BÔNUS - Max & Dejota

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Somos oficialmente uma família

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Somos oficialmente uma família.

O nosso segundo filho nasceu. Sim, filho. Era um lindo menino, que decidimos chamar de Julian. Ele era tão lindo, e descobrimos que seu primeiro poder era de telecinese, já que quando começou a engatinhar, já movia os objetos da frente do seu caminho.

Certamente, era o mais bagunceiro da família.

Max e eu? Bem... nós estamos definitivamente felizes. Estamos completos. E talvez, eu queira sim ter mais um filho. Como eu nunca estou consciente durante o nascimento, Max gravou o nascimento de Julian, e eu pude notar que a câmera tremia, já que Max não continha a emoção. Eu podia ouvir seu choro ao fundo, mas ele sempre negou isso.

Ele esqueceu que posso ler mentes.

Mas tudo bem. Era o jeito rude dele de sempre bancar o homem inabalável e frio que conheci. Mas ele não era. Meu marido era doce como mel, e bastava um sorriso para tê-lo todo bobo ao meu lado. Ah, mas tudo bem. Eu também sou assim.

Os apaixonados sempre serão bobos.

— Julian! Desce essa água agora mesmo! — Ouço Max brigar. Na verdade, pedir. Max não gostava de gritar com as crianças e evitava sempre brigar com elas ou alterar o tom de voz. Sei que ele ainda carrega a traumas da sua infância e que não queria trazer nem um terço do que passou para a nossa família. Eu o admiro, mas crianças também precisam de limites ou então elas que irão dominar a casa.

Meus filhos mais ainda!

Entro no banheiro, vendo Julian rindo, sentado no chão e levitando toda a água da banheira. Era a terceira vez que ele fazia isso essa semana.

— Julian. Obedece seu pai! — Ordeno, com um olhar sério. Julian começou a chorar, não querendo tomar banho, já que aqui o tempo estava de 5° C. E logo a água caiu, mas caiu toda em cima de Max, o deixando encharcado. Cobri a boca, tentando não ri da situação e da cara que Max fez.

— Muito obrigado, amor. — Ironizou, me enviando um sorriso forçado.

— Ah, de nada! — Rebato, prendendo o riso.

— Certo. Você vai entrar nessa banheira, ou vai para o cantinho do castigo. E aí? O que escolhe? — Max intimou. Julian novamente começou a chorar, reclamando de frio e indo para a banheira. Liguei a água quente para ele, que parou de chorar e começou a brincar na banheira com seus patinhos de borracha.

— Você Precisa se secar, durão! — Brinco, o empurrando para fora do banheiro.

— Você vai já ver o que é duro! — Resmungou, saindo irritado do quarto de Julian. Eu apenas ri, balançando a cabeça em negativa. Voltei para o banheiro, terminando de ensaboar Julian e pegando a toalha.

— Vamos, filho. Fim do banho. — Chamo, mas ele nega.

— Não quero.

É, mamãe nunca disse que seria fácil.

— Tia Sara fez biscoitos amanteigados que você tanto gosta. Vai mesmo ficar aí? Porque eu vou comer tudo. — Falo, já fingindo que sairia do banheiro.

— Não! Papai! Não me deixa aqui! Papai! — Julian se desesperou, chorando e batendo as perninhas na água, estendendo os braços para mim.

Meu Deus, eu sou um monstro! Aquela cena sempre acabava comigo, mas não havia outro jeito de tirá-lo da banheira.

O ergui em meus braços, o cobrindo com a toalha e o secando. Ele começou a ri quando brinquei, fazendo caretas e expressões engraçadas. O vesti com um macacão de urso panda e penteei seus cabelos dourados.

— Pronto! Limpo e cheiroso! Vamos brincar com a Jude? — Falo, o pegando nos braços e descendo até a cozinha. Avistei Belinha brincando de roda-roda com Jude na sala, então já sabia que Isaac e Yuri estavam aqui, provavelmente assaltando minha cozinha.

— Olá! — Exclamo, vendo Isaac perturbando Sarahy com o bolo de chocolate e Yuri conversando sobre algum jogo de futebol com Max. Nada anormal até agora.

— Amor, vou assistir ao jogo de futebol na sala com Yuri, certo? — Max avisou. Eles nunca perdiam os jogos. E dou graças a Deus por nenhum dos dois terem poderes, caso contrário, quebrariam a casa inteira.

— Tudo bem, amor. Fica de olho nas crianças. — Aviso, mas sei que ele nem prestaria atenção e que sobraria para mim.

— Certo. — Ele veio até mim, me beijando deliciosamente, pousando a mão em minha cintura. — Mais tarde vamos a um belo restaurante que reservei, só você e eu, tudo bem? — sussurrou ao meu ouvido, me olhando com um sorriso malicioso nos lábios. Sorri, batendo nele com o pano de prato, o que o fez ri, seguindo para a sala com Yuri. Talvez eles se matassem, já que cada um torcia por um time diferente. Cada um torcia pelo seu País.

Eu nuca me liguei nessas coisas, nem vou me ligar. Tenho duas crianças para ficar de olho e garantir que elas não revirem a vizinhança de cabeça para baixo.

E...

Sobre aquela história de um terceiro filho...

Esquece, tá?

Estou bem assim.

MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora