⏩ C a p í t u l o || VINTE E QUATRO ⏪

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Canadá, Toronto – 23h:45m PM

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Canadá, Toronto – 23h:45m PM

Era lua cheia, Dejota se contorcia, sentindo seu corpo todo eletrificado. Ele sabia bem o que significava aquilo. Seus poderes passavam anualmente por uma espécie de mutação, na qual aumenta sua capacidade em X níveis. Era questão de poucos minutos, mas parecia horas. Seu corpo doía e seus poderes saíam totalmente do controle.

— Senhor? Eu trouxe o chá que me pediu e... — Sarahy adentrou o quarto, carregando a bandeja, mas se assustou quando um raio fino atingiu a bandeja, a fazendo largar rapidamente pelo choque. — Ah, não...! De novo! O senhor precisa de algo? — Questionou, perdida, preocupada, vendo Dejota gemendo de dor, ajoelhado no chão.

— SAIA DAQUI!! — Dejota gritou, não querendo que a garota se machucasse. Sarahy correu para fora, assustada. Mas com a pressa acabou esbarrando em alguém.

— Não devia estar dormindo? O que faz numa hora dessas aqui? — Max questionou, estranhando.

— É... é... é que o... o... — Sarahy gaguejou, não conseguindo formular uma frase concreta. Estava tremendo de medo.

— Aconteceu algo com Dejota? — Max questionou. A garota só conseguiu assentir incontáveis vezes. — Eu vou vê-lo.

— NÃO!!! — Gritou de imediato, se colocando na frente dele. Max a encarou. — Senhor, acredite em mim, é melhor não ir, pode acabar se machucando.

— Mas o que está acontecendo, Sarahy?!

— Não sei explicar. Isso já aconteceu outras vezes, ele... — Max não esperou ela terminar, passou pela garota, seguindo para o quarto de Dejota. Bateu na porta, mas tudo que ouvia era gritos e gemidos de dor. Então ele entrou, parando de andar ao ver Dejota coberto por uma corrente elétrica, que tocava o chão e percorria por todo o quarto.

— O que... é isso? — Max murmurou, espantado. Dejota o escutou, queria gritar para ele sair dali, mas não conseguia, a dor em seu corpo não permitia.

— Max... — Dejota murmurou, não conseguindo falar, até mesmo o ar estava acabando.

— Dejota! — Max tentou tocá-lo, mas a eletricidade o jogou para o outro lado do quarto, o fazendo desmaiar. Dejota gritou, preocupado. E minutos depois, tudo cessou. As dores não existiam mais e Dejota finalmente podia respirar.

O garoto olhou para Max, ainda caído, desacordado.

— Max! — Correu até ele, ajoelhando ao seu lado e o fazendo se sentar, dando leves tapinhas em seu rosto, na tentativa de acordá-lo. — Max, acorda, por favor! Me perdoa, eu não quis te machucar. Acorda! — Murmurou, com as lágrimas enchendo seus olhos. Max aos poucos foi abrindo os olhos. Mas ao olhar para Dejota, havia um brilho diferente, algo não-comum de Max.

— Você está tão lindo... — Max murmurou, deixando Dejota confuso.

— O quê? — O garoto se levantou rapidamente, olhando para suas mãos e sabendo que havia modificado sem querer os sentimentos de Max. Porém, ele não poderia mudar isso no momento, já que seus novos poderes eram recentes e não sabia controlar.

Max sorriu, se levantando, retirando a camisa e trancando a porta.

— Droga... Max... por favor, você não está em si. — Dejota murmurou, caminhando para trás, vendo Max vindo em sua direção como um lobo faminto, e que certamente seria difícil saciá-lo.

— Estou completamente louco, Dejota. Louco para te ter... — Max praticamente sussurrou, de forma perigosamente sensual, aumentando seus passos e alcançando Dejota, o prendendo contra o gradil da varanda.

— Max, não!!! Me solta!!! — Dejota exclamou, mas Max o ignorou, o puxando pela cintura com força e beijando seus lábios, com fome, dominado pelo desejo. Dejota tentou empurrá-lo, mas tinha medo de acabar causando um acidente muito maior. E ele sabia que não conseguiria resistir por muito tempo se Max continuasse assim.

