⏩ C a p í t u l o || VINTE E SEIS ⏪

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(Não revisado)

Canadá, Toronto – 05h:25m AM

Max respirou fundo, caminhando pelo local deserto, seguindo os rastros e procurando por Dejota que havia sumido a noite inteira. Algumas pessoas escutaram explosões e sentiram leves terremotos em um local mais afastado da cidade. E foi para lá que Max seguiu. Os soldados da máfia também estavam na busca incansável pelo garoto que era tão precioso para a máfia, afinal, era a família dele que estava mantendo tudo de pé em relação ao dinheiro.

Max logo avistou um corpo caído no chão, e reconheceu o carro que o pertencia. Ele correu até o corpo, reconhecendo Dejota. O garoto ainda estava desacordado, com a pele gelado e extremamente pálida.

—Dejota, pelo amor de Deus, acorda! — Max falou, mas não adiantou nada. Então pegou o garoto nos braços, o levando imediatamente para o carro. Ainda estava chateado com o que havia acontecido, estava confuso, mas nunca desejou o mal do garoto. Na hora da raiva, falava o que não devia, mas no fundo, nunca era o que pensava.

Max o colocou no banco passageiro, colocando o cinto e dando partida, em alta velocidade. Não saberia ao certo se hospital o ajudaria, mas não custava tentar. Foi para o hospital mais próximo, fazendo com que Dejota fosse atendido rapidamente.

— Desculpe, senhor. Não conseguimos detectar o que ele tem. — O médico falou, horas depois de ter examinado.

— Como não?!! Você não é médico, porra?! — Exclamou, irritado.

— Desculpe, mas não sou milagroso.

— O que quer dizer?

— Que ele está morrendo. Porém, não consegui detectar a causa. — Max se desesperou ao ouví-lo, e queria se bater por saber que a culpa era inteiramente sua, já que havia dito coisas horríveis. Sem dizer mais uma palavra, pegou Dejota novamente nos braços, ignorando as reclamações do médico. Colocou o garoto novamente no carro e pegou o celular, ligando para Vitor.

— Pois não? — Vitor atendeu, com certo desgosto. Ambos ainda não se davam bem. Tinham suas pendências, mas era a lei da boa vizinhança. Teriam que se aguentarem.

— O que fez com aquele homem que interrompeu meu casamento?

— Está preso no Galpão, como você ordenou.

— Ótimo. — Max desligou o celular, pisando fundo no acelerador. Olhou Dejota por alguns segundos, a cada momento Max ficava ainda mais desesperado. Logo chegou ao galpão, dentro de meia hora, entrando e confirmando o que Vitor havia dito. O cientista maluco estava preso, mas não parecia preocupado. — Dejota está morrendo. Preciso que faça algo. — Max falou, sem rodeios. O cientista o encarou, espantado.

— O quê?! Como está morrendo?! Ele é indestrutível. O que você fez com meu menino, seu filho da mãe?!! — Exclamou, irritado. Max suspirou, se segurando para não matá-lo em segundos.

— Acho melhor calar a boca e salvá-lo.

— Preciso de estar no meu laboratório, e também preciso saber o que aconteceu! — Max bufou, o soltando das correntes e o puxando pelo braço, o empurrando para dentro do carro, no banco detrás. O homem olhou para Dejota, checando sua temperatura e seu pulso. — Ele perdeu força quase total. Como isso é possível? No que ele se esforçou tanto? Não faz sentido... — Murmurou, sozinho, enquanto Max se concentrava no volante.

— Onde fica esse seu... laboratório?

— É só seguir em frente...

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MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora