Seguro de Vida

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Chegamos ao local da chamada. Um carro sem correias para o gelo tinha saído da estrada e entrou por uma casa a dentro. A equipa de Severide fica encarregue de tirar o condutor e nós vamos ver se há alguém em casa. Subo as escadas para o segundo andar e vejo alguém a correr para um cómodo e fechar a porta. Vou atrás da pessoa e quando entro vejo um homem encapuçado com uma arma apontada para mim.

- Ei calma eu sou bombeira. - digo e levanto os braços.

- Está mais alguém contigo? - diz irritado

- Só estou eu aqui.

- Entra no quarto e fecha a porta. - ele ordena.

Faço o que o mesmo manda.

- Podemos fingir que não nos vimos e cada um seguir a sua vida?

- Isso querias tu boneca. - dá uma gargalhada.

De repente abrem a porta do quarto e o homem puxa-me para si e encosta a arma na minha cabeça. Olho para a porta e vejo o meu pai em choque.

- Calma, calma. - meu pai pede.

- Sai daqui ou mato-a. - o homem diz.

- Larga-a e nós deixamos-te ir embora, não vimos a tua cara, logo não podemos chamar a polícia. - meu pai diz e vejo medo em seus olhos.

- Já estão a chamar. o homem diz.

- Como assim? - meu pai diz sem entender

- O teu rádio está ligado e quando entraste carregaste no botão para te ouvirem. Acredito que o teu chefe já chamou a polícia. - o homem não é burro nenhum.

- Vais usá-la como escudo é isso?

- Não seu burro ela é a única maneira de sair daqui e olha que é uma linda refém. - ele beija meu rosto.

Severide aparece à porta e o homem prensa o meu corpo mais contra ele.

- Larga-a já. - Severide diz nada calmo.

- Ui este aqui é mandão. - o homem diz no gozo.

- Eu ajudo-te a sair daqui mas para isso tens de a soltar. - Severide o tenta convencer a soltar-me.

- Achas que sou burro?

Ouvimos sirenes, a polícia tinha chegado. Sinto o homem a apertar-me mais.

- Que a diversão comece. - ele diz todo alegre e eu fico com medo.

Jay aparece na porta, o mesmo aponta a arma aquele homem. Meu pai está desesperado e eu começava a temer realmente pela minha vida.

- Baixe a arma. - Jay pede.

- Mais um que me quer dar ordens, caso não tenham percebido eu é que tenho a cartada final. - o homem gargalha.

- O que queres? - Jay pergunta.

- Um carro e as ruas sem polícia em dez minutos.

- Isso é impossível. - Jay diz.

- Oh cara bonita, basta mandares através desse rádio que tens aí a policia se afastar e o carro pode ser o teu, desde que não vão infiltrados atrás de mim, olha que eu vejo tudo.

- Não é infiltrados é disfarçados, idiota. - digo irritada.

- Ui a menina está assanhada. - ele ri-se mais uma vez.

Severide não tira os olhos de mim, consigo perceber que o mesmo tal como o meu pai está em pânico. Eu também olho para ele, mesmo que tentasse não conseguia desviar o olhar dele, era como se ele fosse um íman e que sempre que eu desviasse o olhar volta a atrair-me para ele.

Chicago Fire - A Verdadeira Paixão de SeverideOnde histórias criam vida. Descubra agora