Chicago Fire - A Verdadeira Paixão de Severide

Dia de praia

Já era um novo dia. E hoje era um dia alegre pois estou de folga, apesar de estar um calor terrível. Agora sim nota-se mesmo bem que estamos no verão, o engraçado é que já vamos a meio do mesmo e só agora está calor. Estas alterações climáticas cada vez são mais sentidas e ninguém liga nenhuma a isto. Levam este assunto como se fosse algo normal e que não afetasse nosso planeta. Não lembro-me de um dia tão quente como hoje.

Severide está a preparar a sua mochila pois lembrou-se de passarmos o dia na Oak Street Beach, eu na mochila que tinha trazido com as minhas coisas de casa não me lembrei de por um biquíni pois teoricamente eu nunca pensei que iríamos para a praia.

- Não te preocupes tenho duas toalhas e no caminho compramos um biquíni para ti. - ele diz mal chega à minha beira.

- Não vou usar um biquíni sem estar lavado, sabe- se lá quem o andou a vestir antes de mim. - era o mais lógico para mim.

- Então passamos em tua casa. - ele diz e eu reviro os olhos.

- Oh, esperteza de pessoa meu pai pensa que estou com meu namorado, que por acaso estou mas ele não sabe que és tu, quando apareceres lá comigo que achas que ele vai pensar?

- Vai pensar que te encontrei na rua depois de teres uma noite prazerosa com o teu namorado e convidei-te para ires à praia comigo.

- E à noite que desculpa dou para voltar aqui?

- Bem durante o dia o teu namorado foi trabalhar e a noite volta a casa e irão jantar e depois ficas lá a dormir.

- Tu pensas em tudo não é? - pergunto surpreendida por ele ter pensado naquilo tão depressa.

- Nem mais. - Severide diz a rir-se.

- No entanto tenho um plano melhor. - o meu plano era mesmo melhor apesar do dele ser bom.

- Diz lá.

- Vou a minha casa sozinha e digo que vou com meu namorado a praia mas não tinha levado o biquíni por isso o vim buscar. - pisco para ele.

- Também é uma boa ideia.

- Muito melhor que a tua que ia dar confusão na hora de explicar. - admito o que pensei pois sei que ia atrapalhar-me toda com a ideia dele.

Severide vem até mim e abraça-me beijando-me o pescoço. Este homem quem me levar à loucura só pode.

- Vou a casa. - digo a tentar o afastar de mim.

- Ok, eu espero aqui por ti para depois irmos na minha mota para a praia. - ele larga-me.

Beijo-o e saio da sua casa indo em direção à minha.

...

Já estamos na praia e Severide basicamente dormia enquanto eu estou a ler um livro que trouxe de casa. Era um livro sobre um jornalista que tinha-se apaixonado por uma atriz famosa que entrevistou e basicamente ela era casada e vítima de violência doméstica. Era um livro realmente bom.
Ao meu lado está um casal de idosos que desde o momento em que eu e Severide chegámos não tiram os olhos de nós pois perceberam que éramos um casal e acredito que pelas suas caras não aprovam. Eu sabia que aquilo ia acontecer muitas vezes, sempre ia haver alguém como eles. A senhora enquanto eu estou no meu canto a ler, está sempre a olhar para mim e houve uma altura em que ouvi ela a dizer ao marido que o futuro está condenado pois os jovens de hoje já não eram educados como deviam ser. Apeteceu-me na hora dizer à velhota que graças a Deus recebi uma excelente educação e que namorar com um homem mais velho não significava o contrário. No entanto, preferi ignorar.
Severide já estava a dormir quando ela disse isso senão acredito que o mesmo tinha respondido, meu homem não é tão calmo como eu.