⚜ Capítulo 57 ⚜

1.9K 171 103
                                    


Príncipe Lucas Williams, narrando.

"Defina felicidade.
Minha felicidade é definida
em Anabella Campbell.".
Príncipe Lucas Williams,
A plebeia coroada.

Assim que chegamos na entrada do palácio avistamos os meus avós, os plebeus, a nobreza, soldados de outros reinos, nossos soldados, os ministros e parlamentares. Todos ajudavam na reconstrução do palácio. Nós descemos do cavalo e nos deparamos com todos os sorrisos estampados em seus rostos ao perceberem que estávamos vivos e a salvos.

Eu seguro a mão da Ana, sorrimos um para o outro e caminhamos diante deles que se curvam, enquanto vamos passando. Apressamos nossos passos quando vemos os meus avós vindo em nosso direção.

- Seu filho está morto, vovô. - Eu o abraço com força, enquanto ele deixa uma lágrima cair.

- Foi melhor assim, Lucas. Não se arrependa de nada. Você salvou seu povo e sua amada. - Novamente nos abraçamos com mais força.

- Meu neto. - Vovó acaricia meu rosto. - Meu filho Ferdinand foi corrompido pelo ódio, por isso o perdi. Nunca deixe o ódio te corromper. - Seco suas lágrimas e a abraço para confortá-la.

- Eu sinto muito pela sua perda. - Ana abraça vovó por um tempo.

- Obrigada, querida. Fico feliz por Lucas ter encontrado o seu amor verdadeiro assim como seu avô. - Ana sorri. - Eu também odiei o avô do Lucas no começo. Teve ser um mal dos homens da família real. Ainda bem que não desistimos deles, não é? - Ana fica sem graça.

- Sim, majestade. Ainda bem que eles não desistiram de nós. - Elas dão risadas como se eu e meu avô não estivéssemos ali.

- Não precisa de tanta cerimônia, querida. Me chame de vovó. Agora você faz parte da nossa família. - Ela aperta as bochechas da Ana.

- Como desejar, vovó. - E se abraçam novamente.

- Primo! - Heitor aparece do nada.

- Meu irmão. - O abraço com força.

- Você disse irmão em voz alta. - Sussurrou em meus ouvidos.

- Estamos em família. - Murmurei. - Ana, vovô e vovó. Heitor é o meu irmão bastardo. Vamos manter isso em segredo para segurança dele e do trono. - Todos sorriem e abraçam Heitor surpresos e com discrição.

- Até que fim notícias boas. Bem vindo a família meu novo neto. - Murmurou, vovó.

- Como anda a reconstrução do reino? - Questionei a Heitor.

- Como pode ver, fizemos como ordenou. Retiramos os corpos ontem mesmo e fizemos um funeral digno para todos. Inclusive para a sua mãe que foi cremada. Depois começamos a retirar os entulhos. Agora estamos prontos para reconstrução. Todos estão ajudando e ainda contamos com a ajuda dos soldados dos demais reinos. - Observo meus súditos e todos que ajudam com dedicação.

- Vossa majestade. Eu fico feliz que esteja a salvo. Em nome dos seus súditos, desejo vida longa aos novos rei e rainha de Coralia
- Disse, Oséias ao chegar.

- Agradeço, Oséias. - Digo, enquanto ele se curva. - Ana venha comigo. - Ana segura a minha mão e subimos as escadas da porta do palácio. - Queridos, amigos. Assim devo chamá-los. Porque estão todos juntos pela reconstrução do palácio. Sinto orgulho de cada um de vocês, pois, não enxergo mais a desigualdade, soberba ou ódio. Eu vejo no olhar de vocês a esperança, a igualdade, a humildade, a tranquilidade, a felicidade e o amor. Quero agradecer a todos. Obrigada por lutarem contra a guerra e pela paz. - Me curvo diante de todos.

A Plebeia CoroadaOnde histórias criam vida. Descubra agora