Brincou, o puxando pela cintura e o beijando. Dejota riu, retribuindo, tocando o rosto do marido e afagando sua barba. Max suspirou, apertando a bunda do garoto, que gemeu, dolorido. — Vai vestir uma roupa, antes que eu te tome aqui na sala mesmo. — Max sussurrou, ao ouvido de Dejota.
— Nem vem! Essa madrugada valeu por uma semana! Vou subir! — E correu para o quarto, deixando Max rindo, mas logo parou ao se lembrar de um detalhe importante. E logo subiu para o quarto, seguindo Dejota.
— Dejota, preciso te dizer algo sério. — Max falou, chegando no quarto, vendo o garoto retirar a samba-canção e se cobrir com uma toalha preta na cintura.
— Ai, lá vem... O que é?
— Bento. — Ditou, chamando a atenção de Dejota.
— Nem lembrava que existia. O que tem esse... enfim? — Max suspirou, chateado.
— Ele confessou que quer você, e tenho medo que ele tente algo. — Dejota o olhou.
— Como assim?
— Ao que parece... Bento é obcecado por você. Ele quer você a qualquer custo, e eu não vou deixar que isso aconteça. — Dejota sorriu, caminhando até Max e o abraçando, dando um selinho seguido de outro no marido.
— Eu já sabia. — Confessou, deixando Max confuso.
— Sabia?! Como?!
— Quando você me mandou ler seu pensamento. Eu pude ver tudo que ele te falou. Mas eu estava esperando você vir até mim, e me falar. É isso que quero entre nós, cumplicidade, sem mentiras. Tudo bem? — Max sorriu, assentindo.
— Tudo bem. — E a conversa acabou com um beijo, um beijo intenso. Max abraçou o garoto pela cintura, começando a andar, obrigando Dejota a caminhar para trás.
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MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY)
Romance"Eu me apaixonei pelo jeito que você me tocou, sem usar as mãos". PLÁGIO É CRIME! CRIE, NÃO COPIE :3