Prólogo + Nota da Autora

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Enfim, não conheço BTS.

Essa história foi, a princípio, uma fanfic do Arashi que acabou crescendo demais e tornou-se livro. Vendeu bem, foi destaque em vários lugares, então um monte de meninas me pediam para usá-la em seus fandoms. Eu não posso fazer isso porque todos os livros são registrados e abrir exceções abre espaço também para plágio.

Dessa maneira, decidi eu mesma transformá-la em fanfic do BTS.

Então não desçam pedras se a personalidade de alguns personagens vai estar diferente. Apenas curtam a ficção, porque garanto que ela é bemmmm legal ♥

É yaoi. Tem sexo gay. TEM SEXO GAY. Por favor, se você curte os meninos com meninas, pare de ler agora.

Enfim, obrigada e boa viagem♥

Enfim, obrigada e boa viagem♥

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Seul, Coreia do Sul

Alguns anos atrás.


A

sala, repleta de sons que iam de risadas a exclamações abafadas, parecia menor com aquele amontoado de pessoas orientais, ansiosas para serem atendidas.

A grande maioria eram mulheres. Altas ou baixas, magras ou gordas, as madames observavam a tudo com olhos atentos de feras a espera da caça. A caça em questão era o proprietário da agência de talentos mais importante de Seul: Sr. Suk Khan.

Suk tratava sua "SK Agência e Produções" com mãos de ferro e olhos de águia. A maioria dos mais talentosos artistas que figuravam as capas de revistas e os programas de televisão do país haviam sido descobertos por sua clara aptidão em desvendar talentos.

-Senhor Suk? – A bela coreana de olhos frios que se chamava Karin o chamou. – Viu algo interessante? – questionou.

O homem suspirou diante da cena que transcorria através da parede de vidro de sua sala.

As matronas sentavam-se em sofás com as pernas cruzadas, tentando chamar a atenção para suas poses sensuais. Em volta delas, crianças sentavam-se no chão ou corriam de um lado para outro, ignorando o fato de que estavam ali para conseguir alguma ponta em determinado comercial de televisão.

Não... não havia nada de interessante naquele dia. Porém, antes de se virar para sua assistente, pousou os olhos em um garoto de mais ou menos dez anos. De cabelos lisos caídos por cima dos olhos, quieto e de expressão alheia, o memino passaria despercebido se não fosse a baixa melodia que saia de seus lábios.

A criança cantava.

A música era uma tradicional canção dos festivais religiosos. Mas, o diferencial não era a letra ou a melodia pronunciada, e sim a voz angelical, baixa e sem pretensões, como se tudo que o menino quisesse era se tornar alheio aquele momento torpe, e fazer o tempo passar rapidamente para que pudesse ir brincar.

Rendição (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora