Loucura no carro

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Mais um dia de trabalho e hoje infelizmente não estou tão animada para ir trabalhar, mas seria a única maneira de distrair-me e não pensar na Susan. Não tenho feito outra coisa a não ser pensar naquele acidente.

Chego com o meu pai ao quartel e vamos para a zona dos cacifos para mudar de roupa. Depois de ter a farda vestida vou para a cozinha e sento-me na mesa e fico entretida a ver alguns vídeos no youtube das minhas youtubers preferidas. Maioritariamente vejo vlogs que era o que mais gostava de ver.

Alguém se senta a minha frente mas nem olho para ver quem era, só digo bom dia mesmo sem conseguir ouvir a resposta por estar com fones. De repente sinto um pontapé em meu joelho direito. Tiro os fones e olho para a frente e vejo Severide a olhar para mim.

- Ei! - reclamo com ele.

- O que é assim tão importante no teu telemóvel? - ele pergunta eu bloqueio meu telemóvel.

- Estava a ver um vídeo de uma youtuber que sigo.

- Ah, já comeste?

- Sim, comi em casa.

- Certeza?

- Sim.

- Como estás? - ele pergunta e noto preocupação em sua voz.

- A tentar ultrapassar, a vida continua.

- Verdade e eu estou aqui para o que precisares já sabes.

- Na verdade precisava de carinho. - sorrio para ele.

- Sala de equipamentos, eu vou agora vem passados 5 minutos e não deixas que te vejam. - ele diz enquanto levanta-se.

- Sim tenente.

O Severide sai da mesa e eu olho para o relógio do telemóvel a espera de ver os cinco minutos passar, quando finalmente passam vou em direção a sala de equipamentos e espero que ninguém veja-me a entrar na mesma.

Entro e o Severide não está lá a única pessoa que encontra-se lá é o meu pai.

- Oi cadete. - ele diz.

- Oi.

- Precisas de algo? - ele pergunta enquanto olha para mim.

- Não só vim ver se o meu casaco cheira bem. - que merda de desculpa.

- Cheira a fumo, como todos os outros. - ele diz como se fosse óbvio.

- Pois tenho de ir buscar o perfume então. - volto a dizer merda.

- Tu e a tua mania de cheirar sempre bem, até quando for para ires para um incêndio. - ri-se

- Odeio cheirar mal já sabes. - isto era verdade.

- Eu sei.

- Bem adeus. - digo enquanto dirijo-me à porta.

- Vais buscar o perfume?

- Isso mesmo.

Saio da sala de equipamentos e bufo só mesmo o meu pai para estragar o meu momento com o Severide. O meu telemóvel apita em sinal de mensagem. Abro a mesma e é do Severide a dizer que está no carro dele e para eu ir lá ter.

Saio do quartel e procuro o carro do Severide na rua e logo o vejo estacionado no outro lado e graças a deus que está virado para o lado contrário do quartel. Tomo atenção para ver se ninguém vê-me e corro até ao mesmo e entro bastante depressa.

- Finalmente. - ele diz.

- Podias ter mandado mensagem a avisar que o meu pai estava lá. - finjo estar chateada.

- Eu ia avisar-te, ainda estava na porta do quartel quando entraste na sala mas tu foste mais rápida que eu a escrever.

- Vá lá que o meu pai acreditou na minha desculpa esfarrapada. - pelo menos penso que acreditou.

- Qual foi?

- Disse que ia ver se o meu casaco cheirava bem.

O Severide começa a rir-se muito e quando eu digo muito é quase a engasgar-se de tanto rir.

- Vá lá que tu tens a mania de cheirar sempre muito bem senão queria ver como ias controlar essa bela mentira. - ele diz a tentar controlar o riso.

- Graças a deus que não pensei em algo mais disparatado - digo a rir também.

- Agora chega de falar.

O Severide aproxima-se de mim e começa a beijar-me, como a posição em que estamos não é muito confortável ele puxa-me para o seu colo. Os beijos dele são de levar uma mulher ao céu este homem sabe bem o que faz. Começa a meter as mãos por dentro da minha camisola e eu puxo a mesma para cima e tiro-a, seus olhos acompanham tudo e noto seu sorriso safado. Ele beija meu pescoço e lentamente vai descendo, desaperta meu sutiã e tira-o, beija meu seios o que faz eu gemer. Aquilo está a deixar-me bastante excitada.

- Gostas? - ele pergunta enquanto os abocanha.

- Mm. - só consigo dizer isso

Meto as minhas mãos por dentro da camisola dele e puxo-a para cima e tiro-a, beijo seu pescoço e seu tronco nu. Este homem é gostoso demais. Logo recordo-me que os vidros do carro não eram muito escuros logo quem passar na rua poderá ver-nos. Com essa sensação de alguém nos ver, afasto-me dele, saio do seu colo e sento-me no banco ao seu lado de novo. Pego minha camisola do chão e visto-a.

- Então não estavas a gostar? - ele pergunta sem entender porque parei.

- Estava a amar mas alguém que vá a passar pode-nos ver.

- Nem lembrei-me disso.

- Pois.

- Katniss? - ele chama-me.

- Sim!

- Falta o sutiã. - abana o mesmo a minha frente.

Pego no mesmo, tiro a camisola de novo e meto o sutiã e depois visto a camisola de novo.

- Vamos voltar. - digo.

- Um segundo. - beija-me de novo - Pronto, agora já podes ir.

Sorrio e saio do seu carro e volto para o quartel. Este homem quase levou-me a fazer uma loucura mas eu gostei muito, ai se não gostei.

Vou para os dormitórios e deito-me na minha cama. Eu quero tanto fazer sexo com o Severide, mas há um problema, ele não sabe que sou virgem uma das razões de também ter parado foi por causa disso, com meu ex-namorado nunca passamos dos preliminares, na verdade ele queria passar mas eu nunca quis dar esse passo. Sempre quis ter a primeira vez com alguém especial e sentia que esse alguém não era ele e estava bastante certa.

Mas agora com o Severide tudo é diferente, eu por ele sinto uma vontade incontrolável de lhe tocar, enquanto que com o outro idiota só fazia isso para ele parar de me chatear. Sinto que a minha primeira vez vai ser com o Severide agora é só ganhar coragem e lhe contar que sou virgem. Espero bem que ele aceite bem a situação.


Oi mais um capítulo, como acham que o Severide irá reagir?

Por favor se virem algum erro na escrita avisem.


Até ao próximo capítulo.

Chicago Fire - A Verdadeira Paixão de SeverideOnde histórias criam vida. Descubra agora