MAX - O Mundo é Nosso (ROMANCE GAY)

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Não revisado

Canadá, Toronto – 15h:55m PM

— E então, Friederich? O que ele tem? — Dejota questionou, impaciente. Friederich não respondeu de imediato. Checou os batimentos cardíacos de Max e até raio X. O cientista suspirou, se afastando e guardando seus equipamentos.

— Aparentemente, tudo nele está igual. Nenhuma anormalidade.

— Como isso é possível?!! Eu vi Max deter uma bola de fogo! Nem eu consegui fazer isso! — Dejota exclamou, enquanto Max vestia a camisa, descendo da maca.

— Acredito que o corpo de Max se adaptou à provas de resistências. Pelo o que eu sei, Max passou por muitas torturas até se tornar Capo da máfia. Esses treinamentos, essas formas pesadas de tortura... deixaram Max mais forte, resistente. E você, Dejota. Você foi criado por pais super-protetores, não pegava no pesado e não precisou participar dos treinamentos da máfia, então, apesar de todos os seus poderes o protegerem de qualquer dano, você pode sim se machucar com ataques desse nível, já que nunca foi treinado para suportá-los.

— Mas... mas ele saiu ileso! Isso é anormal até para mim! Não acho isso ruim, fico feliz em saber que ele não pode se machucar facilmente, mas mesmo assim, eu exijo uma explicação mais convincente!

— Você pode controlar o mundo inteiro, se quiser. E acha anormal que seu marido resista à uma bola de fogo? Sem contar que, David tinha seus poderes limitados, não eram tão potentes. Aliás... o que aconteceu com ele? — Friederich questionou, alternando seu olhar entre Max e Dejota.

— Ele sobreviveu, mas... — Dejota murmurou, olhando para Max.

— Max enlouqueceu. — Max completou, indiferente. — De repente, ficou assustado com qualquer coisa. Chora o tempo inteiro e tem medo de qualquer um que se aproxime dele.

— Hm... Deve ser algum efeito que causou após a destruição do chip. Arrisco dizer que ele é bem resistente. A destruição do chip poderia facilmente matá-lo. — Friederich comentou. — Vocês ainda estão com ele?

— Sim. — Dejota respondeu, cruzando os braços. — Mas eu mesmo já estou sem paciência com ele.

— Precisa treinar isso, lembre-se que será pai em breve. Crianças não são fáceis, e o filho de vocês então... — Comentou, rindo.

— O que tem o nosso filho? Algum problema? — Max questionou, o encarando.

— Nenhum! Mas não deixa de ser uma criança, e... seu filho, ou filha, não sei, virá herdando o seu dom, Dejota. Crianças não têm filtro. Elas são espontâneas. Então precisa tomar cuidado para que outros não descubram sobre ela. Seria muito perigoso. Ah, e não se assustem caso o filho de vocês tenha um surto de crescimento. É normal perante ao desenvolvimento veloz dos poderes que ela adquirir.

— Surto de crescimento?! — Dejota exclamou, assustado. — Eu que estou surtando a cada vez que venho aqui e descubro uma informação nova e bizarra sobre minha gravidez! Pode ao menos me dizer quando eu terei essa criança? Como vou tê-la?! Ficar no escuro por causa disso, me assusta! — Confessou, com uma expressão chateada. Max suspirou, o abraçando pela cintura por trás, beijando a bochecha rosada do garoto. Isso o acalmava.

— Eu imagino que vocês dois estejam ansiosos com essa gravidez, mas eu não sou Deus para saber de tudo. Estou alheio tanto quanto vocês. Tudo que posso dizer, é que ela pode nascer a qualquer momento.

— Qualquer momento? Não estou nem com 3 meses de gravidez.

— Não depende do seu corpo, mas dos seus poderes. Pode vim bem antes do que 9 meses. Já falei que você não terá uma gravidez normal como todas as outras.