Chicago Fire - A Verdadeira Paixão de Severide

Natal ferido???

O prisioneiro tenta atacar-me com a faca mas eu desvio-me e acerto um murro no mesmo e a faca cai no chão. Começamos uma luta e é neste momento que agradeço por ter aprendido a lutar, depois de muitos hematomas e cortes consigo derrubar o mesmo e tento pegar na faca mas ele puxa-me o pé e eu caio no chão. Ele vem para cima de mim imobilizando-me e alcança a faca.

Várias vezes pensei como seria a minha morte. Acidente de carro, doença, afogamento, incêndio eram alguns dos acontecimentos em que eu pensei que um dia poderia morrer. Mas aqui estou eu no chão de uma cozinha desconhecida com um criminoso pronto a espetar-me uma faca no coração. Por esta eu não esperava.

- Eu bem disse que seria o teu último natal. - ele diz e eu fecho os olhos.

De repente ouço um tiro e ele cai em cima de mim morto. Tiro o seu corpo de cima de mim e levanto-me com alguma dificuldade por causa dos cortes e dos hematomas. Olho para a frente e lá está meu salvador, Jay. Ele vem até mim e abraça-me e eu queixo-me por causa das dores.

- Adoras te meter em perigo mulher. - ele diz quando larga-me.

- Eu passo a vida em perigo.

- Tens de ir para o hospital.

- Eu estou bem. - minto.

- Sim, sim e eu nasci ontem, vamos o pessoal anda todo a tua procura.

- Como soubeste que estava aqui?

- Vi a porta da frente aberta e estranhei pois não havia luz na casa e as pessoas não se costumam esquecer da porta aberta, quando me aproximei percebi que a mesma tinha sido arrombada e percebi tudo.

- Obrigada.

- Sempre aqui. - eu sabia bem que aquilo que ele diz não foi da boca para fora.

Agarro-me a Jay e saímos da casa. Vejo Severide e o meu pai no final da rua, quando os dois veem-me correm logo até nós.

- Filha oh meu deus. - meu pai diz mal nos alcança.

- Eu estou bem. - minto de novo.

- Ia agora chamar uma ambulância.

- Não é preciso eu estou bem.

- Não estás nada, vamos já para o hospital eu a levo no camião. - Severide diz com um olhar preocupado em mim.

Tento protestar mas aqueles homens são todos teimosos, Severide vem até mim e pega-me ao colo e leva-me para o camião do esquadrão. Depois de chamar todos do esquadrão arrancamos logo para o hospital. Todos olham para mim com cara de assustados, acredito que neste momento não estou muito apresentável.

- Meu deus aquele gajo te bateu bem. - Cruz quebra o silêncio.

- Ele ficou bem pior. - claro que ficou está morto.

- Nossa guerreira. - Capp diz.

Depois de um tempo chegamos ao hospital e quando entro nas urgências Connor que estava nas máquinas de comida vem logo ter comigo.

- Meu deus Katniss, vamos. - Connor diz.

Entramos numa sala de tratamentos e Connor examina-me. Depois a April tira-me sangue para algumas análises e fazem-me um raio x.

- Costelas fraturadas mas nada de grave, tratamos bem com analgésicos e repouso vamos esperar as análises. - Connor informa.

- Obrigada.

- Os cortes não precisam de pontos logo a April trata dos curativos e também vai dar-te algo para as dores

- Ok.

- Agora descansa eu daqui a nada volto.

Connor sai da sala de tratamentos e Severide e o meu pai ficam lá comigo enquanto April trata dos meu cortes e mete-me a soro.

- Pronto, algo que precises chama. - April diz.

- Ok, obrigada.

April sai da sala de tratamentos. Jay entra na mesma.

- Ei, desaparecido. - digo a ele.

- Como estás?

- Bem. - desta vez não minto, já me senti melhor.

- Tenho de voltar para a esquadra , feliz natal a todos.

Jay abraça-me e depois de cumprimentar meu pai e Severide vai embora. O meu pai acaba por ir lá fora falar com o resto do pessoal que está na sala de espera. Quando alguém do quartel fica ferido é normal virem todos os bombeiros do quartel, mais uma vez uma prova que somos bastante unidos. Olho para Severide e ele olhava para a suas mãos, conseguia perceber que ele está preocupado.

- Eu estou bem não te preocupes. - digo.

- Como não me hei-de preocupar quando a mulher que amo está toda machucada?

- Acredita parece pior do que é. - tento o tranquilizar.

- Fiquei tão preocupado, porra eu amo-te tanto.

- Tu o quê? - olho para a pessoa que fala.

Até ao próximo capítulo.