Alexander

157 32 34
                                    




Capítulo quentinho pra vocês!!! Boa Sexta .








Devon

Entrou em casa e sentiu o cheiro caloroso da refeição preparada pela amada.


Ela estava distraída mexendo na panela , cantando uma canção qualquer .A cena foi absorvida pelos olhos verdes com deleite,  correu a vista pelo quadril largo e sorriu . Se aproximou aos poucos e encheu o pescoço exposto de beijos molhados e calorosos .


Ela se esfregou em seu corpo causando uma excitação repentina :

- Você me deixa louco sabia ! - admitiu mordendo a orelha morena .


A negra sorriu indicando que ele fosse se arrumar para o jantar .
A contra gosto ele se afastou  sabendo que ela não o deixaria se divertir tão cedo.


A mesa falou o básico,  não comentou sobre o retorno de Alexander a agência e fingiu que tudo tinha ocorrido as mil maravilhas no emprego .

....

Areta

Sentia -se a mulher mais feliz do mundo,  o ruivo era o melhor marido que alguém poderia ter e sabia que a vida tinha lhe presenteado com um amor como aquele .


Percebeu que algo o afligia,  as vezes ele a olhava fixamente e parecia incomodado com certo pensamento. Daria tempo para que desabafa-se,  talvez quisesse refletir sozinho a cerca da situação.

No dia seguinte notou o mesmo semblante preocupado,  mas manteve-se quieta sem questiona-lo.


A faculdade repleta de novos alunos aquele ano , estava sendo incrível. Já tinha decorado quase todos os rostos .

A aula seguiu calma e tudo ia conforme o planejado,  ao fim dispensou os alunos e seguiu tranquila para casa .




Alexander

Estava a observar os movimentos de Aretha .

Tinha saído cedo da agência ,logo poderia colocar seus objetivos em prática.
Ela olhava para a universidade com orgulho, não era difícil notar o quanto gostava de lecionar.

Sorriu toda essa doçura o instigava , excitava , o deixava cedendo de tê-la para si.


No começo a intenção era somente vingança , entretanto , aqueles poucos momentos com ela ficaram vivos em sua mente o trazendo sentimentos novos .

A seguiu até em casa , e estranhou o fato do endereço não ser o mesmo .Deveria ser obra de Devon com certeza.

Assim que a viu sair do carro , fez o mesmo e seguiu em direção a mesma .


Os olhos dela se estreitaram ao reconhece-lo

- O que faz na minha casa ?- questionou incrédula.


- Sei que prometi me afastar , contudo não consigo evitar querer conversar contigo .- disse sorrindo enquanto analisava a feição confusa da dama .

- Como posso saber se mudou de fato ? – questionou duvidosa.

- Me deixe provar isso , podemos ser amigos pelo menos ..- sugeriu com medo da recusa .

- Devon não iria gostar!

- Ele não me perdoou ainda , nunca iria acreditar em mim .Acredito que seja pelo ciúmes entende.

Observou que a negra ficará em completo  dilema , mas a mesma optou por ser complacente:

- Tudo bem podemos manter uma amizade , contanto que não venha a minha casa , nem tente  nada a mais .- impôs seria .


- Como quiser vossa alteza ! – disse brincalhão arrancando uma risada da professora.

- Posso vê-la amanhã,  podemos tomar um café ou outra coisa ..-   propôs fazendo um olhar inocente .
Ela olhou para os lados meio em insegurança,  mas confirmou que sim .

Ele  vislumbrou com atenção,  percebendo que ela reparava em seu rosto .


Se aproximou para que sentisse seu cheiro,  e quase a tocou , mas desviou para pegar algo que ele mesmo havia jogado ao chão de propósito.

Sorriu vendo certa hesitação  no olhar dela .Pelo visto aquele desinteresse havia mexido com a negra ,  pois parecia ressentida com algo .

- Deixei cair as chaves do carro,  que cabeça a minha !- disse sorrindo em deleite ao ocorrido .

- Vou entrar , e melhor ir já está tarde ! - respondeu com seriedade .

- Tenha um bom fim de tarde ! Amanhã te espero do lado de fora da faculdade .- respondeu se afastando.


Areta

Deveria estar louca para acreditar naquele homem outra vez , porém ele nem sequer a tocará como pensou que varia .

Não entendeu por que estava cabisbaixa  com o fato , deveria ficar feliz por ele não demonstrar desejos e vontades,  porém sentia uma desconfortável sensação de decepção.


Pelo menos o homem havia sido sincero e realmente só cogitava uma amizade,  talvez a maldade estivesse em sua  própria mente concluiu incrédula .

Resolveu esquecer o acontecimento e seguiu seu dia .



Alexander chegou em casa rindo alto .Ela realmente tinha se convencido de sua amizade, viu a estranheza nos olhos castanhos quando não a tocará.

Deve ter pensando a ser ela a querer fazê-lo não ele .


Queria que pensa -se exatamente isso , a ser ela a imaginar as coisas , enquanto se incumbia  do papel de  amiguinho inocente  .


Precisava confundi-la , fazê-la baixar as guardas , confiar cegamente nele e acreditar ser ela a maldosa , errada ...

Ia se comportar como o menino mais puro e despojado de segundas intenções .
Até a hora certa de atacar aparecer  .

Teve vontade de agara-la ali no meio da rua , mas precisava se conter se quisese concluir o que tinha em mente .

Fechou os olhos lembrando dos poucos momentos que teve com ela , os beijos tímidos e os toques e carinhos fogosos .

Podia ter a mulher que deseja se mas queria exatamente aquela , como a vida era estranha .

Encheu o copo com vodka e sorriu satisfeito em pouco tempo chagaria onde queria ....



DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora