Chego a casa do meu pai depois de um dia de trabalho. Eu sei bem que ele não vai-me querer ali pelo que eu durante a hora de trabalho liguei ao Jay e pedi para ficar no apartamento dele.
Vou logo para o meu quarto arrumar as minhas coisas nas malas.
Passado poucos minutos ouço a porta da frente e assusto-me pois hoje era dia de meu pai e Gabby estarem a trabalhar. Vou até à sala e está lá meu pai ele quando me vê fica surpreso.- O teu querido amor conseguiu que fosse suspenso o resto do turno. - ele diz.
- O que aconteceu?
- Dei-lhe um murro nada demais. - ele diz como se fosse uma coisa normal de fazer-se.
- Nada demais? Ele é o teu melhor amigo apesar de tudo.
- Se o fosse não estaria a comer a minha filha, sabes que ele me disse que tu queres um tempo pois ficaste magoada por ele contar sem tu estares preparada? Sinceramente a melhor atitude que ele teve nesta porra toda foi contar tudo.
- Sim eu não estava preparada, mas sinceramente nunca pensei em vez tanto desprezo por parte de ti, eu sabia que ias reagir mal mas nunca pensei que dissesses que não és meu pai, quer queiras quer não o serás sempre. - atiro-lhe à cara.
- Disse isso de cabeça quente. - ele admite - Porque fizeste isto? Porque estás com ele?
- Já te disse que o amo.
- Podias bem ter escolhido uma pessoa da tua idade, ele poderia ser teu pai.
- Para mim a idade não importa. - admito o que sempre achei.
- Mas devia importar, o teu filho quando for mais crescido vai ter de levar com os comentários das pessoas por causa da diferença de idades dos pais.
- Essas pessoas não têm nada a haver com a vida dos pais deles, e eu irei cuidar muito bem dele para o mesmo não ligar a esses comentários.
- Vamos lá ver.
- Porque me atacas tanto? Até parece que cometi um crime. - digo de uma vez.
- A minha filha de 19 anos está à espera de um filho do meu melhor amigo. Por acaso já pensaste um segundo que fosse em como me sinto? Severide viu-te crescer, ele brincou contigo quando eras criança e agora bem, está a brincar contigo de outras maneiras. - ele diz com cara de nojo.
- Não acreditas que ele me ama pois não?
- Não. - ele diz simplesmente.
- Eu vou acabar de fazer as malas.
- Para onde vais?
- Casa do Jay.
- Vê lá se não te enrolas com ele também.
Olho para meu pai sem acreditar nas coisas que ele me diz e vou até ao meu quarto acabar de arrumar as minhas coisas nas malas. Depois de acabar pego nas duas malas com dificuldade por estarem pesadas e levo-as até à sala. Meu pai está lá sentado no sofá a ver uma série qualquer na televisão.
- Vou indo. - digo.
- Podes ficar cá, esta casa também é tua.
- Prefiro ficar com Jay pelo menos lá não tenho de ouvir coisas desnecessárias.
- Ok.
Pego nas malas e saio da minha casa. Depois de meter as malas no carro, conduzo até ao apartamento de Jay. Ao chegar lá Jay me espera na entrada do prédio e ajuda-me a levar as malas para dentro. Entramos no seu apartamento e Jay leva as minhas malas para o quarto de hóspedes. Sento-me no sofá da sala a olhar para a televisão desligada.
- Então que se passou? - ele pergunta ao ver a minha cara.
- Quando fui a casa buscar as minhas coisas cruzei-me com o meu pai e bem a nossa conversa não foi nada boa.
- Sabes que ele agora está magoado e irritado, mas isso irá passar.
- Espero bem que passe pois as coisas que ele diz magoam e muito.
- Eu sei linda, mas acredita esta fase má irá passar.
- Deus queira.
...
No dia seguinte acordo primeiro que Jay, tomo um banho e visto-me. Vou até à cozinha. Ligo a televisão e está a dar as notícias. Começo a fazer panquecas para mim e Jay. De repente a campainha toca.
- Eu abro. - Jay grita do seu quarto.
Continuo a fazer as panquecas e nem olho para a porta.
- Bom dia, não tens roupa? - ouço Severide.
- Bom dia, acabei de acordar Kelly, deixa-te lá de ciúmes. - Jay diz.
- Posso falar com Katniss? - ele pergunta a Jay e eu olho para eles.
- Sim. - Jay diz.
- Não. - falo e Severide olha para onde eu estou.
- Bem vou-me vestir. - Jay diz e sai dali.
- Não sabes o que é precisar de um tempo? - pergunto a Severide.
Severide vem até mim e beija-me. Apesar de ainda estar magoada com ele correspondo ao beijo.
- Vem para casa comigo. - ele pede.
- Aquela é tua casa, não minha. Além disso eu vim para aqui porque queria um tempo.
- Se tu quiseres pode passar a ser a tua casa permanentemente. Acho que esse tempo que querias já durou muito.
- 1 dia.
- Já é muito sem ti e sem o meu filho.
- Não sei.
- Eu amo-te e tu amas-me vamos continuar afastados?
Olho para Severide e de repente sinto uma vontade gigante de ir com ele. Eu amo-o tanto e tal como ele sinto que este dia sem ele foi uma eternidade. Acabo com a distância entre nós e abraço-o.
- Consegues sempre convencer-me. - digo.
- Chama-se charme do Severide.
Rio-me com o que ele diz e beijo-o.
- Amo-te. - ele diz entre vários selinhos.
- Amo-te.
- Bem parece que vou perder a minha colega de casa. - Jay diz.
Olhamos os dois para Jay e sorrimos. Severide vai buscar as minhas malas ao meu quarto enquanto eu tomo o pequeno almoço pois já estou um bocado atrasada. Severide mete as malas no seu carro e eu vou com o meu para o trabalho.
No final do dia de trabalho dirijo-me para o apartamento do Severide ou melhor o nosso apartamento.
Espero que tenham gostado.
Até ao próximo capítulo.
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Chicago Fire - A Verdadeira Paixão de Severide
Fiksi PenggemarSerá desta que Kelly Severide irá assentar de vez com alguém? Baseado na série televisiva Chicago Fire. Todos os direitos reservados ao autor ou seja a história é minha e não tolero nem aceito qualquer cópia da mesma.