(Não revisado)
Canadá, Toronto – 17h:01m PM
Os nervos estavam à flor da pele. Max e Dejota entravam juntos na igreja, de braços enlaçados e ternos impecáveis. Ambos com um sorriso ensaiado nos lábios. Assim que chegaram no altar, o padre iniciou o matrimônio, ditando palavras bonitas e que para aqueles dois, aparentava ser um poço de mentiras. Até chegar o momento que ambos mais temiam: os votos.
— Eu, Maxwell Lippman O'Brien, prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe. — Ditou, olhando fundo nos olhos de Dejota.
— Eu, Dejota Vermond Prevost, prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe. — Ditou, suspirando baixinho.
— Sendo assim a vontade de ambos...
— PAREM ESTE CASAMENTO!!! — Alguém gritou. Todos olharam para a entrada da igreja, onde um rapaz entrava. Estava vestido com um jaleco branco e os cabelos bagunçados.
— O que está acontecendo? — Max murmurou, irritado.
— Dejota é uma farsa!!! — Exclamou, fazendo com que murmúrios começassem a surgir e os olhares se voltarem para Dejota. Max olhou para o noivo, como se pedisse uma explicação.
— Mas quem infernos é você?! — Dejota exclamou, nervoso.
— Eu sou um das mentes brilhantes que tornou você no que é hoje! Mas meu trabalho não acabou com você. Não pode se casar. Me deve anos de estudo. Eu sei que seu poder está crescendo e vou desvendar cada pedacinho das suas células! — Dejota arregalou os olhos, recuando um passo. — O quê? Por que está com medo de mim? Anda. Retire essas luvas e mostre-me do que é capaz! — Exclamou. Dejota tremia, ainda segurando a mão de Max com certa força.
— Vai embora! — Dejota exclamou, temeroso.
— Eu vou, mas você vem junto! — Exclamou, com uma voz fina e que imitava um velho.
— Não vou a lugar algum com você! Eu nem ao menos te conheço! Por favor... vá embora!
— Mostre-me do que é capaz, meu menino! Eu quero ver você usando as habilidades que eu lhe dei!
— Dejota, do que ele está falando?! — Max se pronunciou, desconfiado.
— Nada! Não é nada! Anda, vamos terminar logo com isso! — Ele se virou para o padre, puxando Max junto. — Vamos, continue. — Ordenou, com certo desespero.
— Bom, se você quer assim... Acho que precisa de uma forcinha... — O homem murmurou, apontando uma arma para Max. Dejota pôde sentir seu peito arder, indicando perigo. O disparo foi ouvido por todos, e antes que a bala atingisse a cabeça de Max, Dejota retirou as luvas, entrando na frente do noivo e estendendo as mãos, formando um campo de força na qual a bala não pôde ultrapassar. Todos se espantaram, incluindo Max, que recuou um passo ao presenciar aquilo. Dejota chorava, sabendo que seu segredo já não poderia mais ser guardado. — ISSO!!! Ah... Campo de força, quem diria?! Você evoluiu tanto, meu menino. O que mais consegue fazer, hm?!
— Isso! — Dejota o encarou com ódio, seus olhos estavam totalmente brancos. Todos começaram a sentir o chão tremer, e uma rachadura se formar até chegar no cientista maluco, o derrubando no buraco que havia se formado. O garoto fechou os punhos em seguida, fazendo tudo se consertar em fração de segundos, porém, deixando o homem preso debaixo do piso. Os murmúrios de espanto e surpresa eram claramente ouvidos. Mas Dejota não queria saber dos demais, apenas uma opinião interessava a ele.
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MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY)
Romance"Eu me apaixonei pelo jeito que você me tocou, sem usar as mãos". PLÁGIO É CRIME! CRIE, NÃO COPIE :3