E hoje já era dia de ir trabalhar, aproveitei que acordei cedo para ir a pé para o quartel, fica a cerca de meia hora da minha casa a pé pois de carro quase nem chega aos quinze minutos.
Cheguei ao quartel e fui vestir a farda de bombeira, como eu amo aquela roupa, desde pequena que sempre sonhei em vesti-la. Sim é só uma roupa mas como já mencionei uma roupa que sempre sonhei ter.
As 48 horas de folga correram não muito bem. Bem acabei por regressar ontem a casa por me ter chateado com a Susan, a minha amiga, pois ela insistia em ir apanhar uma bebedeira e eu não estava muito afim. Ela as vezes consegui ser muito imatura, só pensa em festas e bebedeiras, muitas vezes se não sou eu ela ia acabar na cama de algum gajo que não conhecia por estar podre de bêbada. Eu odeio apanhar bebedeiras sou mais de beber um bom vinho sem abusar.
Vou para a cozinha e vejo lá a Brett.
- Bom dia. - ela diz.
- Bom dia. - sento-me ao seu lado.
- Estás com uma cara tão tristinha.
- Desculpa não apetece-me falar disso. - sou sincera no que digo.
- Claro, eu sei que nunca falamos muito mas se precisares de desabafar já sabes. - ela diz toda sorridente.
- Claro, desculpa nunca te ter dado tanta atenção. - digo
- Eu compreendo também nunca tentei falar mais contigo e não é por não te achar simpática porque até te acho muito querida, só acho que nunca houve tema de conversa e também és muito chegada ao Severide.
- Sim tens razão maior parte das vezes em que estamos no mesmos sítio eu passo o tempo a falar com o Severide.
- Vocês são grandes amigos, não é? - ela pergunta demonstrando alguma curiosidade.
- Sim o conheço desde pequena.
- Vê-se que têm uma ótima relação e ele contigo está sempre a sorrir e deixa-me dizer que é raro ele sorrir tanto. - ela admite.
De repente o resto do pessoal entra e todos nos dão os bons dias. Brett não toca mais em nenhum assunto comigo, na verdade vai até falar com Gabby. O Severide chega todo animado e vêm abraçar-me. Eu claro que como sempre retribuo o abraço.
- Bom dia. - ele diz depois de largar-me e sentar-se ao meu lado.
- Que animação logo de manhã. - digo surpreendida pela animação dele.
- Estava com saudades tuas.
- Também.
- Como foi a folga? - ele pergunta
- Não correu nada bem. - admito para ele.
- Então?
- Chateei-me com a Susan e vim mais cedo para casa.
- Ui, chatice de miúdas?
- Ela às vezes consegue ser muito irresponsável.
- Ah, essa é aquela tua amiga que o teu pai não gosta?
- Essa mesmo, ainda não a conheceste? - pergunto sem lembrar-me se eles se conhecem ou não.
- Que eu me lembre nunca apresentaste-me ela.
- Ela como não vai ao Mollys nunca se encontraram nem lá nem em minha casa. - digo depois de pensar um bocado.
- Pois! - ele concorda comigo.
- Ela não é má pessoa só é um pouco rebelde. - tento o convencer a não pensar logo mal dela.
- Pelo que o teu pai me contou é muito rebelde.
Altifalante " Camião 81, Esquadrão 3,Tanque 51, incêndio urbano, rua..."
- Bem parece que temos de ir. - digo.
Levantamo-nos a correr e eu vou em direção ao meu camião e ele ao dele. Depois de calçar as botas entro no mesmo.
- Parece que vamos ter outro turno agitado. - Herrmann diz.
- Cá para mim a culpa é da Katniss desde que veio para cá como recruta é assim. - Otis diz e todos riem menos eu.
- Sim senhores, eu dou azar tenham cuidado. - digo na brincadeira.
Chegamos ao destino e é um ginásio mesmo no centro de Chicago. O meu pai vai falar com o proprietário e o Severide vai com ele. Vejo o Severide a entrar no mesmo.
- Pessoal venham comigo. - meu pai pede.
Vamos atrás dele e quando entramos bem não quero acreditar no que vejo, um homem está amarrado a uma das máquinas de cardio todo nu e cheio de sangue pelo corpo e há uma mulher também amarrada a outra máquina na mesma situação .
- Oh meu deus! - digo em choque.
- O proprietário tentou o soltar mas as cordas estão muito enroladas e bem apertadas. - Casey diz.
- Bem temos de os soltar de pressa eles têm muito sangue e as mãos por causa das cordas tão muito roxas ou seja não tem circulação. - falo enquanto examino melhor a situação.
- Bem observado. - Herrmann diz todo orgulhoso.
O esquadrão fica com o homem e nós vamos para a mulher, começamos a cortar as cordas dos pulsos e das pernas e soltamos a mulher que está inconsciente. A metemos no chão devagar e examino a mesma. Ela está com a pulsação muito fraca e tem marcas de um ferimento de faca no abdômen.
- Tenente, ela está quase sem pulsação e tem um ferimento de faca no abdómen. - digo.
- O homem está no mesmo estado. - Otis informa.
- Onde raio está a ambulância? - Casey pergunta.
- Elas encontraram um homem caído no meio da estrada quando vinham para aqui. - Severide informa depois de a contatar pelo rádio.
- E agora? Eles não aguentam muito mais tempo. - digo sem saber o que fazer.
Até ao próximo capítulo.
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Chicago Fire - A Verdadeira Paixão de Severide
FanficSerá desta que Kelly Severide irá assentar de vez com alguém? Baseado na série televisiva Chicago Fire. Todos os direitos reservados ao autor ou seja a história é minha e não tolero nem aceito qualquer cópia da mesma.