Jeon revirou-se na cama, encaixando-se melhor ao corpo estendido do amante. Jimin sorriu, acordando de um sono tranquilo e feliz, onde Jeongguk e ele estavam juntos, morando sob o mesmo teto, sendo novamente um casal.
Abrindo os olhos, teve a grata lembrança de que as coisas voltavam a encaminhar-se para este fim. Jeon e ele... Novamente um só.
— Você está sorrindo? – ouviu a indagação sussurrada do amante, o som uma carícia vinda daquele que ainda mantinha os olhos fechados.
— Não posso?
A resposta foi um movimento rápido no leito. Em segundos Park sentiu seu frágil corpo ser exprimido pelos músculos firmes e másculos do outro.
— Ontem foi o melhor aniversário da minha vida, Park – Jeongguk confessou, os olhos agora abertos, atentos, sinceros. – Obrigado – agradeceu de uma forma que Jimin sentiu-se derreter.
Park fechou os olhos, recebendo os lábios macios sobre os seus. O beijo em segundos ganhou profundidade e, pouco depois, ele sentiu as coxas sendo erguidas, encaixando-se exatamente no ponto fulminante da paixão de Jeon. Não demorou muito e o corpo aqueceu, pronto para ser amado e usado por Jeongguk da forma como ele desejasse.
— Você quer? – Jeon indagou, os lábios buscando o pescoço e, em seguida, o peito de Jimin. – De manhã? – brincou. – Está se tornando insaciável e matando seu pobre marido velhote, Jimin – lambeu os lábios antes de deixar que a umidade acariciasse os mamilos rosados do moreno.
Um gemido sensual como resposta fez Jeon suspirar, tentando conter o desesperado ardor que o tomava. Não importava o grau de paixão que Jimin mantinha, por experiência, ele sabia que precisava caprichar nas preliminares.
As mãos atrevidas seguraram o próprio mastro e ele o colocou no exato ponto que o uniria a Jimin. Brincou ali, a cabeça deslizando para cima e para baixo, fazendo com que o mais novo arqueasse o corpo contra si inúmeras vezes enquanto gemia seu nome.
Porém, um estrondo os paralisou. Com um salto, Jeon se sentou na cama, escondendo seu pênis ereto com as mãos enquanto Jimin se encolhia num canto, o lençol a cobrir sua nudez.
— Mãe! – Jeongguk ralhou, enrubescido. – Nunca ouviu falar em bater na porta?
Bae os olhou atentamente. Levou alguns segundos até perceber o que acontecia.
— Oh! – ela exclamou. – Quando terminarem podem descer? Estou esperando-os para servir o café da manhã.
Jeongguk a encarava, embasbacado.
— Mãe! – insistiu, apontando a porta com a cabeça.
— Já entendi! – ela quase gritou. – Não entendo porque tanta vergonha! Como se eu não fizesse sexo muito antes de você nascer!
Pouco depois a mulher saiu. Jeon voltou os olhos para Jimin e o encontrou com os olhos arregalados, o rosto vermelho e o corpo inteiro coberto pelo lençol, como se o tecido de algodão fosse um escudo protetor.
— Desculpe... – sussurrou. – Mas, depois dessa acho melhor descermos. – Assim que Jimin assentiu, Jeon adicionou. – Dá próxima vez me lembre de trancar a porta.
O riso cristalino como resposta fê-lo perceber que estava tudo bem.
***
—– Jung indagou em voz alta. – Com dez letras.
Yoongi encarou o amigo. O loiro mantinha uma revista de palavras cruzadas nas mãos, e a face aparentemente concentrada o fez sorrir.
— Por que fazer essas coisas? Você nunca gostou!
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Rendição (Jikook)
RomanceA Pedidos - Versão BTS Jeon Jeongguk é descoberto na infância por um caça talentos. Artista nato, ao lado dos amigos tornou-se um dos maiores ídolos do Oriente. Porém, o rapaz que era o sonho de todas as mulheres amava outro homem...