"Somos uma família"

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Altifalante " Camião 81, Esquadrão 3,Tanque 51, ambulância 61, incêndio urbano, rua..."

Vamos para o camião e vestimos o equipamento, entro e sento-me ao lado de Herrmann, Stella está sentada à minha frente. O ambiente está tenso depois do que aconteceu. Todos estão confusos sem perceber o que se passa, mas uma coisa era certa já não olham com boa cara para Stella.

Chegamos ao local e era uma casa de dois andares e só o segundo andar está em chamas.

- Severide tua e a tua equipa para o segundo andar, Casey primeiro. - Boden dá as indicações.

Ponho a máscara e entro atrás do meu pai naquela casa. Está bastante fumo o que torna a visibilidade nula. Não está ninguém ali por isso saímos passado três minutos de termos entrado.

- Sem ninguém no primeiro andar. - meu pai informa Boden.

- Ok.

Severide e a sua equipa saem passado um tempo sem ninguém também, ao que parece está casa estava vazia na hora do incêndio.

- Vamos arrumar tudo e voltar. - meu pai diz.

...

Já era de noite e hoje tínhamos tido um dia bastante preenchido. Estamos todos de rastos. Mal voltávamos ao quartel já estávamos a ser chamados de novo.
Eu estou deitada na cama do meu pai enquanto ele faz o relatório da última chamada.

- Estou de rastos. - admito.

- Já somos dois. - ele diz sem olhar para mim e continua a preencher o relatório.

- Que horas são? - pergunto.

- Oito da noite. ele diz depois de olhar para seu telemóvel.

- Fodace ainda falta tanto para o turno acabar.

- Olha a língua. - ele repreende-me e eu sento-me na cama.

- O pessoal está muito curioso por causa do que aconteceu de manhã. - ele para o que está a fazer e vira-se para mim.

- Claro que estão, eles também pensavam que a tua mãe estava morta, foi um choque para todos.

- Pelo menos não vieram-nos interrogar. - eu naquele momento não estou em condições de responder a perguntas e vejo que meu pai também não.

- Apesar da curiosidade eles já perceberam que não queremos falar disso, acredito que ao invés de perguntar a nós estejam a perguntar ao Severide, pois acredito que ele saiba de tudo.

- Bem e acertas pois eu contei-lhe.

- Eu sei percebi no dia em que soubeste que contaste-lhe.

- Ele é o teu melhor amigo, porque nunca contaste-lhe? - pergunto curiosa.

- Porque tinha receio de ele te contar, tu és a melhor amiga dele e acredito que ele contava-te logo, pois gosta mais de ti do que de mim. - ele ri-se com o que diz.

- Gosta dos dois por igual. - digo mas sei que gosta mais de mim.

- É verdade como vai o namoro com o homem misterioso? - desta vez ele é que está curioso.

- Vai bem, nunca pensei que corresse tão bem. - digo a verdade, nunca pensei mesmo.

- Gostas mesmo dele não gostas?

- Para falar a verdade acho que nunca senti por ninguém o que sinto por ele, e sim toda gente diz isto mas eu digo porque sinto mesmo, não digo só por dizer. - sorrio ao pensar em Severide.

- Quero muito conhecer, tenho a certeza que vou gostar dele. - ele diz e rio-me mais por saber que ele já o conhece.

- Um dia vais conhecer.

Chicago Fire - A Verdadeira Paixão de SeverideOnde histórias criam vida. Descubra agora