-É esse o lugar?
A pergunta de Yoongi fez com que Hoseok olhasse para o banco de trás. O membro mais jovem do BTS se encontrava sentado na parte traseira do veículo de Kim. Min parecia um rei, na sua pose arrogante. Mas, mesmo assim, Jung sorriu ao responder:
-É sim.
Apesar das previsões negativas de Yoongi, foi relativamente fácil conseguir o nome da religiosa a qual procuravam.
Como já imaginava Namjoon, católicos eram uma minoria, e freiras eram mais raras ainda. Ao entrarem em contato com a entidade que administrava o grupo religioso no país, descobriram que apenas uma mulher havia ido fazer campo missionário nos EUA nos últimos vinte anos, e que ela fizera aquilo apenas para adquirir experiência para vincular um orfanato na Coreia do Sul. Em menos de uma hora, já estavam a caminho do "Orfanato para meninas de Seul".
-Bem assustador, né? – Foi a observação de Tae ao olhar com mais calma ao ambiente.
Namjoon havia estacionado o carro perante o enorme prédio de tijolos marrons. Algumas árvores secas, castigadas pelo intenso inverno que viviam, asseguravam ainda mais o estilo gótico do lugar.
-Não dá arrepios um lugar assim? – indagou Hoseok.
-Um pouco – confirmou Kim. – Vamos entrar?
Eles abandonaram o carro, e seguiram em fila indiana até a maciça porta de madeira. Por alguns segundos se encararam, como se decidissem quem iria bater no cedro envernizado. Suspirando, Min deu um passo à frente:
-Vocês são dois covardes! – murmurou.
-Precaução não é covardia – Hoseok se defendeu, postando-se atrás do amigo.
-Precaução de quê? – Tae se irritou.
-Olhe pra esse lugar – Kim intrometeu-se. – Não te dá arrepios?
-Deve estar cheio de fantasmas aí... – Hoseok completou.
Já perdendo a pouca paciência que possuía, Min bateu com força na porta.
-Não é você dirigiu-se a Namjoon –, a pessoa mais racional do mundo que não crê em nada sobrenatural?
-Realmente, fantasmas não existem! – afirmou o moreno.
-Oh! – exclamou Tae. – O que faz então atrás do Jung?
-E se eu estiver errado? – replicou.
Min não resistiu, e soltou uma gargalhada. Foi no meio do riso que a porta se abriu. Na frente deles, uma jovem noviça os observava com curiosidade.
-Em que posso ajudá-los? – indagou a mulher.
-Ela não parece assustadora... – Murmurou Jung, que prontamente recebeu um cascudo na cabeça, dado por Yoongi.
Assim que os dois atrás de si aquietaram-se, Min dirigiu-se a jovem.
-Estamos à procura de uma freira chamada – pegou um pedaço de papel do bolso, e leu nele o nome – Sautou Misao.
A jovem sorriu.
-A Madre superiora? – ela deu passagem aos três. – Queiram me acompanhar – solicitou.
Ao invadir aquele lugar, uma coisa ficou clara aos membros da banda: a aparência externa do lugar não representava seu interior. O local era bem iluminado, com paredes claras e limpas. E, em especial, as crianças que passavam por eles eram bem alimentadas e vestidas.
-É raro ver um orfanato assim... – murmurou Min, recordando-se das gravações em abrigo para crianças que fizera anteriormente.
-Nós usamos um padrão americano para criação das crianças – a noviça explicou. – Sabemos que nada substitui a família; mas, na falta dela tentamos dar todo o amor que pudemos. Além disso, nos finais de semana as crianças vão ao asilo fazer companhia aos idosos abandonados. Acaba se tornando uma troca de amor.
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Rendição (Jikook)
RomanceA Pedidos - Versão BTS Jeon Jeongguk é descoberto na infância por um caça talentos. Artista nato, ao lado dos amigos tornou-se um dos maiores ídolos do Oriente. Porém, o rapaz que era o sonho de todas as mulheres amava outro homem...