Ele começa a aproximar seu rosto do meu e no momento em que ia-me beijar o Herrmann aparece e nós afastamos-nos muito depressa
- Que fazem aqui? - ele pergunta-nos.
- Uma senhora disse que ouviu algo aqui e nós viemos verificar. - Severide mente.
- Ah ok, nós já estamos a arrumar tudo para ir embora. - Herrmann informa.
- Ok, vamos lá. - digo.
Vou com o Herrmann e nem reparo se Severide vem atrás de nós ou não.
Meu deus que tinha acontecido ali ou melhor quase a acontecer se não fosse o Herrmann. Minha cabeça está um turbilhão de emoções naquele exato momento.
...
Eram 5 da manhã, tínhamos voltado à 2 horas e eu não conseguia dormir. Levanto-me e vou até lá fora apanhar um bocado de ar. Estou sentada num banco que existia no passeio em frente ao quartel, olho para a rua onde mal passa um carro.
- Ei. - ouço a sua voz, olho e ali está ele.
- Ei.
Ele fica em pé a minha frente.
- Podemos falar do que aconteceu? - Severide pergunta.
- Não aconteceu nada. - tento fugir do assunto.
Ele ia falar mas eu levanto-me para ir para dentro. Quando dou o primeiro passo ele agarra-me e puxa o meu corpo contra o dele. Não existe qualquer distância entre nossos corpos e sentir seu corpo tão perto do meu deixa-me nervosa.
- Eu não consigo. - ele diz.
Olho para ele nossas bocas estão demasiado próximas. Um mínimo movimento e nossos lábios podiam encostar-se-
- Não consegues o que? - pergunto.
- Deixar de pensar em ti, toda hora tenho um desejo incontrolável de te agarrar e beijar. - ele admite e eu fico bastante surpreendida.
- Sev ...
- Não, não digas nada, isto é errado eu não devia ter dito isto, desculpa. - ele diz interrompenfo o que ia dizer.
Fico sem reação olhando para ele, num momento diz que me quer beijar e no outro diz que é errado.
- Vou para dentro. - digo e saio dali.
Ao entrar no quartel vou até à casa de banho, passo a cara por água e no momento em que olho ao espelho vejo o Severide atrás de mim. Viro-me para ele e ele aproxima-se de mim.
- Desculpa.
Depois de me pedir desculpa ele agarra-me e beija-me. Ele beijava-me com desejo e posso dizer que está ser perfeito. Nossos lábios tinham uma sintonia incrível, sua boca sabia a morango e caramelo. Com certeza dos rebuçados que ele sempre come. Severide sem eu contar pega-me ao colo e senta-me no lavatório sem parar o beijo. Por impulso, puxo a camisola do mesmo para cima e tiro-a. Ele beija-me o pescoço e tira também a minha camisola.
De repente ouvimos um barulho e paramos de nos beijar. Parecia que alguém vinha em direção às casas de banho, pegamos nas camisolas e corremos para os chuveiros e nos encondemos num deles.
Olho para o Severide que está de costas para mim a tentar ver pela cortina quem tinha entrado e onde está, as costas dele eram perfeitas, na verdade tudo nele era perfeito. Toco-lhe nas costas acariciando-as e ele olha para mim.
- Quem é? - pergunto quase a sussurrar.
- Otis.
- O que ele está a fazer?
- Mijar.
Rio-me e o Severide tapa-me a boca. Com a sua aproximação começa a acariciar o seu abdômen com as minhas mãos e cada vez as desço mais.
- Ei, que fazes?
Ele tira-me a mão da boca e eu levo as minhas mãos de volta a cima e puxo seu cabelos levemente. Beijo-o e o mesmo retribui.
- Quem está aí? - ouvimos Otis a perguntar.
Largamo-nos muito depressa.
- Tira a roupa e atira para a outra cabine. - Severide manda-me.
Faço o que ele pede e ele também o faz. Mal estou só de roupa íntima ele liga o chuveiro. A água fria cai em meu corpo e eu tremo.
- Sou eu nem me viste a passar para os chuveiros Otis. - ele diz.
- Não vi mesmo.
- Estavas aí distraído.
- Vou é voltar a dormir, não se afogue tenente. - Otis diz na brincadeira.
- Muito engraçadinho.
Ouvimos ele finalmente a sair da casa de banho.
- Mete a água quente, caralho está gelada. - peço a tremer.
Ele liga a água no quente e continuamos o que estávamos a fazer, ou seja, aos beijos. Paramos os beijos e ele acaricia-me a cara.
- Isto não está nada certo. - ele diz.
- Quando duas pessoas se desejam, nada impede seus corações. - digo me sentindo uma das escritoras que leio.
- Isso quer dizer que não sou só eu louco por ti?
- Talvez estejamos os dois loucos um pelo outro. - admito.
Beijamo-nos de novo, mas não passamos disso, pelo menos aquela noite. Depois de secarmos nosso corpo e vestirmos nossas roupas vamos à cozinha comer algo antes do turno acabar.
- Tenho uma proposta. - ele diz.
- Diz.
- Que tal continuarmos com isto que acabou de acontecer?
- Acho uma ótima ideia, mas sem ninguém saber.
- Sim isso é o ideal. - ele concorda comigo.
Dá-me um beijo muito rápido e acabamos de comer e voltamos para as camas, pois ainda falta um pouco para o turno acabar.
Deito-me e penso no que acabou de acontecer. Eu estou feliz, bastante feliz. Era uma felicidade tão boa, saber que era eu que ele quer. Era eu.
...
Já era a hora de irmos embora, estou a fechar meu cacifo e meu pai vem ter comigo.
- Pronta para ir para casa? - meu pai pergunta.
- Sem dúvida que sim, a Gabby também vem?
- Sim.
- Ela devia morar conosco, já que passa lá a vida.
- Se calhar tens razão. - meu pai concorda comigo.
- Ei. - Severide diz ao aparecer ao nosso lado.
- Ainda bem que apareces, hoje os Chicago Blackhawks vão jogar, queres vir lá a casa ver o jogo? - meu pai pergunta a Severide.
- Por mim pode ser. - Severide diz.
- Ok, então vai com fome que já jantas lá.
- Ok.
- Anda Katniss, vamos. - meu pai chama-me enquanto caminha dali para fora.
- Até logo Sev.
- Até logo.
Oi gente mais um capítulo. Acham que vão descobrir o que se passa entre estes dois? Deixem vossas suposições nos comentários.
Até ao próximo capítulo.
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Chicago Fire - A Verdadeira Paixão de Severide
أدب الهواةSerá desta que Kelly Severide irá assentar de vez com alguém? Baseado na série televisiva Chicago Fire. Todos os direitos reservados ao autor ou seja a história é minha e não tolero nem aceito qualquer cópia da mesma.