Max o virou de frente para o gradil, abraçando a cintura do garoto e colando seus lábios no pescoço de Dejota, mantendo seus corpos juntos e logo o garoto pôde sentir o volume nítido roçando em sua bunda.

Dejota respirava com dificuldade, tentando se livrar daquilo, mas a posição em que estava o deixava submisso e dominado, à mercê das vontades de Max.

— Você é tão gostoso, amor... — Max sussurrou, ao ouvido de Dejota, o deixando no chão com aquela voz sedutora e carregada de desejo.

Não é real! Não é real! Não é real! — Dejota repetia para si mesmo, incontáveis vezes, tentando manter o foco e lembrar que Max estava sob efeito dos seus poderes.

— Eu te amo, bebê... Te amo. — Max declarou, mordendo o lábio inferior e voltando a beijar seu marido.

— Não! Max, acorda! Você é hetero, lembra? — Dejota exclamou, tentando se soltar. Max riu, o virando novamente de frente para si e o erguendo, fazendo Dejota sentar no gradil, com ele segurando sua cintura, ficando entre as pernas do marido.

— Hetero? Como um homem vai ser hetero perto de você, bebê? Hm? É impossível. — Max falou, nem ao menos dando tempo para Dejota responder, somente o beijou intensamente. Dejota estava dividido, confuso. Sabia que aquele não era Max, e que não podia deixar algo acontecer. Mas era tão gostoso sentir Max carinhoso, quente e cheio de desejo. Era a melhor combinação.

Dejota voltou à realidade quando sentiu seu short ser retirado com veemência, nem dando tempo para o garoto raciocinar. Como não usava camisa, estava agora sem nenhuma peça de roupa.

— Max! Estamos na varanda, podem nos verem! Os seguranças estão... — Dejota tentou falar, mas foi interrompido com um beijo roubado, sentindo as mãos grandes de Max agarrem sua bunda, a apertando com força e o torturando ao passar o dedo vez ou outra em sua entrada, o fazendo estremecer.

— Que vejam! Que olhem o marido sexy que tenho, e que só eu posso tocar! — Ditou, puxando Dejota e apertando a bunda do garoto, sentindo a maciez de sua carne farta, sentindo o perfume doce e delicioso que emanava de sua pele. Ouvindo os baixos e contidos gemidos de Dejota que só o deixavam mais excitado do que já estava.

— Não, você não pode... Max, me escuta... por favor... — Dejota pediu, usando o pouco de sanidade mental que restava, sentindo Max mordiscar e chupar seu mamilo, deixando a área avermelhada.

— A única coisa que quero ouvir hoje, é os seus gemidos, bebê. — Max rebateu, logo agarrando o membro de Dejota, o fazendo gemer pela surpresa, arrancando um sorriso vitorioso do marido. Dejota pousou as mãos nos ombros de Max, apertando com certa força, tentando resistir, mas estava impossível. Ele também já estava excitado há muito tempo, graças às palavras e toques do marido.

— Merda... — Dejota praguejou, não conseguindo resistir e puxando Max para um beijo forte. Ambos se atracaram em fração de segundos, entre amassos, beijos e pegadas, os dois se amavam incondicionalmente. Dejota havia notado a diferença drástica da primeira noite com Max com agora. Ele era de fato outra pessoa.

Max o virou de costas, fazendo o garoto apoiar as mãos no gradil, com a bunda empinada, o deixando exposto para Max, que logo tratou de retirar o resto das roupas, pegando o lubrificante e preparando Dejota com extremo carinho. Logo se posicionando na entrada do marido, o penetrando aos poucos, arrancando gemidos contidos de Dejota. O garoto se sentia culpado, mas o desejo e o tesão estavam o enlouquecendo, o matando aos poucos. E um homem como Max o seduzindo, era quase um pecado não se entregar.

Enquanto o estocava, Max o masturbava, levando o garoto à loucura, o deixando de pernas bambas.

O momento perdurou por longos minutos, e logo Max o levou para a cama, o beijando enquanto caminhavam, até chegarem na cama e ambos caírem no colchão, sem cessar o beijo.

Aquela noite estava longe de acabar.

MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora