Capítulo Trinta e Dois

7.2K 790 299
                                    

Leonardo Monteiro

Uma semana depois...

Sinto algo molhado em meu rosto e faço uma careta, abrindo meus olhos em seguida. E então dou de cara com olhos grande azuis, um sorriso de dentinhos pequenos e baba caindo em minha bochecha. Gustavo ri ainda mais ao me ver de olhos abertos e solto um gemido ao que ele se mexe de forma muito alegre em cima do meu estômago e de bônus ganho alguns tapinhas em meu rosto.

Há forma melhor que essa para acordar? Pois eu digo... sim!

- Léu! - Ele diz feliz e isso me faz sorrir de forma automática.

- Bom dia, solzinho! Obrigado por me acordar. - Falo rindo e deixo um beijo em sua bochecha.

Coloco Gustavo ao meu lado na cama, percebendo que Jorge não está mais aqui. Me coloco sentado e passo minha mão em meu rosto, limpando o pequeno presente de Gus.

- Cadê o papai, solzinho? - Pergunto e Gustavo começa a engatinhar para fora da cama, o que me faz parar seus planos para ele não ir de cara ao chão. - Ok, você não vai me dizer. - Falo rindo.

Saio da cama com Gustavo em meus braços e ao sair do quarto, sinto o cheiro maravilhoso de bolo de milho. Gus massacra minha bochecha com seus dedinhos e isso me faz resmungar e rir o caminho todo até à cozinha, onde encontro Jorge arrumando a mesa do café. E vendo essa cena, me dou conta de que devo aprender a cozinhar apenas para levar um café na cama para o meu namorado, não é justo ele fazer tudo sempre.

- Bom dia, Sol! - Falo, chamando a atenção de Jorge, que sorri para mim.

- Bom dia, amor! - Ele responde e vem até nós, deixando um beijo em mim e Gustavo. - Gus te acordou, não foi? - Ele pergunta rindo e pega o filho no colo.

- Na Gu! - O pequeno diz emburrado e isso nos faz rir.

- Percebeu que isso é o que ele mais fala nessa semana? - Pergunto para Jorge, que assente. - Temos que ensinar palavras novas... Acho que deve funcionar, ou colocar alguns desenhos educativos. - Falo pensativo e sinto Jorge me olhando de uma maneira diferente. - Que foi? - Pergunto sem entender, mas ele nega.

- Nada não, são boas ideias... Vá lavar o rosto, amor. O café já está pronto. - Ele diz e concordo com um aceno.

Deixo um beijo nele e em Gustavo e volto para o quarto. Lavo meu rosto e escovo meus dentes, voltando para à cozinha em seguida. Tomamos café da manhã em um clima alegre, graças às peripécias de Gustavo e sendo sincero, sinto que estou tendo um momento em família com esses dois. Já faz uma semana que estou aqui com Jorge, estando com os dois todos os dias e confesso que esses, apesar do motivo de estar aqui, foram os melhores da minha vida.

- Jorge? - Chamo por ele, enquanto lavo a louça suja.

- Sim?

- Eu preciso ir em casa pegar algumas roupas, tudo bem? - Pergunto e me viro para ele enquanto seco minhas mãos em um pano de prato.

- Claro que sim, Léo. - Ele diz sorrindo e confesso que me apaixono ainda mais por ele quando sorri.

Jorge nasceu para ser feliz e ter um sorriso em seu rosto a todo momento. E eu sei que ele está feliz de verdade, o que automaticamente me deixa feliz também. Ele mudou bastante nos últimos meses, foi um processo de etapas que está valendo muito a pena.

- O que acha de jantar comigo? Um encontro? - Pergunto, tendo essa ideia de repente.

- Um encontro? Já passamos dessa fase, não? - Ele pergunta, parando de limpar a mesa com alguns farelos de comida.

Permita-se Amar - (Mpreg) | Spin-off Do Livro "Coração de Aço"Onde histórias criam vida. Descubra agora