(Não revisado)
Canadá, Toronto - 10h:45m
— Eu vou me encontrar com Friederich daqui há pouco. Preciso fazer uns exames. Meio que perdi o controle umas três vezes essa semana. — Dejota comentava, enquanto terminava seu café da manhã. Max o olhou, confuso.
— E os treinamentos? Não estão ajudando?
— Não sei dizer. Os treinamentos estão ótimos, consigo liberar uma grande quantidade de poder sem afetar minha energia. Mas não sei o que está acontecendo. Falei com Friederich por telefone e ele disse para eu ir urgentemente no laboratório dele.
— Eu vou com você. — Max afirmou, terminando sua salada.
— Não tem assuntos pendentes da máfia?
— Isso pode esperar. E mesmo se eu ficar, não vou conseguir pensar em outra coisa senão você. Vai me deixar preocupado, então é melhor eu ir. — Ditou, tomando seu suco de abacaxi. Dejota sorriu, olhando-o fixamente.
— Então tudo bem... Vamos?
— Vamos.
— O que você está sentindo? — Friederich questionou, assim que Dejota adentrou seu laboratório, acompanhado pelo marido.
— Hm... nada.
— Fora fome absurda, comportamentos estranhos e bipolaridade irritante. — Max completou, recebendo um olhar ameaçador de Dejota.
— Não é verdade! Sempre fui assim, eu acho...
— Não. Não foi. Você era normal e não agia como um louco.
— Okay, deixem as brigas para depois! — Friederich interrompeu, puxando Dejota até a maca e o fazendo se sentar. — Desculpem-me a pergunta íntima, mas... vocês usam camisinha? Sabe... naqueles momentos... Afinal vocês têm relações, certo?
— Em que isso vai ajudar? — Max rebateu, estranhando.
— Algumas coisas nem mesmo a ciência pode explicar. E eu ainda preciso da resposta... — Max suspirou, cruzando os braços.
— Não, não usamos camisinha. Somos casados, esqueceu? — Rebateu, ácido. Friederich suspirou, assentindo, seguindo para algumas máquinas que haviam ali perto.
— Vou fazer alguns exames em você, tire a camisa e deite-se na maca, sim? — Dejota assentiu, fazendo o que lhe foi pedido, retirando a camisa e se deitando na maca, de barriga para cima. — Bem, isso vai demorar um pouco... — comentou, enquanto tirava um pouco do sangue de Dejota, o analisando precisamente, e logo em seguida, os devidos exames gerais. — Oh, céus... — Friederich murmurou, espantado, começando a chorar, parecendo emocionado.
— O que foi?! O que eu tenho?! — Dejota exclamou, preocupado. Friederich não conseguiu falar, apenas chorava, com as mãos cobrindo a boca. Max se aproximou rapidamente, ficando ao lado de Dejota.
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MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY)
Romance"Eu me apaixonei pelo jeito que você me tocou, sem usar as mãos". PLÁGIO É CRIME! CRIE, NÃO COPIE :3